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Com proteção a indígenas, Paraná inicia nova campanha de vacinação contra a Covid-19

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A campanha de vacinação bivalente contra a Covid-19 no Paraná foi aberta oficialmente nesta segunda-feira (27), na Aldeia Indígena Campina, localizada no município de Mangueirinha, região Sudoeste do Estado. As primeiras doses bivalentes da fabricante Pfizer foram direcionadas aos 887 indígenas maiores de 12 anos moradores da comunidade. De acordo com estimativa populacional do governo federal, outros 23.022 indígenas paranaenses devem receber o imunizante. 

A ação foi realizada pela Secretaria de Estado da Saude (Sesa), em parceria com o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) – Litoral Sul e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR), no Colégio Indígena Kókoj Ty Han, onde 232 crianças e adolescentes frequentam a educação básica e os ensinos fundamental e médio.

As pessoas selecionadas para dar início a esta nova etapa fazem parte de um dos grupos prioritários indicados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Essa fase ainda engloba pessoas acima de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILP), pacientes imunocomprometidos e comunidades ribeirinhas e quilombolas.

O lançamento da campanha 2023 ocorreu na maioria dos estados do País simultaneamente e faz parte do Movimento Nacional pela Vacinação, que prevê ações para ampliar as coberturas, não somente contra a Covid-19, mas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Cristian Ricardo Carneiro, 32 anos, vice-cacique da aldeia, foi o primeiro indígena a receber a nova dose, aplicada pelo secretário de Estado da Saúde, César Neves, que é médico. Ele estava com o esquema vacinal primário completo, com as duas doses das vacinas monovalentes contra a Covid-19, além das doses complementares de reforço para a proteção contra a doença. 

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“Tivemos vários casos na aldeia, mas nenhuma morte, graças à vacina. Ela é muito importante. Temos a imunidade mais baixa contra esses novos vírus e por isso essa prioridade pode salvar nossas vidas”, comemorou. 

Chauani Capanema, estudante de 12 anos do colégio, também recebeu a vacina. Ela não contraiu a doença durante a pandemia. “Acho importante receber essa dose. Já recebi outras anteriormente. É bom porque me protege e também protege os meus colegas de escola”, disse 

Alcides Rodrigues da Silva, de 63 anos, professor da língua Kaigang, está na quinta dose. “Para nós, que já estamos em uma idade mais avançada, é bom para se previnir. Como vamos orientar os alunos a se vacinar se nós não cumprimos isso? Vacinação é um ato coletivo”, completou o professor. 

NOVO ATO – Em novembro do ano passado, a Anvisa aprovou a vacina bivalente para o uso contra a doença. Em fevereiro, as doses começaram a chegar aos estados e, até ao momento, o Paraná recebeu 291.600 doses. A maior parte deste quantitativo foi descentralizada na última quinta-feira (23) para as 22 Regionais de Saúde.

O secretário César Neves falou sobre mais este avanço no enfrentamento ao coronavírus com o imunizante bivalente, que conta com cepas atualizadas, incluindo contra a variante Ômicron, ampliando a proteção.

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“Essa vacinação simbólica marca o momento de incentivar todos os paranaenses a se vacinarem novamente. Esse grupo está iniciando a nova fase, mas todos devem seguir este exemplo e replicar em todos os locais. Nessa comunidade indígena todos se vacinaram contra a Covid-19 e não houve óbitos, isso mostra a importância desse ato”, disse. 

O presidente do Cosems-PR, Ivoliciano Leonarchik, acompanhou a iniciativa e salientou a importância das ações coletivas em prol da vacinação em todos os municípios paranaenses. “Atingir os indicadores vacinais ideais é um desafio, mas com engajamento vamos chegar lá novamente”, complementou. 

CRONOGRAMA – Outras quatro fases devem completar o cronograma para o reforço da vacinação contra a Covid-19. A segunda etapa está prevista a partir de março e engloba pessoas de 60 a 69 anos. A terceira abrange gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já a quinta fase será voltada para a vacinação de pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade e funcionários do sistema prisional.

PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento Eduardo Caceres e Adir Veloso, representantes da DSEI e Funai, respectivamente;  a diretora de Vigilância e Atenção em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes; a diretora da Regional de Saúde de Pato Branco, Márcia Fernandes de Carvalho; o presidente da Câmara de Vereadores de Mangueirinha, Vanderlei Dorini; além de profissionais da saúde, professores e moradores da região.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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