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Com 20,1 mil novas vagas, Paraná foi o quarto estado que mais empregou em janeiro

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O Paraná foi o quarto estado que mais gerou empregos formais no mês de janeiro. Foram 20.198 novas vagas de empregos no primeiro mês de 2024, conforme aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo de vagas representa a diferença dos 166.747 trabalhadores admitidos em relação aos 146.549 que foram desligados de suas funções no período. Com isso, o Paraná ficou atrás somente de São Paulo (38.499), Santa Catarina (26.210) e Rio Grande do Sul (20.810).

A título de comparação, o saldo de empregos no Paraná em janeiro foi maior do que todos os estados do Norte e Nordeste juntos, que somaram 15.902 novas vagas de emprego. O Estado chegou a 3.111.599 trabalhadores com carteira assinada, número inferior apenas a estados mais populosos.

Esse é o melhor resultado do Paraná no Caged nos últimos 11 meses. Até então, o melhor resultado havia sido em fevereiro de 2023, quando o saldo chegou a 24.141 novas vagas de emprego. Com exceção de dezembro, quando todos os estados têm saldo negativo em razão dos desligamentos que ocorrem ao fim das festas de final de ano, o Paraná teve resultados positivos em todos os meses de 2023. Em comparação janeiro de 2023, o saldo de empregos no Paraná praticamente triplicou, de 7.210 novas vagas para as atuais 20.198.

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“Os dados do Caged ajudam a mostrar que o ano de 2024 começou de maneira muito positiva para a economia do Estado. Em janeiro também crescemos 1,9% na indústria, 4% no comércio e 2% no turismo. As exportações bateram recorde, com US$ 1,82 bilhão em receitas, e também estamos no menor tempo da história em relação à abertura de empresas. Esse cenário de evolução em todos os indicadores, aliado aos investimentos do Estado em infraestrutura, projeta um ano bem bom para a economia”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Ele também lembrou que o Paraná soma 100.205 carteiras assinadas nos último doze meses, enquanto Santa Catarina teve no período 71.767 e o Rio Grande do Sul, 56.738.

O Paraná também chegou ao maior salário médio de admissão em janeiro na região Sul, com R$ 2.061,50, contra R$ 2.041,97 de Santa Catarina e R$ 1.982,61 do Rio Grande do Sul. O crescimento foi de 3,04% em relação a dezembro.

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SETORES – Entre os setores, Serviços liderou a criação de empregos em janeiro, com 11.345 novas vagas no Paraná. Em seguida vieram a Indústria, com 5.409 vagas, a Construção Civil, com 3.498, e a Agricultura, aproveitando o movimento de colheita da safra de soja, com 1.032 vagas. Já o Comércio observou uma redução de 1.086 postos, ainda resultado das vagas de empregos temporários do fim do ano. Dentro de Serviços, o recorte Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas teve maior saldo, com 10.442.

MUNICÍPIOS – Os municípios que mais geraram novas vagas de empregos foram, respectivamente, Curitiba, com saldo de 8.634, Londrina, com 1.613, Maringá, com 1.266, Cascavel, com 922, Ponta Grossa, 559, Toledo, 487, Palmas, 415, São José dos Pinhais, 378, e Araucária, 326.

BRASIL – O Brasil fechou janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira assinada. O número é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos. Entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, o saldo positivo alcança 1.564.257 empregos.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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