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CGE aposta na mudança de cultura em campanha para preservar o ambiente de trabalho

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A Controladoria-Geral do Estado (CGE) acertou no direcionamento da Campanha de Prevenção e Combate ao Assédio Moral e Sexual em Ambiente de Trabalho deste ano. Lançado na metade do mês passado, o vídeo teve mais de 2 mil visualizações e as quatro postagens na rede Instagram chegaram a 6,6 mil contas, a maioria delas ainda não seguia a CGE.

Ainda no mês da campanha houve relato de mudança de comportamento. O trabalho tem o objetivo de incentivar relações interpessoais e hierárquicas saudáveis, atendendo a legislação que criou a CGE, há 10 anos, e aquelas que regulamentam vínculos trabalhistas. A campanha é feita anualmente, em lembrança ao Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral (2 de maio).

“A CGE tem como atribuição estimular e preservar o ambiente de trabalho saudável e produtivo, dentro dos princípios da ética e da integridade. Essas campanhas reforçam o compromisso do Governo do Estado com o bem-estar dos servidores e com a eficiência do serviço público”, afirmou a controladora-geral do Estado, Luciana Silva.

Neste ano, a campanha, com peças audiovisuais divulgadas pelas redes sociais da CGE, destacou o assediador e o que fazer em caso de importunação. O vídeo “Assédio não é Brincadeira” norteou as atividades e orienta as pessoas que expressem seu desconforto com relação a comentários e condutas, dessa forma, evidenciando o assediador e o assédio em si.

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O coordenador de Integridade e Compliance, Paulo Palacios, relatou que soube de um caso emblemático de assédio moral. “Antes de fazer a denúncia, ele resolveu seguir as orientações da campanha e manifestar seu descontentamento com a postura do colega. Deu certo, recebeu pedido de desculpas e o problema foi resolvido”, descreveu o coordenador.

DENÚNCIAS – De acordo com o coordenador de Ouvidoria, Yohhan Souza, é comum que em mês de campanha a Ouvidoria receba mais manifestações sobre o assunto divulgado. “Percebemos que muitos ainda não se preocupam em embasar o assédio, quer por provas físicas ou por testemunhas. Isso é necessário para o devido encaminhamento e a consequente medida punitiva”, explicou.

Souza reforçou que o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou o decreto 7.791/2021, que descreve medidas de proteção à identidade dos denunciantes. Nos registros da Ouvidoria, observou-se aumento nos relatos de assédio moral ou sexual depois da normativa.

A CGE é parceira da Secretaria da Mulher e da Igualdade Racial e do Portal Ame-se na proteção dos direitos das servidoras e servidores. No início de maio, foi criada a Ouvidoria da Mulher Servidora que prevê acolhimento especial a vítimas femininas de assédio. O serviço foi oferecido em parceria com a Secretaria.

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LEGISLAÇÃO – Durante o mês passado, Yohhan Souza e Paulo Palacios participaram de palestras sobre o tema em diversos órgãos da administração estadual. Além de divulgar como coibir posturas inadequadas, eles reforçam a necessidade do registro adequado para a caracterização do assédio.

Palacios citou que campanhas de prevenção a condutas inadequadas fazem parte das atribuições da Coordenadoria de Integridade e Compliance. A ação é divulgada pelos mais de 69 agentes de Compliance distribuídos em órgãos e entidades do Governo do Estado.

Entre as finalidades da CGE está “a defesa dos direitos e interesses individuais e coletivos contra atos e omissões cometidos pela Administração Pública Estadual” (Lei 17.745/2013). Essa defesa fica mais evidente na lei que criou o Programa de Integridade e Compliance do Paraná e determina: “estimular o comportamento íntegro e probo dos agentes públicos e políticos” (Lei 19.857/2019).

CONSULTA – No site da CGE, na aba Compliance, é possível conferir o material desta e de outras campanhas.

Confira o vídeo:

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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