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Com apoio do Estado, projeto que estimula produção de mel em Morretes completa um ano

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O projeto apoiado pelo Governo do Estado para estimular a criação de abelhas nativas sem ferrão no Litoral do Paraná e transformar o município de Morretes em um polo de meliponicultura completa um ano com avanços importantes. Entre os resultados está a formação de agricultores e a distribuição de mais de 100 caixas de abelhas na cidade.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Prefeitura de Morretes, Secretaria de Estado de Inovação, Modernização e Transformação Digital e Superintendência Geral de Desenvolvimento Econômico e Social.

O objetivo é incrementar a renda de agricultores familiares e fortalecer o desenvolvimento regional e por meio da implantação de meliponários e da promoção da rede produtiva para própolis, caixas racionais e colmeias.

Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, o instituto é responsável por coordenar e ministrar cursos voltados à comunidade sobre os princípios da agroecologia e o manejo das abelhas nativas sem ferrão, orientando sobre o manejo básico e avançado na meliponicultura.

“Mais uma vez o Tecpar reforça seu compromisso em apoiar e fortalecer o desenvolvimento regional sustentável, trabalhando lado a lado com os municípios”, disse ele. “Queremos replicar esta parceria bem-sucedida com a Prefeitura de Morretes, colocando nossa estrutura e expertise à disposição para apoiar mais ações e projetos sustentáveis que estimulem a geração de emprego e renda”, afirmou.

O prefeito Sebastião Brindarolli Junior comemorou o sucesso do programa, que já instalou 30 caixas de abelhas nas escolas de Morretes e distribuiu mais 100 caixas para 50 agricultores iniciarem na atividade.  

“Esse projeto está sendo comentado em todo o Paraná. Em um ano já temos a expectativa de começar a gerar a própolis azul e, principalmente, gerar receita para o nosso agricultor familiar. Agradecemos ao Governo do Estado, ao Tecpar, a Seimt e a Sgdes. É uma satisfação levar essa possibilidade para gerar renda ao nosso povo”, destacou.

INTERESSE – O coordenador do projeto no Tecpar, Renato Rau, avalia que neste primeiro ano o projeto ultrapassou as expectativas previstas quanto à aceitação, assimilação e participação da comunidade de Morretes. Segundo ele, isso impacta diretamente no aumento da conscientização comunitária quanto à necessidade da valorização das matas na sua forma original.

“Após os ensinamentos ministrados, as pessoas manifestaram um grande interesse em compartilhar os conhecimentos repassados sobre a valorização do serviço ambiental prestado pelas abelhas sem ferrão e a necessidade de oferecer um ‘pasto melitófilo’ para que elas tenham uma oferta de pólen e néctar com qualidade para a sua sobrevivência”, disse Rau. 

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ETAPAS – Para dar início ao projeto, foram selecionadas 50 famílias de integrantes do Programa de Agricultura Familiar. Elas participaram do treinamento teórico em melipolinicultura e depois receberam visitas técnicas para verificar as condições ambientais das suas propriedades e seus entornos, e conferir as condições ambientais e de segurança alimentar para a criação de abelhas sem ferrão.

Depois de conhecer mais sobre o projeto, 11 famílias manifestaram interesse em desenvolver a atividade. Além disso, três membros da comunidade foram selecionados para aprender a confeccionar as caixas racionais de madeira, seguindo as exigências técnicas necessárias para o acondicionamento das colmeias. Também foram realizados três cursos com orientações básicas no manejo das colônias de abelhas para a produção de própolis induzida.

CURSO – No curso teórico, que aconteceu em outubro de 2022, os participantes tiveram um panorama sobre as espécies de abelhas existentes no Paraná e aprenderam sobre o que devem plantar para atraí-las. Também foram orientados sobre a legislação aplicável à produção de mel e as exigências para quem deseja empreender nesta área.

Em seguida, participaram da capacitação prática de manejo para indução à produção de própolis e conheceram o modelo de meliponário considerado ideal pelo projeto – aquele que tem as melhores condições de segurança, de temperatura e umidade para criação das abelhas.

