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Com destaque ambiental, medição mostra evolução da duplicação da Rodovia das Cataratas

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Os projetos para redução dos impactos ambientais na obra de duplicação da Rodovia das Cataratas (BR-469), em Foz do Iguaçu, foram o destaque da última medição, realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR).

A construção das passa-faunas saltou de 18% para 38%, enquanto os projetos de melhorias ambientais ultrapassaram 52% de conclusão. Serão três corredores para passagens de animais de um lado para o outro da rodovia, sendo duas passa-faunas – de 46m e 65m de comprimento –, ambas no formato de galeria celular, no qual a travessia dos animais é realizada por baixo da rodovia. A nova Ponte do Rio Tamanduá também terá um vão livre, funcionando como meio de deslocamento da fauna.

A execução das obras com menor impacto ao meio-ambiente possível é uma premissa da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná (SEIL). Por isso, desde o início do canteiro de obras em setembro de 2022, o foco dos trabalhos está voltado principalmente para os projetos ambientais. O DER/PR também realiza o manejo da fauna e controle de atropelamentos, além de monitoramento arqueológico.

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Outros serviços que estão avançando significativamente são as obras de arte especiais (OAEs), alcançando 16%, segundo a medição. Serão cinco OAEs no total, sendo quatro viadutos e uma ponte sobre o Rio Tamanduá. Somando serviços de terraplanagem, pavimentação, implantação de calcadas, ciclovias, iluminação e sinalização, a obra está com um total de 9,65% de conclusão.

Os viadutos estão sendo construídos no km 2+260 (frente ao Condomínio Ritz Cataratas), km 3+970 (acesso ao bairro Remanso) e km 7+640 (próximo ao Movie Cars). A obra também terá um viaduto de acesso ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, localizado no km 6+760, com implantação de segmentos de vias marginais para ordenação do tráfego local. Os retornos serão realizados por baixo dos viadutos dos kms 2+260, 3+970, 6+700 e 7+640 além de um retorno em nível no km 8+585.

Já foram iniciados trabalhos em 7,12 km dos 8,7 km que serão duplicados da BR-369, entre o portal de entrada do Parque Nacional do Iguaçu até trevo de acesso à Argentina. O investimento na Rodovia das Cataratas é R$ 129,66 milhões, fruto de uma parceria entre governo estadual, por meio da SEIL, governo federal e a Itaipu Binacional, com a hidrelétrica responsável pelos recursos. O prazo de entrega é março de 2024.

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O projeto prevê duplicação da rodovia com alargamento para os dois lados, ocupando toda a faixa de domínio até o acesso ao Parque Nacional do Iguaçu. Sendo duas pistas por sentido, com 3,60 m de largura cada faixa, separadas por barreira de concreto com largura total de 0,61 m e acostamento interno com 0,60 m de largura e acostamentos externos com 2,00 m de largura. Já as vias marginais terão uma pista de rolamento com 7,00 m, passeios com 1,60 m e ciclovias bidirecional com 3,00 m ao nível da pista ou, passeios compartilhados com largura média de 3,00 m.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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