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Com saldo positivo de R$ 288 milhões, Paraná tem em março terceiro superávit seguido

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O Paraná registrou em março superávit na balança comercial pelo terceiro mês consecutivo. Houve saldo positivo de US$ 288 milhões na diferença entre o volume exportado e importado em março, o que representa 50% de todo o acumulado de US$ 570 milhões na balança comercial paranaense nos três primeiros meses do ano.

O Estado exportou no terceiro mês o equivalente a US$ 2 bilhões. Já a soma das importações ficou pouco acima de US$ 1,7 bilhão. O superávit de março foi 13% maior do que o de fevereiro, quando o Paraná já havia fechado a balança comercial no azul em US$ 255 milhões. Os dados são do relatório mensal da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

O resultado em março coloca o Paraná como líder de exportações na Região Sul, responsável por 42% de todas as vendas para fora do país dos três estados juntos. No cenário nacional, o Paraná ficou em março na quinta colocação no ranking das exportações, atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso.

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No acumulado de janeiro a março, o Estado soma US$ 5,1 bilhões em produtos exportados – alta de 12% em comparação ao mesmo período de 2022. Já as importações na soma dos três primeiros meses fecharam em US$ 4,5 bilhões, representando queda de 3,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, colaborando assim para o superávit.

MERCADOS – O Paraná exportou mercadorias e serviços para 175 países em março. Cerca de 43% de toda a produção enviada ao exterior foi concentrada em cinco países: China (21%), Argentina(9%), Estados Unidos (6%), México (4%) e Japão. (3%).

No acumulado do ano, a China também é o principal destino das exportações do Estado. De janeiro a março, o gigante asiático comprou US$ 779 milhões de produtos e serviços paranaenses. A Argentina movimentou US$ 387 milhões no trimestre, uma alta de 47% nas vendas. Os Estados Unidos compraram US$ 341 milhões do Paraná até aqui, crescimento de 17%. Japão e México também tiveram crescimento expressivo nas compras.

Enquanto que o país asiático adquiriu US$ 238 milhões, em um aumento de 173%, o mercado mexicano adquiriu US$ 221 milhões nos três primeiros meses, crescimento de 39%.

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As importações, por sua vez, foram feitas de 107 países. A China também foi o país que mais vendeu ao Paraná em março, representando 18% do total vendido. Na sequência vêm Estados Unidos (11%), Rússia (10%), Argentina (9%) e Alemanha (6%).

PRODUTOS  Soja segue sendo o produto mais exportado pelo Paraná. A commodity representou 28% do total exportado pelo Estado em março. Na sequência, os líderes de exportações foram carnes (20%), material de transporte (9%), madeira (6%) e cereais (5%). Esses cinco itens somados representaram 69% de tudo o que foi vendido para fora do país pelo Paraná mês passado.

Já na avaliação mensal por atividade da indústria de transformação, o setor alimentício liderou as exportações em março, com 37% do total vendido. Na sequência vieram a indústria automotiva, com 10%, a de celulose e papel com 8%, e de máquinas e equipamentos com 4%.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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