NOVA AURORA

PARANÁ

Ceasas do Paraná venderam 17,6 mil toneladas de pêssegos, ameixas e nectarinas em 2022

Publicado em

Em 2022, foram comercializadas 17,6 mil toneladas de frutas de caroço (pêssego, ameixa e nectarina) nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa), gerando uma movimentação financeira de R$ 104,3 milhões. Em 2023, já são 5,9 mil toneladas e R$ 43 milhões transacionados.

A safra nacional de pêssegos está no início de colheita. A oferta de pêssegos e nectarinas se intensifica a partir de outubro, enquanto a ameixa aparece em maior volume a partir de dezembro. 

A análise sobre esse cenário está no Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 18 a 24 de agosto. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

Outro destaque é para o setor leiteiro. A importação de lácteos, que vinha crescendo mês a mês desde abril, freou em julho. No sétimo mês do ano entraram no Brasil 23,4 mil toneladas de derivados de leite, volume inferior às 27,4 mil toneladas do mês anterior.

Os dados do Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que reúne informações sobre o comércio exterior, apontam, no entanto, que no acumulado do ano foram 161 mil toneladas de importação. Esse volume supera em 260% as 62 mil toneladas do mesmo período de 2022.

Leia Também:  No Dia Nacional da Conservação do Solo, IAT reforça dicas de preservação

O grande volume de importações vem sendo uma das principais reclamações dos produtores brasileiros, que consideram ser este, aliado à fraca demanda, o principal influenciador da queda de preço pago ao pecuarista de leite. Em julho o valor estava, em média, em R$ 2,71 o litro posto na indústria – 10% menor que os R$ 2,84 recebidos em julho de 2022.

TRIGO, MILHO E FEIJÃO – As duas últimas semanas foram majoritariamente de sol no Paraná, favorecendo o avanço da colheita das culturas. O trigo registrou 4% da área total de 1,4 milhão de hectares colhida, ante 1% na semana anterior. Mas a produtividade não tem sido boa até agora, especialmente no Oeste.

Por outro lado, aquela região registra boa produtividade na segunda safra de milho. Já são 14% dos 2,4 milhões de hectares colhidos, mas ainda abaixo da média dos últimos cinco anos, quando, neste período, já atingia 76%. É consequência do plantio tardio da cultura.

A segunda safra de feijão foi satisfatória, apesar de problemas enfrentados no início do plantio com o excesso de chuva, seguido de déficit hídrico em maio. A colheita também teve vários dias de chuvas, com redução na qualidade do grão. Foram colhidas 496 mil toneladas em 292 mil hectares.

Leia Também:  Saúde publica e-book sobre doenças provocadas por alimentos e como previni-las

FRANGO E FUNGICULTURA – O documento registra também que no acumulado de janeiro a julho as exportações de frango totalizaram 3 milhões de toneladas, volume 8,2% superior ao do mesmo período em 2022, que foi de 2,8 milhões de toneladas. Principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, a China importou 50,8 mil toneladas no mês de julho, número 35% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida vieram os Emirados Árabes Unidos, Japão e África do Sul.

Maior exportador do Brasil, o Paraná vendeu 179,3 mil toneladas apenas em julho de 2023, número 14,6% maior em relação ao mesmo período de 2022. Em segundo lugar, Santa Catarina exportou 90,3 mil toneladas e Rio Grande do Sul, 63,8 mil toneladas. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal.

Na fungicultura, há o registro de que em 2022 a produção paranaense de cogumelos atingiu cerca de 800 toneladas, gerando Valor Bruto de Produção de R$ 15 milhões. Em 2021 o Estado tinha produzido pouco mais de 1 mil toneladas, que resultaram em R$ 14,3 milhões.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Com apoio do Estado, São Mateus do Sul ganha centro de convivência do idoso

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  IAT apresenta programa Parques Paraná em maior evento de turismo da América Latina

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA