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Com exposições emblemáticas, Alfredo Andersen teve 2022 de retomada

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Durante o ano de 2022, o Complexo Alfredo Andersen, que é formado pelo Museu Casa e pela Academia Alfredo Andersen, realizou diversas atividades para divulgar estudos e expressões artísticas que dialogam com a trajetória e o trabalho do pintor Alfredo Andersen, considerado o “pai da pintura paranaense”. Passaram pelo local, que fica no Centro da Capital, milhares de pessoas.

Além da exposição fixa e principal com as obras de Alfredo Andersen, em 2022 foram exibidas “Cyber Ilex”, que integrou as comemorações do Bicentenário da Independência; “Maria Bueno e tantas outras”, que celebrou a memória da artista; “Pintura + Docência”, endossando o caráter educativo da instituição; “Papel Moeda”, que apresentou a relação entre o Brasil monetário e independente; e “Pinturas Matéricas”, com diferentes técnicas para expor relevos, camadas e superfícies que se transformam em paisagens, retratos e naturezas-mortas. 

O ano também foi importante para o movimento de descentralização da arte no Estado, nos mesmos moldes de exposições itinerantes do Museu Oscar Niemeyer e dos corpos do Teatro Guaíra. A mostra “Pinturas Matéricas” foi exibida também na cidade de Morretes, no Litoral, em parceria com o Instituto Mirtillo Trombini.

Além disso, com o fim das restrições da pandemia, a instituição restabeleceu e fortaleceu os laços com alunos e visitantes. O legado e a jornada de Alfredo Andersen como artista e pintor levaram a essência do ensino e da pesquisa para a instituição, que tem como proposta valorizar o aprendizado e as produções dos alunos da Academia. Em 2022, houve o retorno das atividades presenciais de aprendizagem, com as aulas de pintura, cerâmica, desenho, ilustração botânica, patrimônio em desenho e as rodas de leitura.

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“Este ano valeu por dois”, afirma Lavalle (nome artístico), professor de pintura da Academia, que trabalhou com diferentes inspirações nos dois semestres de 2022. Na oficina “Papel Moeda”, por exemplo, a proposta foi trabalhar com a imagem artística do dinheiro e, no segundo semestre, o objetivo foi explorar relevos e camadas com a oficina “Pinturas Matéricas”, concluindo as duas oficinas com a exposição das obras produzidas pelos aprendizes.  

Para movimentar a casa, o MCAA também promoveu diferentes eventos culturais, como o lançamento do livro “Mulheres – Antologia Poética”, além de inúmeras palestras, dentre elas “Tecnologias inteligentes também fazem arte?”, com Patricia Fanaya, Joseane Dayer e Michelle Serena, e “2º Epílogo”, com Fernando Burjato, Rafaella Pacheco, Douglas Figueira Scirea, Tatiana Stropp, Miguel.Miguel e Tavia Jucksch.

RESIDÊNCIA – Em paralelo às ações programadas, foram realizadas no museu atividades especiais, como o projeto de Residência Artística, que este ano contou com a participação dos artistas Nicole Christine e Luiz Rettamozo. Esse segundo produziu um diário de bordo e o seu registro ficou de legado para o museu, assim como todas as suas percepções, ideias e criações.

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Outro destaque foi a atuação do setor de pesquisa no atendimento especial à pesquisadora Georgia Soares, de Harvard (uma das universidades mais relevantes dos EUA), que entre as suas investigações descobriu uma importante ligação entre Alfredo Andersen e Edvard Munch, ambos noruegueses. “Pela primeira vez tivemos a informação comprovada de que Andersen realizou exposição conjunta com Munch, o artista de ‘O Grito’”, diz Luiz Gustavo Vidal, diretor do Museu Casa Alfredo Andersen.

O setor educativo realizou inúmeras participações ativas durante 2022, recebendo diferentes turmas de estudantes, de diferentes faixas etárias e objetivos pedagógicos, com o foco em mostrar um pouco da história da arte paranaense, por meio da história e vivência do “Pai da Pintura Paranaense”. Para Vidal, foi um ano cheio de realizações. “Foi um ano de retomada e temos a promessa de que muito mais vem por aí. Foi um ano de resultados, esforços e pesquisa da equipe Museu Casa Alfredo Andersen”, afirma.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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