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Com mobilização do Estado e municípios, Paraná registra 125 mil doses aplicadas no “Dia D”

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta segunda-feira (23) o balanço parcial do Dia D da Campanha de Multivacinação, realizado no sábado (21), em todo o Paraná. Contando com apoio do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems), a ação aconteceu de maneira simultânea nos 399 municípios e somou 125.003 doses aplicadas ao longo do dia, superando a meta estipulada de 80 mil.

A maior parte deste montante refere-se a vacinas de rotina (66.713), seguida dos imunizantes contra Covid-19 (29.345) e Influenza (28.945).

“Este resultado é muito assertivo, é resultado do nosso chamamento e demonstra a confiança do paranaense na ciência e na vacinação. O Paraná deu um grande exemplo durante o Dia D e devemos reforçar cada vez mais a importância dos imunizantes para garantir a saúde coletiva”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Com o resultado do Dia D, o Paraná já superou a meta final da campanha, que era de 200 mil aplicações. Iniciada no dia 14 deste mês, a ação soma 243.372 doses aplicadas e irá se estender até o próximo sábado (28).

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As vacinas disponibilizadas são de Hepatite B, Pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral de Poliomielite (VOP), Pneumocócica 10 Valente, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Tríplice Viral (SCR), Varicela, Hepatite A, Febre Amarela, Rota Vírus, HPV, DTP, Covid-19 e Influenza.

ESTRUTURA – Para o Dia D, o Estado mobilizou, juntamente às secretarias municipais de saúde, cerca de 12 mil profissionais, distribuídos em aproximadamente 1,2 mil postos de vacinação, facilitando o acesso do cidadão à atualização da carteirinha vacinal.

“Temos uma estrutura que é referência nacional para a distribuição de imunizantes, para garantir doses a todos que tomarem a decisão de se vacinar. Por isso, reforçamos nosso apelo para que os paranaenses compareçam ao posto de vacinação mais próximo e assegurem sua proteção”, concluiu o secretário.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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