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Ceasa Paraná comercializou 1,3 milhão de toneladas de hortigranjeiros em 2022

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As cinco unidades da Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa/PR) transacionaram 1,3 milhão de toneladas de produtos hortigranjeiros em 2022, segundo os dados preliminares. O montante financeiro foi de R$ 4,8 bilhões, com preço médio de R$ 3,67 o quilo.

Esta é uma das principais análises do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 6 a 12 de janeiro. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O comércio nas unidades da Ceasa contemplou 203 itens, entre hortaliças, frutas, plantas, forragens e flores, além de granjeiros, grãos e cereais. A participação de produtos nacionais alcançou 99%. Os 1% de produtos importados corresponderam a 13,6 mil toneladas e somaram R$ 111,8 milhões, com preço médio do quilo em R$ 8,23.

O boletim apresenta, ainda, um comparativo com a movimentação de 2021, quando passaram pelas praças de comercialização as mesmas 1,3 milhão de toneladas. No entanto, o resultado financeiro foi de R$ 3,9 bilhões, com preço médio de R$ 2,99 o quilo.

“Comparando-se os números entre os dois períodos, observa-se que, em quantidades, a variação foi de 0,5% superior a 2021, os valores e o preço médio real apresentaram acréscimos de 31,0% e 24,0%, respectivamente, indicando um aumento significativo no preço dos produtos transacionados”, registra Paulo Andrade, engenheiro agrônomo do Deral.

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MILHO E SOJA – O boletim traz também a informação de que 79% da área plantada de milho primeira safra têm condição boa, 18% medianas, e 3%, ruins. Da segunda safra, o plantio ainda é lento e se restringe, por enquanto, à região Sul do Estado.

Em relação à soja, cerca de 2% da área total prevista de 5,7 milhões de hectares estão em maturação e próximos da colheita. Ela pode iniciar já na próxima semana se as condições climáticas permitirem, ganhando força em fevereiro.

TRIGO E MANDIOCA – O documento refere-se também à pesquisa Índice de Preços Regional do Paraná – Alimentos e Bebidas, feita pelo Ipardes, que apontou aumento de 15,08% nos principais alimentos em 2022. Os derivados de trigo tiveram peso significativo na elevação.

A análise sobre a cultura da mandioca mostra que o Paraná começou a colher a safra 2022/23. Com condições favoráveis, os trabalhos são feitos em todo o Estado, ainda que de forma lenta, pois algumas indústrias fazem a manutenção das máquinas neste período e outras estão em férias coletivas.

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BOVINOS E AVES – O boletim comenta ainda a estabilidade no mercado de bovinos de corte, com média móvel do valor da arroba em R$ 284,45. Muitos frigoríficos ainda aproveitam o período de baixas vendas para manutenção.

Sobre as aves, o registro é que o preço nominal médio do quilo de frango vivo ao produtor, no Paraná, ficou em R$ 5,14 em dezembro de 2022, uma queda de 1% em relação ao mês anterior, mas 1,2% superior aos R$ 5,41 praticados neste janeiro.

A estimativa da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) é que a produção de ovos no Brasil tenha alcançado 52,070 bilhões de unidades em 2022. Se confirmada, representa consumo de 241 unidades por pessoa, além de exportações de até 10 mil toneladas. Para 2023, a expectativa é de se produzir 51,025 bilhões de unidades para um consumo de 235 unidades por pessoa e exportação de até 11 mil toneladas.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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