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Com pianista prodígio e maestro convidado, Orquestra apresenta dois clássicos neste domingo

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A Orquestra Sinfônica do Paraná se apresenta neste domingo (13), às 10h30, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) com regência de José Soares e participação do pianista Estefan Iatcekiw. No programa, obras dos compositores Sergei Prokofiev e Robert Schumann. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro Guaíra e pelo site DeuBalada.com.

Na primeira parte do concerto será interpretado o “Concerto nº 2 para Piano”, de Sergei Prokofiev, uma peça de grande complexidade técnica, repleta de contrastes entre passagens líricas e momentos de intenso virtuosismo. A obra será executada por Estefan Iatcekiw, pianista curitibano de apenas 20 anos que vem se destacando internacionalmente.

Na segunda parte do programa, a Orquestra vai apresentar a “Sinfonia nº 3 Renana”, do compositor alemão Robert Schumann. Inspirada nas paisagens e na grandiosidade do Rio Reno, a obra expressa tanto a festividade quanto a contemplação, com momentos de brilho orquestral e profundidade emocional.

SOLISTA – Estefan Iatcekiw iniciou seus estudos aos 5 anos de idade e, aos 9, passou a ser orientado pela pianista russa Olga Kiun. Em 2019, foi aceito na prestigiada classe do professor Sergey Kuznetsov, no Conservatório Tchaikovsky de Moscou (Rússia), tornando-se o aluno mais jovem da história da instituição, fundada em 1866.

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Desde então, vem se apresentando como solista em importantes salas de concerto no Brasil e no Exterior. Em 2023, lançou seu primeiro álbum solo, Destiny, dedicado às sonatas de Sergei Rachmaninov, após vencer o Concurso Internacional Rachmaninov, em Moscou, em 2022.

MAESTRO – A regência será do maestro convidado José Soares, que atualmente ocupa o cargo de regente associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Vencedor do 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (Japão), em 2021, Soares conquistou tanto o prêmio do júri quanto o do público.

Ao longo de sua carreira, o maestro paulista já conduziu importantes orquestras brasileiras, como a Osesp, a própria Orquestra Sinfônica do Paraná (inclusive em parceria com o Balé Teatro Guaíra), a Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e a Orquestra de Câmara de Curitiba. No Exterior, regeu formações como a NHK Symphony Orchestra, a New Japan Philharmonic, a Filarmônica de Nagoya e a MÁV Symphony, de Budapeste.

40 ANOS – A Orquestra Sinfônica do Paraná comemora quatro décadas de história no dia 28 de maio de 2025, data que também marca o início de uma série de apresentações dos concertos de aniversário no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. As apresentações especiais, sob a regência do maestro titular e diretor musical Roberto Tibiriçá, serão realizadas nos dias 28 e 29 de maio e 1º de junho, com destaque para a “Sinfonia nº 2” de Gustav Mahler, conhecida como Sinfonia da Ressurreição.

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Além dos concertos, a OSP celebrará o aniversário com o lançamento de um documentário especial que resgata os momentos mais marcantes de sua trajetória. Dividido em quatro capítulos, no formato de websérie, o material será disponibilizado no YouTube do Instituto de Apoio à Orquestra Sinfônica do Paraná (IAOSP) e do Teatro Guaíra.

Fundada em 28 de maio de 1985, a OSP é a primeira e maior orquestra pública do Estado do Paraná. Com mais de 1.000 apresentações em seu histórico, já colaborou com diversos corpos artísticos do Teatro Guaíra em montagens de balés como “O Quebra-Nozes” e “O Lago dos Cisnes”, além de óperas como “Tosca”, “Carmen” e “Aída”. Seu repertório abrange aproximadamente 900 obras de 250 compositores, consolidando-se como uma das principais instituições culturais do país.

Serviço:

Orquestra Sinfônica do Paraná com convidados

Data: domingo, 13 de abril

Horário: 10h30

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo, 175 – Centro

Ingressos: DeuBalada.com

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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