PARANÁ
Com mais variedade e mais refeições, segurança alimentar dos alunos foi prioridade em 2022
Publicado em
26 de dezembro de 2022por
Itajuba Tadeu“Saco vazio não para em pé”. Em 2022, essa famosa expressão foi levada ao pé da letra pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) e se transformou em “boa alimentação é fundamental para um bom aprendizado”.
O investimento na merenda escolar saltou de R$ 135 milhões em 2019 para R$ 465 milhões neste ano, ou seja, o valor mais que triplicou no período. Isso aconteceu a partir de diferentes ações, desde o aprimoramento no cardápio até o aumento no número de refeições.
Ao ser um dos primeiros estados do Brasil a retomar as aulas presenciais, ainda no primeiro semestre de 2021, profissionais da rede estadual de ensino identificaram casos de estudantes com fome ou insuficiência alimentar, e passaram a agir para garantir que alunos e alunas tivessem condições dignas para se concentrarem mais nas aulas.
Essas ações individualizadas de acolhimento foram fundamentais até que o Estado expandisse um projeto-piloto criado ainda antes da pandemia, o Mais Merenda. Em junho deste ano, o programa que fornece três refeições por turno, acrescentando um lanche na entrada e outro na saída, além da refeição completa tradicional já oferecida no intervalo, foi levado a todas as mais de 2,1 mil escolas da rede estadual.
“Isso vale para os alunos da manhã, da tarde e do noturno. Todos os alunos em todas as escolas do Paraná contam com três refeições. É o aluno com a sua segurança alimentar garantida para o aprendizado acontecer muito melhor”, diz o secretário Renato Feder.
Esse lanche na chegada ou saída pode ser composto por pães, bolos, bolachas, chás, sucos, achocolatados ou bebidas lácteas, além de frutas. Já a merenda servida nos intervalos das aulas é a chamada refeição completa, com arroz, feijão, carne, vegetais e outras opções e guarnições, dependendo do dia.
Em fevereiro de 2020, o programa Mais Merenda havia sido iniciado em cinco Núcleos Regionais de Educação (NREs): Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul, Ivaiporã e Pitanga, mas foi interrompido pela pandemia. Com o retorno das aulas presenciais em 2021, o projeto-piloto foi retomado nos mesmos NREs, atendendo 209 escolas estaduais e aproximadamente 62 mil estudantes à época, antes de sua expansão.
Para oferecer as três refeições, além do aumento no repasse de alguns produtos da merenda através da Fundepar (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional), está sendo destinado um recurso extra diretamente às escolas, que são responsáveis pela compra de mais itens, fortalecendo o comércio local.
“Se a criança não está bem alimentada, não adianta de nada a gente dar a melhor aula do mundo, que ela não vai conseguir desenvolver. O comportamento do aluno bem alimentado é outro. Observamos que foi gritante a diferença”, afirma a diretora do Colégio Estadual Iara Bergmann (de Curitiba), Anelita Miqueletto.
MAIS PROTEÍNA NO CARDÁPIO – Outra importante mudança desde o primeiro semestre deste ano foi o aumento dos tipos de carne ofertada aos colégios pela Fundepar, ampliando a quantidade e as opções de proteínas (cerca de 15) que compõem o cardápio, incluindo diferentes cortes de carne bovina (em cubos, moída, steak), frango em tiras, coxa e sobrecoxa, filé de peito (sassami), cortes suínos (lombo, mignon), linguiças, filés de tilápia e empanados de aves e peixes, por exemplo. Anteriormente, eram cerca de cinco tipos de carne compradas ao longo do ano.
Em média, a presença da carne na merenda escolar saltou de um para três dias por semana. Além das carnes, a proteína está presente na alimentação em ovos, leite e derivados, como a manteiga, outra novidade neste ano.
Para auxiliar no preparo da merenda, a equipe de nutricionistas da Fundepar envia periodicamente sugestões de cardápios e fichas técnicas das carnes para as escolas, para que os produtos sejam servidos de acordo com o planejamento.
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KITS NA PANDEMIA – Antes das melhorias de cardápio e aumento de refeições, quando todos os colégios estavam fechados devido à pandemia, o Estado distribuiu alimentos para as famílias de maior vulnerabilidade social. Em 2020, por exemplo, entre fim de março e dezembro, 40 mil toneladas foram entregues quinzenalmente nos kits formados principalmente por itens não perecíveis e produtos provenientes de agricultura familiar. No geral, com o primeiro mês de aula nas instituições e a merenda distribuída, foram R$ 212 milhões na compra de alimentos.
Em 2021, com algumas mudanças pontuais, o governo seguiu distribuindo parte da merenda, mas já de olho no retorno dos estudantes às aulas presenciais, que começou de forma gradual em maio. Com o foco de volta às escolas e o retorno completo ao fim de setembro, o investimento chegou a R$ 296 milhões.
Fonte: Governo do Paraná
PARANÁ
Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral
Published
6 minutos agoon
2 de abril de 2025By

Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.
“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.
A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.
O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.
O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.
O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.
SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.
Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.
CURSOS E OFICINAS – Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.
As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.
Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.
Fonte: Governo PR

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