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Com aporte de R$ 39 milhões, Sanepar amplia e moderniza sistema de esgoto em Palotina

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) inicia neste mês a ampliação do sistema de esgoto em Palotina, na região Oeste do Estado, com a construção de uma nova estação de tratamento, unidade de bombeamento e coletores que vão ligar as redes existentes à nova estação. Para modernizar o sistema da cidade, a empresa vai investir mais de R$ 39 milhões.

Nesta obra, a Companhia adotou um sistema de tratamento mais moderno e eficiente – o sistema de lodos ativados. Este método é o mais utilizado em estações de médio porte dos países mais desenvolvidos. Nele, o tratamento é feito por um processo biológico com bactérias que utilizam o oxigênio para depurar o efluente. A maior vantagem desta tecnologia é a redução do odor nas unidades e mais eficiência na purificação do esgoto, que pode ultrapassar os 90%.

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A tecnologia escolhida pela Sanepar, além permitir alcançar a universalização do saneamento, é resultado do compromisso da empresa com a preservação do meio ambiente e a qualidade de vida da população. Palotina é uma das cidades da região Oeste que mais crescem. A modernização e ampliação do saneamento vai contribuir para um crescimento econômico sustentável.

OBRA – Além da estação de tratamento, que terá capacidade de depuração para 54 litros de esgoto por segundo, as obras compreendem uma unidade de bombeamento, além de 6,8 quilômetros de tubulações. A unidade será construída próximo ao Arroio Santa Fé e a Cerealista Tresbomm. A previsão é a de que as obras terminem no segundo semestre de 2025.

Atualmente, a cidade conta com mais de 67% de atendimento com coleta e tratamento de esgoto e as estruturas também vão contribuir para a universalização do saneamento.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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