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Com espaço exclusivo, Hospital do Trabalhador garante atendimento humanizado às mães e bebês

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Garantir assistência e acolhimento às mulheres na gestação, parto e puerpério é um dos compromissos do Governo do Estado na área da saúde. O Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), de Curitiba, pertencente à secretaria estadual da Saúde, é integralmente alinhado a este objetivo. No espaço Anexo da Mulher, as equipes multiprofissionais atuam para proporcionar bem-estar e atendimento individualizado e humanizado à gestante e cuidado especializado aos bebês. O espaço é exclusivo para atendimento à mulher, com foco na assistência integral a elas.

Referência em todo o Paraná, a área materno-infantil do CHT oferece pronto atendimento para emergências ginecológicas, obstétricas e atenção especializada para gestações de alto risco e cuidados aos bebês prematuros extremos, nascidos com menos de um quilo. Cerca de 1.800 mulheres são atendidas ao mês no pronto atendimento, encaminhadas pelas Unidades de Saúde (UBSs) de Curitiba e outros municípios do Estado. O anexo da mulher realiza, ainda, cerca de 50 cirurgias ginecológicas ao mês, disponibilizando 10 leitos UTI, exclusivos para as mulheres, com atendimento multidisciplinar.

Atualmente, são realizados entre 350 a 370 partos ao mês, sendo que 12% desses nascimentos, em média, são partos prematuros. Para atender esses bebês, o local possui 10 leitos de Unidades Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e 10 leitos de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin). De acordo com o coordenador da maternidade e chefe do setor de ginecologia, Luiz Felipe Malat, todo o trabalho das equipes é focado em melhorar o bem-estar dessas pacientes, que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS). “Uma ala inteira é dedicada à mulher e grande parte desse atendimento está no pré-natal e nascimento. Temos ainda as cirurgias ginecológicas. Damos todo o suporte de que elas necessitam,”, enfatiza o coordenador.

Antes de 2018, a maternidade estava dentro das instalações do Hospital do Trabalhador. Com a construção e o funcionamento pleno do anexo, houve a liberação de 35 leitos enfermaria e 10 leitos UTI para os atendimentos a pacientes do trauma. O ambulatório do hospital também ganhou mais espaço para os pacientes que necessitam de retorno.

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ACOMPANHAMENTO CONSTANTE – Tifany Morília é uma das pacientes da unidade e frequentemente passa pelo ambulatório de pré-natal de alto risco. Grávida de 24 semanas, ela espera o nascimento das gêmeas, previsto para junho. “Duas meninas estão a caminho, uma surpresa pra mim, pois está sendo muito complicado, por ser uma gravidez de risco. Venho sempre aqui, sou atendida, faço as ecografias necessárias e o pré-natal. Tenho esse acompanhamento constante. Será assim também com o nascimento”, explicou Tifany.       

Na ação de parte humanizado estão incluídos a assistência emocional à futura mamãe e a opção em utilizar ou não farmacológicos de alívio para a dor, além de outros procedimentos para proporcionar uma experiência mais segura e acolhedora.

Alex Eduardo nasceu no dia 6 de março, com 38,6 semanas. Ele não vai precisar ficar na UTI, mas já fez todos os testes essenciais para os recém-nascidos, como o teste do pezinho, da orelhinha, do coraçãozinho e recebeu alta hospitalar. “É o meu quarto filho. Três deles nasceram aqui e sempre tive todo o acompanhamento e apoio dos médicos e enfermeiros. Fiz cesárea e correu tudo bem. Estou feliz por sair daqui com meu filho nos braços”, disse Tailaine Rocha, mãe do Alex.

“O Hospital do Trabalhador é referência nos atendimentos de trauma e centro materno-infantil. O espaço passou por um processo de transformação e, no final do ano passado, finalizamos as reformas para o banco de leite. As mulheres aqui são atendidas de forma integral e acolhedora, por profissionais experientes e treinados”, enfatiza o secretário estadual da Saúde, César Neves. 

BANCO DE LEITE – O Banco de Leite Humano fica no subsolo do Anexo da Mulher. Os principais objetivos são ampliar a prática da amamentação, reduzir os riscos da saúde dos recém-nascidos, incentivar a doação do leite humano, além de fazer o processamento, armazenamento, preparo e distribuição para os bebês das UTI e de cuidados intermediários. O banco começou a funcionar efetivamente no início deste mês de março e a expectativa é coletar até 80 litros de leite humano ao mês, beneficiando cerca de 50 lactantes.

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AÇÕES DE MELHORIAS – Os investimentos e assistência no cuidado materno-infantil no Paraná vêm recebendo cada vez mais destaque nas políticas públicas do Estado. Desde 2019, as equipes de saúde desenvolveram ações voltadas às gestantes e puérperas. Cerca de duas mil pessoas entre profissionais da Atenção Primária, Ambulatorial e Hospitalar das quatro macrorregionais foram capacitadas para enfrentamento de situações que influenciam na mortalidade materna, infantil e fetal, garantindo melhores resultados.

Em março de 2022, a Sesa lançou a 8ª edição da Linha de Cuidado Materno-Infantil. Ela consiste em nortear e oferecer um trabalho multidisciplinar integrado para os cuidados relativos à futura mãe e ao seu filho com ações de gestão assistenciais.

Nos últimos anos, a Rede de Atenção Materno-Infantil da Saúde pública do Paraná foi contemplada com mais de R$ 36 milhões para aquisição de equipamentos de última geração e para aquisição de aparelhos de ultrassom para unidades básicas de saúde várias outras unidades voltadas a este tipo de assistência. Houve, ainda, aumento no repasse para parto de risco habitual (de R$ 200,00 para R$ 400,00 por parto), partos de risco intermediário (de R$ 320,00 para R$ 640,00 por parto), e partos de alto risco (de R$ 100 mil/mês para R$ 120 ou R$ 130 mil/mês para cada hospital).

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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