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Canal da Música sediará mostra com temática de gênero dentro do Festival de Curitiba

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O Canal da Música, equipamento cultural do Governo do Estado, sedia entre os dias 29 de março e 03 de abril a “I Mostra Canal Identidades”, dentro do Fringe do Festival de Curitiba, que começa na próxima terça-feira (28). Seguindo a vertente da diversidade e inclusão que o festival propõe, ela reúne três coletivos artísticos em uma série de ações que refletem sobre a temática de gênero e os seus desdobramentos.

Pablito Kucarz com a peça “O Arquipélago”, Patricia Cipriano com seu solo “O Coração da Boca é a Língua” e o Teatro Secalhar com “lepAp” formam a trilogia de espetáculos sobre o tema.

Duas mesas também integram a programação. Em “Corpo e Sociedade no Teatro Curitibano”, os artistas participantes da mostra debatem com a bailarina e performer Patrícia Machado as questões que tangenciam a prática performativa com essas temáticas insurgentes na cena artística local. A mesa “Gênero e a construção de poder na sociedade pela arte”, com Zi Arrais (USP), abordará essa recente dinâmica cultural contemporânea e de que forma a arte pode contribuir como ferramenta de voz e reflexão.

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Por fim, a exposição “Identidades” apresentará um painel visual no hall de entrada do Canal da Música com fotografias de espetáculos e outras ações artísticas já realizadas pelos atores e atrizes que participam da mostra com enfoque no tema, compartilhando a trajetória desse corpo artístico e seu engajamento no trabalho que desenvolve.

A curadora da mostra, Laura Haddad, explica que a iniciativa será um importante encontro de reflexão artística acerca da temática e que irá movimentar um dos pontos culturais mais tradicionais da cidade, reativado em junho do ano passado: o Canal da Música. “Este espaço, por tradição, recebe as variadas manifestações culturais do Estado e do país. E, nessa iniciativa, reflete a importância da discussão de novas abordagens e narrativas”, diz.

Serviço:

Canal da Música – R. Júlio Perneta, 695 – Mercês

Espetáculos

“O Coração da Boca é a Língua” – 29/03 e 03/04, às 20h

“lepAp” – 30/03, às 20h, e 02/04, às 19h

“O Arquipélago” – 31/03, às 20h, e 01/04, às 19h

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Mesas de debate

“Corpo e Sociedade no Teatro Curitibano” – 01/04, às 15h

“Gênero e a construção de poder na sociedade pela arte” – 02/04, às 20h (atividade on-line. O link será divulgado no @canalidentidades)

Realização: Teatro de Breque

Ingressos dos espetáculos: R$ 40 e R$ 20 (meia e parcerias)

Mais informações: @canalidentidades no Instagram

Fonte: Governo do Paraná

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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