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Com obra icônica no túnel, MON inaugura segunda fase da exposição “Extravagâncias”

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A exposição “Extravagâncias”, da artista Joana Vasconcelos, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer, entra em uma segunda fase, com novas obras. Uma das novidades é a grandiosa e inédita “Cortina do Sonho”, com mais de 47 metros de comprimento, que ocupa o icônico túnel do MON.

O público também poderá ver a partir de agora a obra interativa “Tè Danzante”, uma enorme escultura-árvore em ferro forjado, no formato de um bule de chá, que passa a integrar o projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON”, na área externa do Museu.

“Extravagâncias” é a maior exposição individual da artista no Brasil e uma das mais grandiosas já realizadas pelo MON. A curadoria é assinada por Marc Pottier. Além das novas obras, a mostra ocupa o Olho e diversos espaços singulares abaixo dele, andares da torre e a principal rampa interna do Museu.

CORTINA DO SONHO – Pela primeira vez utilizado como espaço expositivo, o túnel projetado por Oscar Niemeyer recebe a obra pensada pela artista Joana Vasconcelos especialmente para o local.

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Intervenção site-specific temporariamente instalada como complemento à exposição “Extravagâncias”, a obra apresenta-se como um véu de componentes têxteis, cor e luz. Do teto descem 42 módulos em forma de gota de alturas variáveis, sendo as de maiores dimensões com dois metros e meio de altura por 50 centímetros de largura, unidos por uma estrutura suspensa com 47 metros de extensão.

Obra desenvolvida em colaboração com a Dior, a partir de tecidos com motivos florais cedidos pela casa de moda francesa, emprega ainda iluminação LED, elementos diversos de passamanaria, adereços vários e crochê de lã feito à mão.

TÈ DANZANTE – Esta enorme escultura-árvore em ferro forjado, no formato de um bule de chá, assinada pela artista portuguesa Joana Vasconcelos, integra a nova edição do MON sem Paredes.

A obra convida o público a interagir, permitindo entrar e observar de perto o seu interior. Mais do que isso, desperta a curiosidade do visitante para conhecer, do lado de dentro do Museu, a maior exposição individual da artista no Brasil, com obras monumentais. É uma imersão em seu colorido e criativo mundo mágico, que já ocupa vários espaços do Museu.

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EXTRAVAGÂNCIAS – Inaugurada em novembro de 2023, “Extravagâncias” tem como destaque a obra “Valquíria Miss Dior”, internacionalmente famosa, instalada no mais nobre espaço expositivo do Museu, o Olho. Com grandes dimensões (aproximadamente 7 metros de altura e mais de 20 metros de comprimento), a obra mistura crochê de lã feito à mão, tecidos e poliéster, suspensa em cabos de aço, numa peça única.

Outro destaque é a “Valquíria Matarazzo”, que recepciona o público, instalada sobre a rampa principal de acesso ao Museu, na entrada de visitantes, local nunca antes utilizado como espaço expositivo.

O trabalho da artista também ocupa os andares da torre e espaços Araucária, onde o público vê obras como “Pantelmina”, “Big Booby”, maquetes dos icônicos “Solitário”, “Castiçais”, “Gateway”, “Bolo de Noiva”, “Máscara” e “Sapato”, além de diversos painéis.

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Escultura-árvore em ferro forjado, no formato de um bule de chá, integra a nova edição do MON sem Paredes. Foto: Marcello Kawase/MON

ARTISTA – Joana Vasconcelos tem uma trajetória profissional de aproximadamente 30 anos que abarca uma enorme variedade de técnicas. Reconhecida pelas suas esculturas monumentais e instalações imersivas, descontextualiza objetos do cotidiano e atualiza o conceito de artes e ofícios para o século XXI, estabelecendo um diálogo entre a esfera privada e o espaço público, a herança popular e a alta cultura. Com humor e ironia, questiona o estatuto da mulher, a sociedade de consumo e a identidade coletiva.

A aclamação internacional teve início em 2005, com “A Noiva”, na primeira Bienal de Veneza curada por mulheres. Foi a mais jovem artista e primeira mulher a expor no Palácio de Versalhes. Em 2012, a sua exposição foi a mais visitada na França em 50 anos, com um público recorde de 1,6 milhão de pessoas.

Em 2018, Joana Vasconcelos tornou-se a primeira artista portuguesa a ter uma individual no Guggenheim de Bilbao, a quarta melhor daquele ano no ranking do The Art Newspaper e a terceira mais visitada da história do museu. Atualmente, em 2023, ela concretizou a honra de expor nas Galerias Uffizi e no Palácio Pitti, em Florença, ao lado de mestres clássicos como Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Caravaggio e Botticelli.

Com obras de arte e exposições em quatro continentes, a artista foi agraciada com mais de 30 prêmios. Em 2009, recebeu o grau de Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique pela Presidência da República Portuguesa e, em 2022, tornou-se Oficial da Ordem das Artes e Letras pelo Ministério da Cultura Francês.

Desde 2006, mantém o Atelier Joana Vasconcelos, com mais de 50 funcionários. Em 2012 criou a Fundação Joana Vasconcelos para conceder bolsas de estudo, apoiar causas sociais e promover a arte para todos.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:

Segunda fase – “Extravagâncias”, de Joana Vasconcelos

Olho, rampa, torre, túnel, área externa e espaço Araucária

www.museuoscarniemeyer.org.br

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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