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Campanha de vacinação de cães da UEL promove saúde, guarda responsável e doação de sangue

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Estudantes, professores e residentes de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Londrina (UEL) participam neste sábado (24) de uma grande campanha de vacinação para cães. A ação tem o objetivo de promover a saúde de animais de estimação, conscientizar sobre a posse responsável e, também, estimular a doação de sangue de cachorros de grande porte.

No dia da campanha, os tutores pagarão R$ 63,79 por uma vacina polivante importada, ganhando a consulta, uma vacina antirrábica e a desverminação completa do animal. O atendimento será realizado no Hospital Veterinário (HV), das 8h às 16h. A iniciativa é do HV, Projeto Vida (banco de sangue de animais de companhia) e Centro Acadêmico de Veterinária (Cavet) da UEL.

Segundo o diretor do Hospital, professor Ulisses de Padua Pereira, a vacina que será aplicada é capaz de combater 10 patógenos que provocam problemas severos à saúde dos animais, como cinomose, parvovirose e leptospirose. “Temos um grande estoque de vacinas e, por isso, estamos estimulando a imunização como forma de melhorar a saúde dos animais”, destaca.

Adicionalmente, os tutores ganharão sem qualquer custo a vacina contra raiva para seus pets, que necessita ser aplicada anualmente. A vacina é um patrocínio da empresa MSD. Também será feita a desverminação dos animais, com vermífugo cedido pela Vetnil. “É um pacote, com checagem completa do estado do animal por apenas o valor de custo da vacina importada. É uma forma de garantir a saúde dos pets”, afirma o professor.

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O diretor explica que é fundamental os tutores entenderem o significado da chamada posse responsável. Prevista no substitutivo ao projeto de Lei n°121, de 1999, a posse responsável inclui garantir dieta, limpeza e desinfecção adequadas para o animal, além de saúde e qualidade de vida no ambiente. “É proporcionar o bem-estar como um todo, lembrando que cada raça, animal e porte têm suas particularidades”, explica.

Os professores, estudantes e residentes terão condições de atender até 300 animais durante toda o dia. O atendimento será realizado em tendas que serão montadas no entorno do hospital. Ao chegar, os tutores passarão por rápida triagem que será feita pelos estudantes e serão encaminhados para a consulta e vacinação. A expectativa é de que o atendimento dure em torno de 30 minutos. Para ampliar a divulgação da iniciativa, explica o diretor, ONGs de cuidados de animais e entusiastas da posse responsável serão contatados para difundir a campanha.

DOAÇÃO DE SANGUE –A coordenadora do Projeto Vida – banco de sangue da UEL, professora Patrícia Mendes Pereira, explica que a participação da sua equipe na campanha ocorre no mês de conscientização da doação de sangue, o Junho Vermelho. A campanha cabe para seres humanos e animais. A ideia é aproveitar a junção de pessoas para divulgar o projeto do banco de sangue e esclarecer dúvidas de tutores de cães de grande porte e estimulá-los a cadastrá-los como doadores.

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Para doar sangue, o cão precisa ter de um a oito anos de idade, ser de grande porte e ter peso acima de 26kg. Também é necessário ter boa saúde. No Brasil, existem cerca de 55 bancos de sangue para animais de companhia, sendo que o da UEL foi criado oficialmente em 1988, pioneiro no País.

Hoje, são realizadas de 10 a 15 transfusões de sangue semanais. Segundo Patrícia, o atendimento poderia ser maior, caso tivesse mais doadores. Tutores que tem cães com perfil para serem doadores podem entrar em contato com o WhatsApp do projeto: (43) 99192-2255.

APRENDIZADO – Para a vice-presidente do centro acadêmico, Caroline Cardoso Ruiz Fernandes, o envolvimento dos alunos em atividades práticas oferece a oportunidade extracurricular de se aproximar da rotina profissional. “A campanha é uma oportunidade dos estudantes contatarem os proprietários para difundir o conceito de guarda responsável”, afirma.

Segundo ela, o Instituto Brasília Ambiental define a guarda responsável como o comprometimento do tutor em garantir a saúde física e mental, segurança e o bem-estar do animal, sendo a guarda responsável um pilar essencial na saúde humana e animal e ao meio ambiente.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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