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Com participação de mais de 300 produtores, IDR-Paraná promove o 4º Torneio de Silagem

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Organizado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), o 4º torneio de silagem reuniu mais de 300 pessoas em Coronel Vivida, região Sudoeste do Paraná. Além da premiação, o evento contou com análise sobre a qualidade da silagem da região no último ano e orientações sobre como reduzir perdas durante o processo.

O torneio contou com a parceria da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, Associação Palmas Leite e a Prefeitura Municipal, e analisou 152 amostras de silagem. Na avaliação foi levado em conta variáveis de composição, como amido, matéria seca, fibra, proteína, a peneira que revela a nota de corte e a compactação do silo. Para cada variável foi lançada uma nota que, somadas, selecionou os dez primeiros colocados desta edição.

Para Guilherme Koerich, zootecnista do IDR-Paraná de Pato Branco, o que favoreceu para os primeiros colocados obterem as melhores notas foi a atenção dada pelo produtor a todas as etapas necessárias para a silagem. “Os premiados tiveram grande destaque, desde o cuidado com o momento de corte, com a regulagem do equipamento para um melhor processamento da silagem até o processo de compactação”, afirma.

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Ainda segundo Guilherme, os vencedores adubaram a lavoura cerca de 20% a mais do que a média geral. Essa ação influenciou diretamente a qualidade do produto. “Não foi uma questão de sorte, mas sim de dedicação”, ressalta.

Os primeiros colocados neste ano foram Rosicleia Balzan Brack (Coronel Vivida), Charles Konzen (Mangueirinha), João Denardin (Mangueirinha), Helivelton Polesi (Palmas), Sérgio dos Santos (Palmas), Edimar Badia (Vitorino), Maria Ivonete do Amaral (Honório Serpa), Alexandro Martini (Palmas), Lucas Kurpel (Chopinzinho) e Jones Fernando Gai (Vitorino).

Além da premiação, houve uma palestra de Guilherme Koerich para apresentar o resultado da análise anual da silagem na região. O panorama geral indicou um produto com menor teor de amido dos últimos três anos, o que gerou uma silagem muito mais fibrosa e menos energética. Esta situação foi ocasionada pelas adversidades climáticas do ano que passou. A questão do clima prejudicou também o ponto de corte da lavoura de milho para a silagem.

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Outros pontos discutidos durante a palestra foram a qualidade da compactação do silo, que pode ser melhorada, e a análise do corte para que o grão seja processado com mais qualidade.

CONSERVAÇÃO – O projeto Qualidade da Silagem é uma das frentes de trabalho dos extensionistas, já que a conservação de volumosos é uma estratégia para oferecer alimento aos rebanhos de gado de corte e leite ao longo do ano. A silagem está presente em quase todas as propriedades da região Sul do Brasil. Porém, os técnicos afirmam ainda que o alimento apresenta variações na sua composição em função do híbrido de milho cultivado, dos manejos culturais e procedimentos durante o processo de ensilagem. Os extensionistas lembram que o conhecimento da composição bromatológica da silagem de milho utilizada na alimentação do rebanho é fundamental para o correto ajuste da dieta no dia a dia, evitando desperdícios na propriedade. 

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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