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Chocolates colocam Paraná em boa posição em consumo, emprego e renda

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A chegada da Páscoa faz os olhos se voltarem à cadeia produtiva do chocolate, que no Paraná exibe grandes números, como mostra um levantamento feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir de algumas bases de dados nacionais.

Estatísticas mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Previdência, levantadas pelo instituto, mostram que o setor da indústria de chocolates foi responsável por 4.061 empregos formais no Paraná em 2021, distribuídos em 56 empresas.

Esses números asseguram ao Estado do Paraná a segunda colocação no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, que apresenta 10.176 ocupações formais no citado segmento.

A indústria de chocolates é importante para o Estado porque é responsável por milhares de postos de trabalho no Paraná, contribuindo, também, para a geração de tributos. “Os empregos mantidos por essa atividade apresentam um salário médio superior à média do mercado de trabalho paranaense, elevando, portanto, a qualidade das ocupações”, diz Julio Suzuki, diretor do Centro de Pesquisa do Ipardes.

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A remuneração média dos paranaenses que trabalham na indústria de chocolates atinge R$ 3.838 por mês, suplantando em 22% o salário médio pago no Estado (R$ 3.137), considerando exclusivamente as ocupações formais.

Nesse sentido, verifica-se que 93% dos trabalhadores que atuam na indústria paranaense de chocolates apresentam, pelo menos, o ensino médio completo, acima do percentual de 77% observado no total dos empregos formais do Estado.

De acordo com o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Rafael Moraes, o período da Páscoa também abre muitas oportunidades de colocação no mercado de trabalho com a produção e venda de chocolate e seus derivados.

“Embora algumas vagas sejam temporárias, é inegável o fato de que elas são etapa importante para a efetivação ou até mesmo para o primeiro emprego de muitos jovens no Paraná”, afirma Moraes.

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CONSUMO ALTO NO PARANÁ – Além da relevante posição em número de empregos no setor, em relação ao consumo de chocolate, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cada paranaense adquire, em média, 1,56 quilo de chocolate por ano, incluindo chocolates em barra, bombons e em pó.

Esses números, que constam da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2018, revelam que o consumo paranaense é muito superior à aquisição média observada no país, que não ultrapassa 973 gramas anuais.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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