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Com apoio do Tecpar, Estado reforça ações para combater mortandade de abelhas

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O Governo do Estado reforçou as ações para combater novos casos de mortandade de abelhas nos campos do Paraná. As investigações feitas pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que buscam descobrir as causas das mortes repentinas em colmeias e apiários e prevenir novas ocorrências, agora contam com o apoio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

Com a parceria entre os dois órgãos estaduais, o Tecpar fica responsável por analisar as amostras coletadas de abelhas mortas, favos e plantas, a fim de identificar a presença de resíduos de agrotóxicos que sejam nocivos a estas espécies e prevenir novas ocorrências.

A gerente do Laboratório de Química do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Alessandra Scherer Bispo, destaca que as análises feitas pelo instituto têm um papel importante na proteção da biodiversidade e no cuidado com a saúde da população.

“Temos laboratórios bem estruturados e técnicos com ampla experiência na análise de resíduos de agrotóxicos em produtos agrícolas e em amostras ambientais. Estes ensaios são muito importantes porque contribuem para evitar que os agrotóxicos sejam utilizados de forma indiscriminada, causando danos ambientais, sociais e econômicos”, afirma.

Segundo ela, as informações fornecidas pelo Tecpar vão ajudar a Adapar a identificar se a morte dos insetos foi envenenamento por produto químico, já que uma das causas apuradas é uso inadequado de defensivos agrícolas em lavouras.

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INVESTIGAÇÃO – O gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende, explica que após o fiscal da agência visitar o local onde ocorreu a morte das abelhas e coletar amostras do material é solicitada a análise que vai identificar ou não a presença de resíduos de agrotóxicos.

A partir do laudo emitido pelo Tecpar, começa outra parte da investigação. “Caso o laudo comprove a presença de agrotóxicos, a Adapar vai analisar como aconteceu a mortandade, e identificar os responsáveis”, afirma Rezende.

Ele diz que o trabalho é realizado a partir de consultas ao Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná (Siagro), visitas a propriedades vizinhas e conversas com os produtores, por exemplo. “Somente essa análise completa é capaz de responder de que maneira a contaminação das abelhas aconteceu”, acrescenta.

CAUSAS – De acordo com a Adapar, uma das principais causas da mortandade de abelhas é o mau uso de agrotóxicos. Os danos podem acontecer por meio da deriva – quando, durante a pulverização, o produto cai fora do alvo e atinge locais ou agentes fora da produção, causando danos econômico e ambiental – ou ainda por meio do uso em desacordo com a recomendação da bula.

Isso acontece principalmente pela aplicação de determinados produtos durante a fase de florada das lavouras, quando as abelhas costumam visitar outras propriedades, e acabam sendo contaminadas por agrotóxicos. “A mortalidade de abelhas é um indicador de que problemas ambientais estão acontecendo. Se o produtor identificar mortalidade massiva de abelhas, pode procurar uma unidade da Adapar no seu município”, alerta Rezende.

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PREVENÇÃO – A aplicação de agrotóxicos precisa obedecer às normas legais e técnicas, para que o produto utilizado atinja o alvo correto, atue de forma efetiva na lavoura e seja evitada a ocorrência de deriva – que acontece quando o agrotóxico aplicado atinge locais indesejados, como lavouras vizinhas, parreiras de uva e colônias de abelha.

Com relação à aplicação destes produtos, a Adapar atua em várias frentes de trabalho junto aos agricultores. Uma delas é na fase de pré-aplicação, com a inspeção de pulverizadores.

Os técnicos da Adapar aproveitam o momento de pré-safra para conversar com os responsáveis técnicos que estão recomendando os produtos e também orientam os aplicadores sobre os cuidados com o equipamento de aplicação que vai fazer a pulverização. A Adapar está sempre disponível para orientar, também, sobre questões legais que envolvem a aplicação de agrotóxicos.

Fonte: Governo PR

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Famílias recebem doações do Natal Solidário Portos do Paraná

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O Ecoteatro Very Good, localizado em Paranaguá, no Litoral, ficou lotado, neste domingo (22), de famílias animadas com a entrega de brinquedos do Natal Solidário Portos do Paraná. Foram 1,2 mil brinquedos novos doados pela comunidade portuária e entregues para os filhos de recicladores e demais crianças em vulnerabilidade social durante a 24º Edição de Natal do grupo Very Good.

“A gente está vendo na carinha das crianças, das famílias, que está todo mundo se divertindo, tendo um momento de alegria. O espírito de Natal está presente em todo mundo, nos colaboradores, nos doadores, no pessoal que tá aqui aproveitando, tudo isto é muito especial”, disse a coordenadora de Assistência Médica e Social da Portos do Paraná, Monica Denardi.

Também foram distribuídas 300 cestas básicas, arrecadadas com os ingressos da Corrida do Porto e adquiridas em parceria com os supermercados Bavaresco. Outros 150 presentes foram destinados a uma ação em Antonina, e 50 para a instituição 5C.

A dona de casa Alessandra dos Santos Lara foi a primeira a entrar no evento e garantiu os brinquedos para os três filhos. “A gente soube com mais de um mês de antecedência. E, pra fazer a alegria das crianças, a gente veio cedo”.

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A vendedora Cláudia Kaminski trouxe a filha Heloísa para comemorar o tratamento da saúde dela. “Ano passado a Heloísa passou por um transplante de medula óssea e ocorreu tudo bem. Agora, em agosto, fez um ano de transplante e ela está se recuperando. A festa de hoje é especial, muito importante pra gente”, comentou Cláudia.

Também foram entregues 1,5 mil cachorros-quentes para a comunidade, além de pipoca, picolé e algodão-doce. O público acompanhou os shows musicais e as crianças se divertiram na cama elástica e demais brinquedos instalados no espaço. Um bazar de roupas estava disponível para os participantes.

Dezenas de voluntários deram suporte para a festa acontecer como foi o caso do agente portuário Adrian Lamek, que auxiliou na entrega dos lanches. “É bem interessante ver que esta ação reflete muito o que a nossa empresa preza durante o ano. É um momento significativo, principalmente por ser Natal. É gratificante”, disse Lamek.

Outro voluntário foi a técnica portuária Karen Rodrigues, que há um ano participa de ações sociais com o grupo Very Good. ‘Tenho um sentimento genuíno de querer ajudar, porque são famílias de recicladores e a gente sabe das dificuldades que eles passam o ano inteiro”.

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A campanha teve início em novembro deste ano e mobilizou trabalhadores portuários e empresas parceiras de Paranaguá. O objetivo foi transformar o Natal dos filhos de recicladores e de outras famílias atendidas pelo Very Good, que mantêm uma longa parceria com a Portos do Paraná.

As ações promovidas pelo grupo são coordenadas pelo assistente administrativo Ricardo Godoy dos Santos. Quando não está trabalhando, ele se transforma em “Reciclildo”, um robô feito de resíduos recicláveis, personagem central de peças teatrais que transmitem mensagens educacionais sobre a importância de cuidar do meio ambiente.

‘Não tem como não se emocionar com a ação deste domingo, vendo muitas pessoas felizes, sorrindo, na esperança de levar uma cesta básica ou um brinquedo para as suas crianças, pois muitas vezes os pais não têm condição de comprar. A ajuda da Portos do Paraná, cumprindo o seu papel de responsabilidade social com todo o amor e carinho, resultou neste trabalho lindo”, afirmou Godoy.

Fonte: Governo PR

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