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Com apoio do Estado, aceleradora global de startups firma parceria com Londrina

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O ecossistema de inovação de Londrina anunciou, nesta quarta-feira (30), uma parceria inédita com a Plug and Play, considerada uma das maiores aceleradoras de startups do mundo. A chegada da aceleradora ao Paraná conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial, e da Prefeitura de Londrina.

Com sede no Vale do Silício (EUA), a Plug and Play foi a terceira investidora de capital de risco mais ativa do planeta em 2024, segundo levantamento do Pitchbook. Em seu portfólio, conta com 35 unicórnios (empresas com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão de), entre elas PayPal e DropBox.

O termo de parceria foi assinado entre a Plug and Play e a Associação Brasileira de Tecnologia, Inovação e Comunicação de Londrina (Abratic), e marca o início de uma colaboração estratégica para desenvolvimento de soluções tecnológicas, aceleração de negócios e ampliação da visibilidade de Londrina como polo de inovação.

O Governo do Estado apoia o ecossistema de inovação do município como um todo através do Sistema Paranaense de Inovação. A própria chegada da Plug and Play integra uma articulação do Estado e da prefeitura.

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O secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, afirma que este é um passo inicial para a expansão da aceleradora de startups em todo Paraná. “A parceria representa um passo para uma transformação digital importante, com a possibilidade de investimento em GovTechs, que são empresas que oferecem soluções para gestão pública, podendo atender não apenas o município, mas todo o Paraná”, afirma.

A parceria entre a Abratic e a Plug and Play vai incluir diversas iniciativas voltadas à inovação, como um levantamento de necessidades tecnológicas do setor público, criação de um hub de inovação em Londrina, programas de incubação e aceleração de startups, incentivo à digitalização e a conexão entre empresas emergentes com grandes corporações por meio do modelo de inovação aberta (Ventura Clienting).

A colaboração também contempla o apoio ao desenvolvimento de startups desde as fases iniciais até sua internacionalização, a exportação de tecnologias criadas localmente, além da realização de programas de inovação aberta e eventos destinados a ampliar a visibilidade do ecossistema londrinense no âmbito nacional e internacional.

O prefeito de Londrina, Thiago Amaral, explica que a chegada da aceleradora vai auxiliar a cidade em duas frentes: no investimento em startups da região e em serviços para o governo. “A Plug and Play pode projetar nossas empresas para o mundo todo, com potencial de geração de receita, solução de problemas, além de ajudar demandas tecnológicas da própria prefeitura”, explica.

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Atuando no Brasil desde 2016, a Plug and Play já investiu em 39 startups da América Latina, incluindo 11 brasileiras. A aceleradora tem como meta criar um fundo de US$ 50 milhões focado no Brasil e visando fintechs, agritechs e energytechs.

O investimento em Londrina vem do potencial que a cidade já demonstrou ter nos últimos anos, fruto de um trabalho de colaboração entre poder público, universidades e setor produtivo. O resultado desse esforço é um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções de alcance global, criação de novas startups e possibilidade de conexões com o Exterior.

O CEO da Plug and Play Brasil, Igor Mazaki, afirma que a cidade já é referência nacional em tecnologia e empreendedorismo, e por isso a investidora enxerga nela um potencial para acelerar negócios com vocação global. “Nosso objetivo é oferecer a infraestrutura, as conexões e o capital necessários para que startups locais possam escalar rapidamente, levando inovação brasileira para o mundo”.

Fonte: Governo PR

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Universidades estaduais: pesquisadores estão entre os 10% mais influentes do mundo

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Dados atualizados do Índice Científico Alper Doger (AD) 2025 destacam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná com 2.771 pesquisadores entre os mais prestigiados do mundo. Desse total, 197 pesquisadores estão em um grupo com 10% dos melhores cientistas do globo, o que indica a excelência e o reconhecimento internacional da pesquisa científica desenvolvida no Paraná, e consolida o Estado como um dos principais polos de produção de conhecimento do Brasil.

