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Com maioria feminina, Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná tem mais de 700 inscritos

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O 22° Vestibular dos Povos Indígenas recebeu 710 inscrições para as 52 vagas oferecidas pelas sete universidades estaduais do Paraná e pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). As provas serão realizadas nos dias 7 e 8 de maio de forma descentralizada nos polos de Mangueirinha, Manoel Ribas, Apucaraninha, Santa Helena, Nova Laranjeiras, Cornélio Procópio e Curitiba.

Neste ano, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) é responsável pela organização do processo seletivo. Do total de inscrições, 689 foram homologadas: a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) teve 167 inscrições, a do Norte do Paraná (Uenp) recebeu 152 candidatos, a de Maringá (UEM) e de Ponta Grossa (UEPG) tiveram o mesmo número de inscritos, 130 cada, a Unicentro registrou 100 inscrições, a de Londrina (UEL), 89, a do Paraná (Unespar), 24 inscritos, e a UFPR recebeu 27 inscrições.

As mulheres têm conquistado mais espaço nas universidades e hoje são a maioria entre os estudantes indígenas matriculados. Nas instituições, elas representam 52% dos alunos, totalizando 154 alunas. Esse cenário se repete no número de inscrições, dos 710 inscritos no processo seletivo, 388 são mulheres, o que representa 54% dos candidatos.

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O acesso às universidades é uma conquista importante para as mulheres que buscam formação superior, como é o caso da aluna Mirian Guimarães de Freitas, da aldeia indígena Kakané Porã, localizada em Curitiba. Desde criança queria ser médica e hoje está no último ano do curso de Medicina na UEPG.

Em 2015, a estudante participou do Vestibular dos Povos Indígenas e está mais perto de realizar o sonho de infância. “Estar onde estou, ser quem eu sou, estar prestes e fazer as coisas que eu vou fazer, com certeza isso é algo gigante para mim, e espero que possa inspirar outras mulheres indígenas a serem quem elas querem e podem ser”, afirma.

Mirian precisou adaptar-se a nova rotina de estudos quando chegou na universidade, uma realidade diferente da que vivia na aldeia indígena. “As dificuldades não conseguiram me levar para outra direção que não fosse a Medicina. Pra mim é importante estar todos os dias ajudando pessoas, não só nas suas questões orgânicas, mas como um todo, é que me dá propósito de vida”, completa.

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INCENTIVO – Há mais de 20 anos o Paraná instituiu essa política pública de incentivo à educação superior para estudantes oriundos de etnias, comunidades e territórios indígenas localizados em todo o Estado. Atualmente, 296 alunos estão matriculados nas universidades por meio do Vestibular dos Povos Indígenas e 195 indígenas concluíram cursos de graduação.

A Comissão Universidade para os Povos Indígena (Cuia) é a entidade responsável por acompanhar pedagogicamente e garantir a permanência dos alunos nas universidades. A comissão é formada por representantes da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e das oito universidades.

CRONOGRAMA – No dia 24 de abril, a Unicentro divulgará o ensalamento das provas que ocorrem nos dias 7 e 8 de maio. No dia 9 de maio será divulgado o gabarito da prova objetiva e no dia 31 de maio será publicada a lista de candidatos aprovados.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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