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Com centro para estudo de doenças raras e câncer, Paraná amplia protagonismo na saúde

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O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) inauguraram nesta segunda-feira (12) o Centro de Saúde Pública de Precisão. A unidade fará estudos genéticos que possam trazer respostas mais precisas no diagnóstico e tratamento de doenças, focando na necessidade de cada indivíduo. As três instituições irão trabalhar em conjunto no centro, instalado no Parque Tecnológico da Saúde, em Curitiba. O investimento totaliza R$ 12,4 milhões.

O Tecpar, a Fiocruz e o IBMP iniciaram as tratativas para a implantação do Centro de Saúde Pública de Precisão, visando o fornecimento de novas soluções ao Sistema Único de Saúde (SUS). Com a implantação do centro, especialistas das três instituições farão estudos da população com doenças raras e câncer, por meio de sequenciamento genético de nova geração e pesquisa genômica.

Para isso será utilizada a tecnologia de sequenciamento de DNA do tipo Next Generation Sequencing (NGS), além de outros testes moleculares adicionais que possam contribuir para o diagnóstico de precisão em saúde ofertado à população.

Na prática, amostras de material genético de pacientes com doenças raras e câncer atendidos nos centros de saúde de referência do Paraná serão sequenciadas e analisadas para que possam ser identificadas alterações genéticas que estejam associadas aos sintomas, com objetivo de fazer o diagnóstico molecular dos pacientes.

O diagnóstico preciso das doenças raras e dos cânceres pode impactar na abordagem clínica, bem-estar do paciente, prevenção de complicações com medidas antecipatórias, prognóstico e aconselhamento genético de indivíduos e suas famílias. Com o resultado, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) poderá planejar ações de saúde pública, otimizando custos, e prever a aquisição de medicamentos específicos para as doenças levantadas.

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O diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, ressaltou que a inauguração do centro marca a oferta de diferentes soluções na área de saúde pública no Paraná. “Com o apoio do Governo do Estado, mais uma vez estas instituições, que são referência em saúde pública brasileira, se unem para apresentar novas soluções para o país”, disse. “Ao fortalecer essas iniciativas no Parque Tecnológico da Saúde, atendemos a uma orientação do Governo do Paraná, de fazer do Paraná um Estado de vanguarda na área de biotecnologia e em tecnologias para saúde humana”.

SAÚDE DE PRECISÃO – O Centro de Saúde Pública de Precisão está instalado no prédio da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), como mais uma ação de inovação e de formação de parcerias do instituto, desta vez na área da saúde.

O vice-governador Darci Piana parabenizou as instituições envolvidas no projeto, e ressaltou que os maiores beneficiados serão as pessoas que moram no Estado e que dependem da saúde pública para sobreviver.

“Quando se juntam instituições desta qualidade não há outro resultado que não seja o sucesso”, afirmou Piana. “Elas uniram ciência, tecnologia e boa vontade para fazer esse projeto se tornar possível. É a continuidade de um grande esforço conjunto do Governo do Paraná em parceira com a Fiocruz e o IBMP que se iniciou ainda na pandemia. Este avanço do Tecpar junto com seus parceiros e demais iniciativas trouxeram o sucesso da saúde no Paraná, que é conhecido e respeitado em todo o Brasil”.

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, reforçou que a inauguração do espaço foi um passo importante para o Estado. “Com o lançamento do Centro vamos ter novos exames de biologia molecular, sequenciamento genômico específico para doenças raras e para outros tipos de câncer. É o Paraná sendo realmente um Estado importante nesse movimento da saúde com tecnologia”, afirmou.

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O diretor do Instituto Carlos Chagas (ICC Fiocruz Paraná), Stênio Perdigão Fragoso, agradeceu o apoio do Governo do Estado e destacou a importância da iniciativa, que posiciona o Paraná na vanguarda da saúde.

“O IBMP, a Fiocruz e o Tecpar uniram forças que resultaram neste momento que entregamos à população a instalação deste Centro, dedicado ao diagnóstico de doenças raras e cânceres para atender ao SUS, e, portanto, acessível a todos os usuários. É a primeira iniciativa de diagnóstico genômico com uso de sequenciadores de alto desempenho voltada inteiramente para o SUS”, disse.

O diretor-presidente do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), Pedro Ribeiro Barbosa, disse que o Centro de Saúde Pública de Precisão expressa o resultado de um processo contínuo para entregar o que há de melhor para saúde pública.

“Está estruturado com o que há de mais avançado em equipamentos. Do ponto de vista de tecnologia de ponta entregue à sociedade através do Sistema Único de Saúde, nós temos aqui o há de melhor em qualquer lugar do mundo. Isso é uma conquista da sociedade”, afirmou Barbosa.

PRESENÇAS – Também estiveram presentes à solenidade o coordenador do Centro de Saúde Pública de Precisão, Fábio Passetti; o gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Mohr; o superintendente-geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona; a secretária de Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella Nadas; além da equipe técnica e colaboradores das três empresas do Parque Tecnológico da Saúde e demais instituições convidadas.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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