NOVA AURORA

PARANÁ

Com desburocratização, análises de processos de uso do solo na RMC ganham velocidade

Publicado em

A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep) possui entre as suas competências a anuência de condomínios e incorporações imobiliárias inseridos em áreas de manancial nos 29 municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Durante o ano de 2022 foram analisados 884 processos. O número é um pouco inferior ao volume em 2021, com 904, mas está acima da média dos últimos sete anos, de 707 processos.

Esta análise é realizada pelo Departamento de Uso e Ocupação do Solo – DCOT e busca garantir o equilíbrio entre os empreendimentos e a capacidade de suporte do solo, além de, consequentemente, a manutenção da qualidade dos mananciais de abastecimento de toda a região.

Para o presidente da Amep, Gilson Santos, os números demonstram um crescimento gradual da Região Metropolitana de Curitiba e, principalmente, sua recuperação após a pandemia. “O setor imobiliário é um dos principais indicadores da economia, especialmente por empregar um grande número de trabalhadores e responder por uma cadeia ampla de atividades, que envolve materiais de construção, alimentação, fretes, entregas, entre outros”, disse.

Leia Também:  Nova tecnologia trará velocidade e ampliará eficiência dos cadastros de imóveis rurais do Paraná

Ele acrescentou que em 2020, no auge da pandemia, houve um recuo de aproximadamente 20% no número de processos recebidos. “Porém, logo em 2021 observamos uma forte recuperação das atividades e 2022 consolidou este crescimento. É uma demonstração clara de força e resiliência deste setor e que trará impactos positivos para o desenvolvimento de toda a RMC”, destacou.

Outro indicador importante do relatório busca fazer uma análise do rendimento do departamento durante o ano – compara o número de processos analisados em relação aos dias úteis. Em 2022 houve 244 dias úteis, o que resulta numa média de 3,62 processos analisados por dia.

“Desde o início desta gestão, em 2019, conforme orientação do Governo do Estado, implementamos novos processos buscando agilizar a resposta ao cidadão. Este trabalho já demonstra seus resultados por meio destes números. Nunca foram analisados tantos processos com tempo de resposta tão curto para o cidadão, e quem ganha é a sociedade”, destacou o gestor.

DESBUROCRATIZAÇÃO – Em agosto de 2020, com o objetivo de desburocratizar a análise dos processos, a Amep (Antiga Comec) promoveu o cruzamento das áreas de abrangências territoriais das nove circunscrições imobiliárias existentes em Curitiba com as áreas de mananciais definidas no Decreto Estadual no 4.435/2016.

Leia Também:  Mais 4 municípios aderem ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Essa iniciativa comprovou que apenas duas circunscrições são atingidas por áreas de mananciais, a 8ª e a 9ª, pela Área de Preservação Abiental (APA) do Passaúna.

A Amep decidiu, então, expedir uma certidão que confere aos registradores de imóveis de Curitiba um mapa comprobatório do alcance aos mananciais. Essa iniciativa fez com que a exigência registral deixasse de ser solicitada de forma ampla e genérica por parte dos registros de imóveis, autorizando os registros daqueles não atingidos sem a necessidade do tramitação na autarquia.

Em caso de dúvida por parte do registrador, o processo pode ser encaminhado para consulta específica no Departamento de Uso e Ocupação do Solo (DCOT).

Outra grande mudança foi a implementação, em 2019, do processo 100% digital, tornando desnecessário que o interessado vá até a sede da autarquia.

Fonte: Governo do Paraná

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Jogos de Aventura e Natureza ganham prêmio de inovação

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Com apoio do Estado, complexo esportivo e obras em praça de Piraí do Sul entram na reta final

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA