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Com apoio de funcionários, IAT erradica 37 plantas exóticas em viveiros do Paraná

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Técnicos e funcionários do Instituto Água e Terra (IAT) erradicaram 37 espécies exóticas e espécies exóticas invasoras, aquelas não pertencentes à vegetação paranaense, de 9 dos 19 viveiros florestais do Estado. A ação simbólica ocorreu entre os dias 22 e 26 e marcou as comemorações pelo Dia Internacional da Diversidade Biológica (22) e pelo Dia da Mata Atlântica (27). Novas mudas, nativas, serão plantadas no lugar.

A medida ambiental aconteceu nos viveiros de São José dos Pinhais, Campo Mourão, Guarapuava, Paranaguá, Ivaiporã, Londrina, Pato Branco, Toledo e Francisco Beltrão. Algumas Unidades de Conservação do Paraná também foram contempladas.

“A ação visou alertar a população, e também os funcionários do IAT, sobre a existência das espécies exóticas e invasoras. Essa é uma das principais causas de perda de biodiversidade no mundo”, afirma o gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik.

EXÓTICAS E EXÓTICAS INVASORAS – Espécies exóticas são aquelas que estão presentes em áreas que não são de sua natureza. A diferença da exótica para a exótica invasora, é que esta última se prolifera de forma descontrolada e é uma ameaça para as vegetações nativas, como o exemplo da necessidade de intervenção do Instituto Água e Terra, com o apoio de voluntários, no Parque Estadual de Vila Velha por conta da invasão de pinus.

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As espécies retiradas nos nove viveiros se enquadram nas categorias I e II da Portaria do Instituto Água e Terra (59/2015), que reconhece a lista de espécies exóticas invasoras para o Paraná, entre elas a Murta (Murraya paniculata (L.) Jack), Leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit), o Pau-Incenso (Pittosporum undulatum Vent.) e o pinus (Pinus spp.), que só pode ser plantado sob condições controladas e regulamentadas.

PARANÁ MAIS VERDE – A Política Nacional da Biodiversidade (2002) recomenda a erradicação e o controle de espécies exóticas invasoras que possam afetar o ecossistema. Esse mesmo documento propõe que o poder público deve determinar medidas para evitar a degradação ambiental quando existir evidência científica de risco sério e irreversível para a diversidade biológica.

Nesse sentido, através do Programa Paraná Mais Verde, o Instituto Água e Terra possui a produção de mudas nativas nos viveiros florestais, uma das seis linhas de atuação para a preservação da biodiversidade estadual, com a finalidade de produzir e distribuir mudas nativas por todo o Paraná para a recuperação das áreas degradadas e alteradas – na semana passada, o Paraná chegou na marca de 8 milhões de mudas nativas distribuídas.

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Os interessados em receber mudas podem entrar em contato com o IAT por meio da página www.sga.pr.gov.br ou solicitar por meio do aplicativo Paraná Mais Verde, disponível na Play Store (Android).

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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