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Com Piso Único e cofinanciamento, Paraná fortalece políticas de assistência social

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O Paraná fortalece cada vez mais sua posição no País quando se trata de política da assistência social. Duas iniciativas foram essenciais para as melhorias nesta área em 2024. Uma delas foi a implantação do Piso Único da Assistência Social, que unifica os recursos destinados aos municípios para a execução dos serviços, programas, projetos e benefícios na área. 

A outra foi a ampliação do cofinanciamento aos municípios. Hoje, o Paraná é um dos únicos estados que cofinancia 100% dos municípios paranaenses para os serviços da assistência social. O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), liberou cerca de R$ 57 milhões para as prefeituras, um aumento de 25% em relação ao ano anterior.  

Os investimentos refletem no reposicionamento do Estado no Índice de Desenvolvimento dos Centros de Referência de Assistência Social (IDCRAS), ranking em que passou a figurar em 5º lugar nacional. Essa colocação tem como base os dados oficiais de 2023 publicados anualmente pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e se referem à eficiência dos serviços prestados pelos Cras, sua estrutura física e o número de profissionais que atendem a população.

De acordo com a Sedef, o resultado do Paraná em 2024 é o melhor alcançado pelo Estado desde 2019. “Além disso, pela primeira vez, a melhora neste índice faz parte das metas do Plano Plurianual do Paraná 2024/2027, o que ratifica o nosso compromisso com a qualidade dos serviços prestados nesta área”, afirma o secretário Rogério Carboni. “As ações do Governo do Estado elevam o Paraná a modelo nacional em fortalecimento da política assistencial”.

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Na régua de avaliação de 1 a 5, o Paraná alcançou a nota de 3,65, liderando nas regiões Sul e Sudeste. O Estado está entre os primeiros junto com Ceará, na primeira posição, Rio Grande do Norte, Piauí e Mato Grosso, na sequência.“Estamos dando um novo olhar para a assistência social, buscando quebrar os preconceitos sobre a área e mostrar que é por ela que as pessoas têm suas vidas melhoradas, transformadas”, enfatiza. 

ESTRUTURAS – Em julho de 2024 foi feito o repasse de recursos para a construção de 17 Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e quatro Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) em 21 municípios. Os novos espaços recebem investimento de R$ 25 milhões, por meio da Sedef e do Conselho Estadual de Assistência Social, e têm como objetivo garantir o acesso da população aos serviços socioassistenciais.

Nos CRAS são ofertadas ações de prevenção a situações de risco, como a busca de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Já os Creas oferecem apoio especializado para indivíduos e famílias que vivenciam violações de direitos. 

Além da construção de novas unidades, mais R$ 5,4 milhões foram disponibilizados para a compra de equipamentos que garantam melhores condições de trabalho aos técnicos, como ar-condicionado, computadores, mobiliário e outros itens. Os municípios contemplados com os novos Cras e Creas receberão, ainda, mais R$ 3,7 milhões também para o mobiliário dos espaços. 

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PARCERIAS COM MUNICÍPIOS – Além disso, o Governo do Paraná, em parceria com o Conselho Estadual da Assistência Social (CEAS), realiza repasses pontuais aos municípios. São exemplos o Incentivo Vidas Aquecidas, que destinou R$ 4,1 milhões para 47 cidades, e o Incentivo Verão, com a disponibilização de R$ 1,2 milhão para as sete cidades do Litoral. Ambos se destinam ao acolhimento de pessoas em situação de rua – o Incentivo Verão é único no Brasil. 

O apoio à Organizações da Sociedade Civil também foi valorizado neste ano. Em agosto de 2024, foi confirmado o repasse de R$ 8,2 milhões para o Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo para atendimento a 116 pessoas com múltiplas deficiências e em situação de vulnerabilidade social, acolhidas pela instituição. O recurso foi liberado por meio do Fundo da Assistência Social. 

Entre 2023 e 2024, o Governo do Estado liberou, ainda, R$ 360,7 milhões para instituições da Sociedade Civil que atuam em assistência social. “Essa é uma visão do nosso governo, de apoiar entidades sérias e respeitadas como é o caso do Pequeno Cotolengo. Fazer essa parceria, investindo recursos do Estado, é uma maneira de ajudar para que elas tenham a infraestrutura necessária, mantendo e até mesmo ampliando os atendimentos”, afirmou.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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