PARANÁ
Com crescimento de 20% em 2024, BRDE supera R$ 21,5 bilhões em carteira de crédito
Publicado em
1 de abril de 2025por

Após fechar 2024 muito próximo dos R$ 6 bilhões (R$ 5,970 milhões) em novos financiamentos, o maior volume já registrado desde sua fundação, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) superou a marca de R$ 21,5 bilhões no saldo de operações de crédito, com crescimento de 20,6% na comparação ao ano anterior.
Com essa forte expansão da sua carteira, o ativo total do banco registrou um avanço ainda mais expressivo, de 21,3%, para R$ 25,6 bilhões. Os números apresentados nesta segunda-feira (31) no balanço financeiro consolidam o BRDE como a segunda maior instituição de fomento do País, atrás apenas do BNDES, e a maior em termos de atuação regional.
Os resultados indicam ainda que o lucro líquido do banco fechou em R$ 472,5 milhões, representando uma redução de 8,6% em comparação a 2023. Mesmo assim, trata-se do segundo melhor resultado operacional da série histórica, impactando num crescimento de 9,6% no patrimônio líquido (R$ 4,96 bilhões), o que permite maior capacidade financeira para novas captações de recursos e novas linhas de crédito.
“Diante de um ano de enormes desafios, desde o esforço para viabilizar um volume tão expressivo em novos financiamentos e passando pela urgência em apoiar os setores mais afetados pelos desastres climáticos, os resultados são positivos em todos os aspectos. Mas, acima de tudo, reforçam o nosso papel estratégico para o crescimento da economia em todo o Sul do Brasil”, destacou o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.
Outro indicador positivo está na manutenção do índice extremamente baixo de inadimplência, que ficou em 0,64%, mantendo o patamar do ano anterior. “Sinaliza que o banco oferece crédito, mas igualmente presta assessoria para que o projeto financiado tenha êxito”, acrescentou. Ranolfo lembrou ainda que no ano passado o BRDE prorrogou o pagamento de parcelas por parte das empresas atingidas pelas enchentes, justamente para garantir a retomada das atividades e preservar empregos.
Além de seguir operando em parceria com as principais instituições financeiras internacionais, um destaque, a partir da política de diversificação de fundings, foi a captação de recursos no mercado de capitais.
A partir de 2024, o BRDE passou a operar através das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), das Letras Financeiras (LF) e das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCD), alcançando investidores do varejo por meio de corretoras e gestoras de ativos. Ao todo, foram R$ 683,7 milhões captados através dos títulos de renda fixa, com o BRDE sendo pioneiro como a primeira instituição do país a realizar a emissão de LCD.
“Buscar novas formas de financiamento torna o BRDE mais forte e moderno. Fomos os primeiros no País a emitir as Letras de Crédito de Desenvolvimento, um passo que reforça nosso compromisso com a diversidade de ideias e impulsiona projetos que movimentam a economia”, observou o diretor Administrativo do BRDE, Heraldo Neves.
Como principal parceiro, o Sistema BNDES respondeu por 52,7% dos recursos destinados a novos financiamentos ao longo do ano passado. Já as contratações com recursos de parcerias internacionais representaram 11,6% do total.
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SETORES – Houve avanço no financiamento para os principais setores econômicos da região Sul, em especial para o agropecuário, com R$ 1,934 bilhão em novos contratos (crescimento de 17,4% em relação ao volume do ciclo anterior). Comércio e serviços ficaram num patamar muito próximo (R$ 1,917 bilhão) e a indústria teve um total de R$ 1,409 bilhão, subindo 15,5% na comparação ao ano anterior. Os investimentos em infraestrutura caíram 38,2% e ficaram em R$ 709 milhões.
Se for considerada toda a cadeia do agronegócio, que abrange cooperativas de produção, produtores rurais de diferentes portes e agroindústrias, o BRDE destinou um total de R$ 2,8 bilhões em 2024. Com o apoio do banco, especificamente as cooperativas agroindustriais destinaram mais de R$ 1,1 bilhão em projetos de expansão e modernização de suas unidades.
“Seguimos firmes com a missão de gerar oportunidades que atendam as necessidades socioeconômicas e em promover a inovação e o desenvolvimento sustentável para a nossa região”, destacou o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos, Mauro Mariani.
INOVAÇÃO – Principal referência no financiamento ao ecossistema de inovação no Sul do País, o BRDE alcançou R$ 751,1 milhões em crédito para o setor. O banco lidera o ranking nacional em repasses de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o volume registrado no ano passado representou um crescimento de 12,5%.
Os financiamentos em inovação tiveram uma subida vertiginosa a partir da pandemia – em 2021, o volume de crédito para o setor foi de apenas R$ 37 milhões. “A inovação é um dos pilares do BRDE, e ao longo dos anos, temos visto como ela pode transformar realidades. Cada vez mais, fica evidente que nosso foco tem gerado resultados significativos. Estar no topo do ranking é uma prova do sucesso de nossa determinação em apoiar projetos que impulsionam a tecnologia e o desenvolvimento”, destacou o vice-presidente e diretor de Operações, Renê de Oliveira Garcia Júnior.
PARA TODOS – Os financiamentos concedidos a micro e pequenas empresas (MPE) somaram R$ 799 milhões, enquanto os destinados a produtores rurais atingiram R$ 1,2 bilhão (crescimento de 44% em relação a 2023). Além disso, as contratações de crédito com prefeituras registraram um crescimento significativo nos últimos dois anos, totalizando R$ 476 milhões em 2024. Os financiamentos para empresas grandes (R$ 2,658 bilhões) e médias (R$ 825 milhões) mantiveram padrão.
O destaque em termos de contratações ficou, mesmo, com os produtores rurais, que alcançaram 78,2% entre mais de 13 mil financiamentos aprovados, seguidos dos micro e pequenos empresários (18,75%). Essa maior capilaridade na atuação do BRDE se deve pelo volume de operações indiretas efetivadas em 2024, através das instituições parceiras, como as cooperativas de crédito, que totalizaram R$ 1,5 bilhão.
Na avaliação do diretor de Planejamento, Leonardo Busatto, a presença cada vez mais forte do BRDE se deve em muito pelo fortalecimento das parcerias. “De um lado, buscando ampliar nossas fontes para fazer frente à demanda por um modelo de crédito cada vez mais comprometido com a inovação e a sustentabilidade. Mas para chegar na ponta e ter os impactos positivos, tanto econômicos quanto sociais, é importante termos ferramentas que permitam o acesso ao financiamento”, observou.
ENCHENTES – Um exemplo desta atuação indireta do BRDE foi o lançamento do Em Frente RS, programa destinado a apoiar a retomada dos setores fortemente impactados pela enchente de maio no Rio Grande do Sul. Ao todo, 797 empresas foram contempladas pela linha emergencial, com a liberação de pouco mais de R$ 254 milhões para empreendimentos situados em municípios em calamidade pública. Os empreendimentos com atuação nas regiões do Vale do Taquari, Serra e área metropolitana de Porto Alegre lideraram a busca pelo programa.
BRDE – Com mais de 42 mil clientes, o BRDE está presente em 96,4% dos municípios nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (são 1.148 municípios com projetos apoiados). Além de ser o segundo maior banco de fomento do país, o ranking do Banco Central classifica o BRDE entre as 30 maiores instituições financeiras do Brasil, considerando a carteira de crédito entre todos os bancos públicos e privados.
Fonte: Governo PR

PARANÁ
Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná
Published
2 semanas agoon
5 de maio de 2025By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2.
Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.
O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.
Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.
SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).
Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.
Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .
Fonte: Governo PR

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