Todos os concluintes do curso receberam um certificado da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que também é parceira no projeto. O documento os habilita para receber duas caixas para abelhas mandaçaia, que serão cedidas pela Prefeitura de Morretes, que também oferecerá assistência técnica semanal no manejo das colônias de abelhas.

NOVO NEGÓCIO – Um dos participantes do curso que já está implantando os novos conhecimentos é o produtor Erich de Barros Lange. Proprietário de uma chácara de 4 mil metros quadrados, que fica às margens do Rio Nhundiaquara, ele conta que sempre se interessou por abelhas e assim que soube do curso foi logo fazer sua inscrição.

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“Sempre me interessei por plantas, animais, mas nunca havia trabalhado com abelhas. Eu planto algumas frutas e legumes, mas para consumo próprio. Para ajudar na renda, às vezes coloco algumas coisas para vender para os turistas”, diz ele. 

Depois de participar do curso prático e teórico, Lange comprou quatro caixas de abelhas mandaçaia, capturou algumas abelhas jataí e deu início à nova atividade. No curso ele aprendeu a produzir as caixinhas para serem vendidas já com a abelhas. “Eu gostei bastante do curso, trouxe bastante conhecimento. Agora pretendo ter uma renda com as abelhinhas. Se eu conseguir um salário mínimo, agora no começo, já somaria com a minha renda e iria ajudar bastante”, destacou. 

Mesmo após a conclusão da capacitação, o produtor segue recebendo o apoio da equipe da Prefeitura de Morretes, que faz visitas de orientação na propriedade. Com o novo negócio em andamento, ele conta já tem planos para o futuro.

“Estou começando a construir um meliponário melhor para as abelhas. Já entrei em contato com um exportador de mel de Curitiba, e ele me disse que quando eu começar a produzir o mel vai comprar para revender. Então, se tudo der certo, futuramente, pretendo trabalhar só com isso”, afirma.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Um dos principais desafios do projeto é sensibilizar a população de Morretes para o uso sustentável dos elementos naturais através da agroecologia. A cidade tem cerca de 600 agricultores familiares e mais de 3 mil estudantes nas escolas urbanas e rurais. No entanto, é uma população com pouco acesso à informação e envolvimento em ações de conservação ambiental.

O projeto prevê a promoção de palestras e atividades com alunos das 15 escolas públicas da cidade, sobre os benefícios das abelhas para o ecossistema e a importância da preservação destes insetos. Para isso, a prefeitura já adquiriu 100 caixas de abelhas que serão usadas para educação ambiental, etapa do projeto que vai contar com o apoio didático da UFPR.

Até agora, foram instaladas 30 colmeias de jataí em 15 escolas municipais, além de colmeias de várias espécies de abelhas sem ferrão nas praças públicas da cidade.

Fonte: Governo PR

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318 mil pessoas: jogos oficiais do Estado quebram recorde de participantes em 2024

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O ano de 2024 marcou a quebra de recordes de participação nos Jogos Oficiais do Estado. Com campeonatos organizados para públicos formados por jovens, adultos e idosos, o Governo do Paraná atendeu mais de 318,8 mil pessoas, entre atletas e comissões técnicas, em atividades promovidas entre janeiro e novembro.

O número é a soma da quantidade de participantes dos Jogos Escolares do Paraná (Jeps), Jogos Escolares Bom de Bola, Jogos Escolares Eletrônicos, Jogos da Juventude do Paraná (Jojups), Paraná Bom de Bola, Paraná Combate, Jogos Universitários do Paraná (Jups), duas etapas do Jogos da Integração do Idoso (JIIDOs), três dos Jogos de Aventura e Natureza (JANs), Jogos Paradesportivos do Paraná, Jogos Abertos do Paraná (Japs) e Paraná Master.

