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Com antropólogos, MUPA promove mesa de conversa “Produção de corpos indígenas”

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Na próxima quarta-feira (26), às 19h, acontece na programação no Museu Paranaense a mesa de conversa “Produção de corpos indígenas”, com os antropólogos João Paulo Barreto Tukano, Andréa Oliveira Castro e Luiz Antônio Costa. O evento é gratuito e aberto a todos os públicos, sem necessidade de inscrição prévia. Ele integra a agenda do Programa Público do MUPA, uma programação intensa de ações que segue até agosto deste ano no museu e tem o corpo como tema central.

Na etnologia dos povos ameríndios existem inúmeros relatos sobre os mecanismos sociais da formação de pessoas, uma vez que, para muitos grupos indígenas, o nascimento de um novo bebê não é garantia do nascimento de uma pessoa. A partir de seu nascimento, um ser humano passa por uma série de procedimentos sociais para então tornar-se alguém. Com base nessas perspectivas, os antropólogos convidados vão falar sobre seus estudos de caso, envolvendo os povos amazônicos Kanamari, Karitiana e Tukano.

CONVIDADOS – Andréa Oliveira Castro – Antropóloga, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Trabalha com Etnologia Indígena e pesquisa junto ao grupo indígena Karitiana.

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João Paulo Lima Barreto Tukano – Indígena do povo Yepamahsã (Tukano), nascido na aldeia São Domingos, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM). Graduado em Filosofia, mestre e doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas. Fundador do Centro de Medicina Indígena Bahserikowi e da primeira Casa de Comida Indígena – Biatuwi, além de membro de diversos núcleos de pesquisa nacionais e internacionais.

Luiz Antônio Costa – É professor de Antropologia cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele realiza pesquisa com os Kanamari do Vale do Javari desde 2002, abordando temas como parentesco e organização social, concepção da pessoa, relação entre humanos e não humanos, e mito e história. Além do seu livro sobre os Kanamari, The Owners of Kinship, publicou diversos artigos em periódicos nacionais e internacionais.

PROGRAMA PÚBLICO – O Programa Público é uma forma de convidar a comunidade a se aproximar, refletir e se envolver com um assunto. Para isso, o MUPA propõe uma programação especial, estendida e gratuita com diferentes ações que evocam determinada temática de forma diversa e interdisciplinar.

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A ideia é que o público possa experimentar, aprender, conhecer e sentir de forma ampla o que é apresentado, a fim de enriquecer sua vivência intelectual, emocional e cultural, não apenas em escala pessoal, mas de experimentação coletiva. Esta segunda edição, que acontece de maio a agosto, tem como tema “Corpos ― Indícios, Matrizes ― Espécies”, e convida os visitantes a refletirem sobre as linguagens transversais do corpo.

A primeira edição, realizada em 2022, levou gratuitamente ao público 44 ações, entre oficinas, palestras, rodas de conversa, ações e intervenções artísticas de diversas linguagens. Foram mais de 20 mil pessoas impactadas a partir da temática “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas”.

Serviço:

Mesa de conversa “Produção de corpos indígenas”

Com os antropólogos João Paulo Barreto Tukano, Andréa Oliveira Castro e Luiz Antônio Costa

Quarta-feira, 26 de junho, às 19h

Local: Museu Paranaense

Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba

Entrada gratuita sem necessidade de inscrição prévia

O evento integra as ações do Programa Público do Museu Paranaense. Saiba mais acessando o site ou o Instagram oficial do museu: @museuparanaense

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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