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Com 11 horas, Paraná vira 2º colocado no ranking nacional de tempo de abertura de empresas

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O Paraná subiu duas posições no ranking nacional de menor tempo médio para abertura de empresas no Brasil em maio deste ano, alcançando o 2º lugar do País. O tempo de 11 horas e 23 minutos foi a média para registro de uma nova empresa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), atrás apenas do Sergipe (1º), que registrou tempo médio de 7h01, mas com número bem menor de processos (5.525 x 446 no mesmo período).

O tempo médio paranaense subiu apenas sete minutos de abril para maio deste ano, conforme os boletins desenvolvidos pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar). O tempo envolve desde a etapa de viabilidade até à efetivação do registro no CNPJ.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, o desempenho aponta a boa competividade das cidades paranaenses frente a outros municípios brasileiros na oferta de facilidade processual aos novos empresários. “Melhorar constantemente é o que move os servidores do órgão”, afirma.

Entre os estados do Sul, o Rio Grande do Sul aparece em terceiro com 12 horas e Santa Catarina em 23º com 1 dia e 11 horas (ou 35 horas). No Brasil, o tempo médio em maio foi de 1 dia e 14 horas (38 horas), com o movimento de 67.105 processos.

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ABERTURA DE EMPRESAS – Entre janeiro e maio foram abertas 122.406 empresas – 4,59% a mais que o mesmo período de 2022. Seguindo a tendência dos boletins divulgados mensalmente pela Jucepar, o saldo no número de empresas foi positivo: 54.981. O cálculo é feito da diferença entre o número de empresas abertas e as fechadas.

Ao todo, o Paraná possui 1.647.570 empresas ativas, sendo 1.571.406 matrizes e 76.164 filiais. Dos pedidos de registro, sete em cada 10 são para microempreendedor individual (MEI). Na sequência, os tipos de empresas que mais aparecem em processos de viabilidade e registro na Jucepar são: Sociedade Empresária Limitada (22%), empresa individual (2%), e os tipos sociedade anônima fechada, cooperativa, sociedade anônima aberta e consórcio com percentuais abaixo de 1%.

As atividades que tiveram maior movimentação no período foram comércio e reparação de veículos, com abertura de 27.757 novas empresas; transporte e armazenagem, com 12.759; atividades profissionais, científicas e técnicas, com 10.982; construção, com 10.905; e atividades administrativas e serviços complementares, com 10.638.

Os municípios que apresentaram maior movimento no número de abertura de empresas no período foram Curitiba – 29.446, Londrina – 6.987, Maringá – 6.297, Cascavel – 4.596, São José dos Pinhais – 4.405, Ponta Grossa – 3.961, Foz do Iguaçu – 3.617, Colombo – 2.812, Pinhais – 1.848 e Araucária – 1.842. 

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Confira os relatórios do TEMPO DE ABERTURA e do SALDO DE EMPRESAS .

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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