“Nossa cadeia esportiva atende desde a formação até o público idoso, consolidando o Paraná como referência nacional no esporte”, destacou o secretário estadual do Esporte, Helio Wirbiski. “O calendário oficial inclui uma variedade de competições que promovem saúde, incentivam a prática de atividades físicas e revelam novos talentos. É com grande satisfação que o Estado oferece toda a estrutura necessária – transporte, alimentação e hospedagem, fomentando o esporte para todos os paranaenses”, acrescenta.

JOGOS ESCOLARES – Os Jogos Escolares do Paraná (Jeps) completaram 70 anos em 2024. Iniciados em maio, reuniram atletas de 12 a 17 anos, alunos de escolas estaduais, municipais e particulares, em competições até outubro, quando foram disputadas as finais em Campo Mourão (12 a 14), Pato Branco (15 a 17) e Pérola (Futebol de Campo). Ao todo, o esporte escolar da SEES atendeu mais de 134 mil pessoas nos Jeps, Jeps Bom de Bola e Jeps Eletrônicos.

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A coordenadora dos Jeps, Marcia Tomadon, conta que entre 2021 até 2024 houve um aumento de cerca de 10% a 15% de participantes por ano, com recordes tanto nos escolares quanto no Bom de Bola. “Hoje temos os melhores atletas, os melhores professores participando, confiando no evento que o Governo do Estado entrega para toda a comunidade esportiva”, afirma.

JOGOS DE RENDIMENTO – Ao todo, dentro das sete competições de rendimento organizadas pela Secretaria de Estado do Esporte (SEES), foram atendidas mais de 61 mil pessoas, com recorde nos Jogos Paradesportivos (2,1 mil somando as modalidades disputadas em Londrina e Foz do Iguaçu), e estreia da categoria do Futebol Suíço dentro do Paraná Bom de Bola.

Somando as fases regionais, macrorregionais e finais dos torneios que acontecem ao longo do ano (Japs, Jojups e Paraná Bom de Bola) com os que acontecem em etapa única (Paraná Combate, Jogos Paradesportivos, Jogos Universitários e Paraná Master), foram mais de R$ 25 milhões investidos para atender os mais diversos públicos de atletas paranaenses.

“É um extrato extremamente positivo, mesmo sem nem contar os atendimentos indiretos que acontecem a cada evento ou etapa realizada. É essencial agradecer aos municípios-sede. Eles abraçam o evento, mobilizam estruturas e assim ajudamos na economia local, lotando hotéis e movimentando restaurantes. É muito bom ver como esse trabalho conjunto transforma não só o esporte, mas também a vida das pessoas em cada cidade por onde passamos”, disse Emerson ‘Milico’ Venturini, coordenador de Esportes de Rendimento da SEES.

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INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO – Somando as três etapas que aconteceram ao longo do ano, e também competições dentro do Verão Maior Paraná 2023/24, os JANs atenderam mais de 120 mil pessoas. A programação contou com diversos torneios estaduais e nacionais, além de oficinas, clínicas esportivas e mais de 60 modalidades diferentes. Em 2024, foram organizadas as etapas de Curitiba e RMC, Festival de Inverno (no Litoral) e Vale do Iguaçu (na região de Pato Branco).

Dentro da mesma pasta, pela primeira vez na história foram organizadas duas edições dos Jogos da Integração do Idoso (JIIDOs) no mesmo ano – a tradicional, no litoral do Estado e uma nova versão, mais focada em iniciação esportiva, no município de Maringá, no Noroeste. Ao todo, foram mais de 4 mil atendimentos.

ATENDIMENTOS POR COMPETIÇÃO EM 2024:

Esporte Escolar

Jeps – 100,1 mil

Jeps Bom de Bola – 21,6 mil

Jeps Eletrônico – 12,1 mil

Esporte de Rendimento

Japs – 22 mil

Jojups – 19,5 mil

Paraná Bom de Bola – 12 mil

Paraná Combate – 2,4 mil

Jogos Paradesportivos – 2,1 mil

Jups – 2 mil

Paraná Master – 1 mil

Inovação e Desenvolvimento

Jans – 120 mil

Jiido – 4,1 mil

Fonte: Governo PR

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