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Com mais de 5 mil participantes, encerra a 1ª etapa dos Jogos de Aventura e Natureza

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Com mais de 40 modalidades e 5 mil participantes, terminou neste domingo (2) a primeira etapa dos Jogos de Aventura e Natureza (JAN) em 2024, que atendeu Curitiba e Região Metropolitana, entre 17 de maio e 2 de junho. Haverá mais duas etapas ao longo do ano.

A maioria das competições e atividades aconteceram no feriado, entre quinta-feira e domingo, com a principal base estabelecida no Parque Barigui, onde foram realizados torneios de Vôlei de Praia, BMX, Cross Games, Orientação e Patinação, além do Festival da Família, com shows musicais, aulas de dança, tirolesa, balão, parede de escalada, brinquedos infláveis e oficinas esportivas para o público. Mais de 20 mil pessoas passaram pelo parque.

Em Curitiba, também foram palcos dos torneios as paisagens do Jardim Botânico e do Parque Peladeiro, com beach tennis e BMX Racing, respectivamente. Ao mesmo tempo, a Região Metropolitana da capital paranaense também recebia competições. Em Piraquara aconteceram as apresentações de BMX Freestyle e Wheeling; em Campina Grande do Sul, o desafio JAN de obstáculos; em Campo Largo, o campeonato de paraquedismo, e em São José dos Pinhais houve os torneios de Handebol de Areia, Kart Rental e Enduro Kart.

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Na semana anterior, foram destaques na programação o Desafio Solidário do Vôlei, realizado no sábado (25), que lotou o Complexo Esportivo Tarumã e arrecadou doações para o Rio Grande do Sul; e o Seminário Internacional do Desporto Escolar, com a participação de representantes de Cabo Verde, Argentina, Chile, Paraguai, República Dominicana, México, Peru, El Salvador, Estados Unidos, São Tomé e Príncipe, Austrália e Nigéria.

O diretor de Inovação da secretaria estadual do Esporte, Tiago Campos, disse que a etapa foi um grande sucesso e cumpriu o objetivo de utilizar as praças e parques da região. “Foi realmente uma etapa muito legal, tanto para os atletas que vieram competir quanto para a população, que abraçou a ideia e teve a possibilidade de ver grandes eventos e grandes competições esportivas”, afirmou Campos.

“Isso tudo vai ao encontro das diretrizes do Governo do Estado de fomentar o esporte como indutor do turismo e dar a possibilidade para que as federações e confederações esportivas tenham possibilidade de fazer seus eventos”, ressaltou ele.

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JAN – Promovidos pelo Governo do Estado e realizados pela Secretaria do Esporte (SEES) desde 2019, os Jogos de Aventura e Natureza são uma iniciativa pioneira no Brasil que integra a prática esportiva, o turismo e a preservação ambiental em um evento itinerante, gerando impactos positivos tanto para a comunidade esportiva quanto para a economia local. 

Em 2023, somadas as etapas do Litoral, Corredor das Águas (Noroeste), Norte e Angra Doce, mais de 160 mil pessoas se envolveram nas disputas e na torcida. Os Jogos de Aventura e Natureza retornam com a segunda etapa do ano: o Festival de Inverno, no Litoral do Paraná, entre os dias 13 e 21 de julho. A terceira será na região Sudoeste do Estado, entre 14 e 22 de setembro.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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