Os professores Alessandro Dourado Loguercio e Alessandra Reis, ambos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), estão entre as principais referências em nível nacional, classificados nas posições 73 e 74, respectivamente. Doutores em Materiais Dentários, os pesquisadores contam com mais de duas décadas de trajetória acadêmica dedicada ao avanço científico em Odontologia, com contribuições reconhecidas internacionalmente.

Na avaliação do desempenho acadêmico institucional, as sete universidades ligadas ao Governo do Paraná estão classificadas na edição atual do índice AD. No recorte do ensino superior público, as universidades estaduais de Maringá (UEM) e de Londrina (UEL) aparecem como a 16ª e a 20ª melhor do Brasil, nessa ordem. As duas estaduais também figuram no grupo das 30 melhores universidades da América Latina, ocupando as posições 20 e 25, o que demonstra o alto nível acadêmico e a relevância internacional das instituições paranaenses.

Somando 1.559 pesquisadores no ranking, a UEM e a UEL contam com 159 cientistas no grupo dos 10% mais bem avaliados do globo. Esse resultado equivale a 80,7% do total de pesquisadores da rede estadual de ensino superior nessa categoria. Entre os mais influentes do país está o professor Ângelo Antônio Agostinho, da UEM, na posição 94 da lista nacional. Ele atua na área das Ciências Biológicas, com pesquisas em ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos, reforçando o impacto da ciência paranaense em desafios globais.

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Ainda de acordo com a avaliação de desempenho acadêmico das universidades públicas, a UEPG ocupa o 40º lugar do ranking nacional e 64º do continente latino-americano. Na sequência, as universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) figuram nas posições 58 e 66 entre as brasileiras e nas posições 102 e 129 no grupo das instituições de ensino superior públicas da América Latina. Juntas, as três estaduais somam 930 pesquisadores entre os mais influentes no meio acadêmico.

Já as universidades estaduais do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) estão classificadas nas colocações 107 e 151 da lista nacional. No recorte da América Latina, as duas instituições aparecem nas posições 258 e 399, respectivamente. Com 282 pesquisadores classificados na lista dos mais bem avaliados, as duas estaduais também aparecem na lista de instituições jovens com até 30 anos.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona, a produção científica paranaense tem alcançado resultados expressivos que refletem a qualidade e inovação das pesquisas. “Nossas universidades e institutos têm demonstrado excelência acadêmica, com pesquisas inovadoras que colocam o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná em posição de destaque nacional, especialmente na Região Sul, onde somos referência em produção científica e formação profissional”, afirma.

Além das instituições ligadas ao sistema estadual, o ranking também classificou a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), a Universidade Paranaense (Unipar), a Universidade Norte do Paraná (Unopar), o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e centros universitários paranaenses.

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METODOLOGIA – O Índice Científico AD é um sistema independente de classificação internacional que avalia pesquisadores e instituições com base em nove parâmetros, principalmente a quantidade de artigos publicados e de citações (totais e dos últimos seis anos). O ranking utiliza dados da plataforma Google Acadêmico, uma ferramenta de pesquisa especializada em conteúdo científico e acadêmico desenvolvida pela empresa multinacional de tecnologia norte-americana, a Google.

A pesquisa abrange 2,6 milhões de cientistas e 24.569 instituições de 221 países de diferentes continentes, com atualizações frequentes para assegurar a precisão dos dados. As informações relativas ao Brasil consideram um conjunto de 95.460 cientistas e 643 instituições de pesquisa avaliadas pelo índice, sendo 535 universidades, das quais 253 são públicas e 282 são privadas. No recorte da América Latina o ranking classifica 2.215 instituições e 232.541 pesquisadores.

A metodologia inclui análises em 13 áreas do conhecimento: agricultura e silvicultura; arte e humanidades; arquitetura e design; ciências sociais e humanas; ciências médicas e da saúde; ciências naturais; ciências sociais; direito; economia e econometria; educação; engenharia e tecnologia; história, filosofia e teologia; e negócios e gestão.

Confira o desempenho das universidades estaduais do Paraná no Índice Científico Alper Doger 2025:

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Fonte: Governo PR

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