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Campos de camomila e cachoeiras: agosto terá oito Caminhadas da Natureza

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Agosto começa nesta quinta-feira e terá calendário cheio de Caminhadas da Natureza, organizadas pelo IDR-Paraná e produtores. Serão oito etapas em Engenheiro Beltrão e Terra Rica (4 de agosto), Antônio Olinto e Maringá (18 de agosto), e Juranda, Mandaguaçu, Mandirituba e Pontal do Paraná (25 de agosto). As inscrições estão abertas e podem ser feitas neste site

O Circuito dos Saltos, em Engenheiro Beltrão, tem saída no Pesqueiro 4 Lagoas, no Distrito de Ivailândia, e tem 15 quilômetros, com capacidade para receber até 5 mil interessados. São cinco propriedades de agricultores rurais envolvidas no trajeto, composto por trilhas e estradas.

Em Terra Rica, o Circuito das Prainhas pega as paisagens da região de água doce do Rio Paranapanema. São 12 quilômetros de trilhas, com saída no Condomínio Praia da Ema. A caminhada ainda envolve uma parada em uma feira com produtos da agricultura familiar.

Em Antônio Olinto, no Sul do Estado, o Circuito Faxinal Água Amarela pode receber até 500 interessados. São 12 quilômetros com café e almoço inclusos, além de apresentações culturais. Em Maringá, no mesmo dia, o Circuito Águas do Pirapó convida até 5 mil pessoas para percorrer estradas rurais a partir do Biotec Unicesumar, ao lado dos Arautos do Evangelho. São 11 quilômetros de percurso dentro de propriedades rurais, dando ao caminhante a experiência de mergulhar na tradição pé vermelha.

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O dia 25 de agosto terá quatro caminhadas. Em Juranda, o Circuito Dinda tem 12 quilômetros e percorre fazendas e rios. Também tem café da manhã e almoço. Em Mandaguaçu, o Circuito Cachoeiras do Atlantique  sai do Condomínio Solar das Palmeiras, na Estrada Pulinópolis, em busca de quedas d’água. São 18 famílias rurais envolvidas no percurso.

Em Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, a atração é o Circuito da Camomila Colônia Retiro, com 12 quilômetros e largada logo cedo, às 7 horas. A feira Manduri é uma das atrações, assim como os campos floridos aromáticos. O ciclo da camomila dura cerca de cinco meses: é plantada entre abril e maio para ser colhida entre agosto e setembro, na época da caminhada.

Em Pontal do Paraná, o Circuito Ecoultural Guaraguaçu tem 10 quilômetros pelo “interior” do Litoral, dentro da Mata Atlântica preservada. São 500 vagas. O percurso acontece margeando o Rio Guaraguaçu que pode ser avistado em vários trechos.

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PROJETO – As Caminhadas na Natureza existem desde 2007 como uma política pública da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e executada pelo IDR-Paraná. Além de valorizar a cultura local, o turismo rural se solidifica como mais uma fonte de renda para as famílias envolvidas na atividade. Em 2023, 97 circuitos das Caminhadas da Natureza atraíram 63 mil pessoas, que injetaram cerca de R$ 1,6 milhão na economia das cidades.

De maneira geral, todas as caminhadas possuem pontos de água, banheiros disponíveis, carros de apoio, cadernetas para carimbo no final do percurso e os serviços de café da manhã, almoço e feira de produtos da agroindústria familiar e artesanatos. O IDR-Paraná e as prefeituras ajudam a organizar os roteiros e promover os circuitos, o que ajuda a potencializar a economia de pequenas propriedades rurais das cidades envolvidas. O projeto também tem apoio da Secretaria do Turismo e do Viaje Paraná.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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