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Com programas socioambientais em andamento, Copel reforça foco em sustentabilidade

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Maior empresa do Paraná e um dos principais grupos de energia do País, a Copel publicou o Relato Integrado 2022, que traz um balanço de seus ativos e a visão da companhia para os próximos anos de atuação, com destaque para a indução do desenvolvimento socioeconômico e regional e a sustentabilidade.

Entre as metas estabelecidas para cumprimento até o fim desta década, destacam-se também o aumento da geração de energias renováveis, a troca de metade de seus veículos por modelos elétricos e a modernização das redes e do sistema de atendimento ao cliente.

Atualmente, 93,8% do potencial de geração das usinas da Copel têm origem em fontes renováveis. A empresa trabalha para alcançar os 100% até 2030, com crescimento de empreendimentos com fontes de menor impacto ambiental, baseadas em geração de energia a partir dos ventos e do sol.

A tendência é importante no cuidado com o meio ambiente, porque reduz as emissões de gases do efeito estufa. Aliada à geração de energia limpa, está a preservação de 25 mil hectares de florestas em áreas de preservação permanente, terrenos na Serra do Mar paranaense e Unidades de Conservação Ambiental já instituídas por lei ou planejadas. Nas áreas urbanas, de acordo com o Relato Integrado, só em 2022 a Copel forneceu 5.750 mudas de árvores para 17 municípios.

O exemplo é praticado também dentro de casa: ainda de acordo com o documento, desde 2017, ações internas alcançaram 27% de redução do consumo de energia elétrica nas instalações próprias e 39% de queda nas emissões de gases do efeito estufa pelos carros da empresa. As metas de reuso e reciclagem de materiais também têm sido atingidas, com índices de 83% nas operações de geração e transmissão, e de 90% nas operações na área de distribuição de energia.

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DESENVOLVIMENTO SOCIAL – Outra questão exposta no Relato Integrado da Copel diz respeito aos programas dedicados ao desenvolvimento socioeconômico das comunidades atendidas. Uma das iniciativas mais expressivas neste sentido é o Programa Energia Solidária – mantido pelo Governo do Estado e operacionalizado pela Copel – que garante acesso gratuito à energia elétrica para famílias de baixa renda. No último mês, foram 390 mil famílias beneficiadas, ou cerca de 1,5 milhão de paranaenses.

Também é elencado como fundamental no fortalecimento da economia e geração de renda o programa Paraná Trifásico, que já atingiu metade das obras previstas, reduzindo em 13% os desligamentos no campo. Os investimentos trazem maior eficiência energética para o cliente e redução de perdas de energia durante a distribuição, sendo prevista a construção de 25.000 quilômetros de redes até 2025.

Ainda na linha de melhoria na eficiência da distribuição de energia, há a expectativa de implantação de medidores inteligentes para atender até 30% dos 5 milhões de clientes da Copel até 2024, possibilitando maior capacidade do consumidor gerenciar seu consumo.

A modernização das redes elétricas também contribui com o meio ambiente, já que reduz a necessidade de deslocamento a campo para identificar falhas durante desligamentos e para a realização de serviços comerciais como a leitura do consumo e a entrega das contas de luz, que podem ser enviadas por de e-mail.

O programa de voluntariado corporativo da Copel, EletriCidadania, é mais um destaque no âmbito da responsabilidade social. Em 2022, foram 1.648 horas de trabalho voluntário por parte dos funcionários da empresa, em projetos de educação para o uso consciente e seguro da energia elétrica, e de integração social de migrantes e refugiados, entre outros. Para estes estrangeiros, uma cartilha publicada em seis idiomas informa sobre o acesso a programas sociais e serviços básicos de energia.

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INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE – Algo que o relatório recém-publicado deixa claro é que a vocação da Copel para a inovação será, cada vez mais, usada em favor da sustentabilidade. Além das formas já conhecidas para o desenvolvimento de produtos e serviços, como os projetos de Pesquisa e Desenvolvimento – que absorveram R$ 94,8 milhões em 2022 –, a empresa tem criado outros mecanismos para dinamizar os processos disruptivos em seus negócios.

Como exemplos, a Copel estruturou um fundo de capital de R$ 150 milhões para financiar novas soluções em áreas como energia renovável e redes inteligentes, e segue com a realização do Programa Copel Volt, responsável pela aproximação com startups que possam atender o mercado de energia. Em 2022 também foi realizada a primeira edição de uma maratona de inovação ao estilo Hackathon, aberta a estudantes universitários.

MELHOR DO BRASIL – As práticas sociais, ambientais e de governança fizeram a diferença na avaliação que deu à Copel o título de melhor empresa de energia elétrica do Brasil em 2022, em uma premiação promovida pelo jornal Valor Econômico. Os negócios da Companhia também receberam reconhecimentos pela excelência em seus processos e gestão, com destaque para a Copel Distribuição, que figura entre as melhores distribuidoras do Brasil e da América Latina nos últimos cinco anos.

Esses diferenciais ajudam a manter a Copel nas carteiras da bolsa de valores de São Paulo: Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), por 17 anos, no Índice Carbono Eficiente (ICO2 B3) e no Índice Great Place to Work (IGPTW). Além da B3, a Copel tem ações negociadas nas bolsas de valores de Nova York e Madri.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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