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Chuvas acima da média impactam no preço das olerícolas, aponta Deral

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As chuvas acima das médias registradas na primavera no Paraná têm causado transtornos em infraestrutura urbana e rural e provocado aumento no preço de produtos da horticultura estadual. O assunto é analisado no Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 12 a 19 de outubro. O documento é preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O boletim registra que o Núcleo Regional de Curitiba, responsável por 40,9% das atividades olerícolas do Estado, acumulou 394 milímetros de chuvas até a última terça-feira (17). O volume é bastante superior à média histórica de 100 a 190 milímetros para todo o mês de outubro no entorno da Capital.

“Os institutos de meteorologia previam a influência do fenômeno El Niño, com característica de chuvas acima da média neste início da estação, no entanto os volumes têm sido intensos, ocasionando transtornos à infraestrutura urbana e rural, além da agropecuária de um modo geral e nos cultivos de hortaliças em específico”, salientou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista de horticultura no Deral.

Um levantamento da variação de preços dos 30 principais produtos transacionados na Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), particularmente em Curitiba, aponta que 11 deles tiveram elevação na cotação desde o início do mês, influenciados pelas intempéries.

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A alface, que está entre as hortaliças mais populares, saiu de um valor médio de R$ 15,00 a caixa com 7 quilos, registrado em 2 de outubro, para R$ 30,00 na quarta-feira (18). Já o morango apresentou aumento de 94,4%. No início do mês quatro bandejas (1,5 quilo) custavam em média R$ 18,00, e agora são compradas por R$ 35,00.

“Com atividades a céu aberto e os solos saturados de água, as perdas são inevitáveis nos produtos da horta”, afirmou o analista. “Haverá um consequente impacto na elevação dos preços ao consumidor, que deverão se manter em patamares altos até a normalização dos eventos climáticos”.

FEIJÃO E TRIGO – As chuvas intensas também não permitiram avanço expressivo no plantio do feijão, assim como o trato da cultura. A evolução foi de apenas quatro pontos percentuais na semana, com 70% da área de 111 mil hectares já semeada. O Paraná tem a quarta maior área do Brasil, que plantará 860 mil hectares nesta primeira safra.

A colheita de trigo evoluiu sete pontos percentuais e 80% da área de 1,4 milhão de hectares já foi colhida, com a oferta de aproximadamente 3 milhões de toneladas ao mercado. O volume é suficiente para abastecer a indústria paranaense por aproximadamente nove meses.

SOJA E MILHO – O documento do Deral registra ainda que as exportações paranaenses do complexo soja (grão, óleo, farelo e demais derivados) totalizaram 12,3 milhões de toneladas entre janeiro e setembro deste ano. A receita obtida foi de US$ 6,6 bilhões. A previsão é que até o final do ano sejam embarcadas mais 3 milhões de toneladas de soja do Paraná.

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Em milho, o Paraná exportou 2,7 milhões de toneladas nos nove primeiros meses. A expectativa é fechar o ano com volume superior a 4 milhões de toneladas, com possibilidade de superar os 4,7 milhões registrados em 2019 e que se mantêm como recorde.

LEITE – Os produtores de leite paranaenses receberam R$ 2,36 pelo litro do produto no fechamento de setembro. Outubro, no entanto, iniciou com preços ainda inferiores. Na primeira quinzena, em algumas regiões, o valor chegou a menos de R$ 2,00.

Na relação de troca, em setembro foram necessários 21,25 litros de leite para comprar uma saca de farelo de milho no Paraná. No mês anterior a proporção tinha sido de 19,77 litros para uma saca. Ainda que a relação tenha se tornado ainda menos favorável, apresenta-se melhor que a de setembro do ano passado, quando se precisava de 26,6 litros para comprar uma saca de farelo de milho.

Fonte: Governo PR

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Municípios já podem aderir ao incentivo de R$ 159 milhões para crianças e adolescentes

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Os municípios Paraná já podem formalizar a adesão ao incentivo financeiro do Governo do Estado que destina R$ 159 milhões para ações de fortalecimento da Política da Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes em todo o Paraná. O repasse foi liberado no início do mês pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Os recursos, oriundos do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), deliberados pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-PR) e administrados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), serão repassados na modalidade fundo a fundo e poderão ser usados de maneira autônoma pelas cidades.

“Este é um momento importante para que cada município possa atender às suas necessidades específicas, de acordo com a realidade local. Estamos dando um passo significativo na construção de políticas públicas voltadas para nossas crianças e adolescentes”, afirma o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

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Os valores poderão ser utilizados em materiais de consumo, pedagógico e esportivo, materiais de higiene e limpeza, artesanato e recreação, além do desenvolvimento de materiais de áudio, vídeo e foto, despesas com impressão de materiais gráficos, alimentos perecíveis e não-perecíveis, veículo e móveis.

Os termos de adesão devem ser preenchidos pelos municípios nos próximos dias através do Sistema de Acompanhamento do Cofinanciamento Estadual Fundo a Fundo (SIFF). As orientações sobre o incentivo estão na Deliberação 013/2025-CEDCA/PR. O documento traz detalhes, como prazos, itens de despesas e valores destinados para cada município.

Carboni ressalta a importância da regularização de saldos encerrados e da prestação de contas. “É fundamental que os prefeitos estejam atentos a essas questões para garantir a aptidão em novas adesões e o encerramento adequado do processo”, destaca.

O secretário orienta os prefeitos a tomarem algumas ações. “Caso identifiquem pendências ou saldos, é necessário enviar um e-mail para duvidassiff@sedef.pr.gov.br, solicitando as orientações necessárias. Além disso, é essencial manter os extratos bancários atualizados mensalmente no SIFF”, explica.

Cada município receberá, no mínimo, R$ 250 mil. Do total dos recursos disponíveis, dois municípios vão receber R$ 250 mil; 246 cidades receberão entre R$ 300 mil e R$ 400 mil; 137 devem receber entre R$ 400 mil e R$ 500 mil; 12 vão receber entre R$ 600 mil e R$ 700 mil; um município receberá R$ 800 mil; e Curitiba, devido ao porte, receberá R$ 1,5 milhão.

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REQUISITOS – Todas as cidades paranaenses estão elegíveis para receberem os recursos, desde que tenham realizado sua adesão e desenvolvam projetos e programas seguindo os eixos da garantia de direitos, como vida e saúde; respeito à dignidade; convivência familiar e comunitária; educação, cultura, esporte e lazer; profissionalização; e fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Fonte: Governo PR

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