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Caderno Regional Agropecuário analisa formação do preço de terras no Paraná

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As variáveis que contribuem para a formação do preço de terras agrícolas no Paraná são analisadas no terceiro volume do Caderno Regional Agropecuário, publicado nesta quarta-feira (23) pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), por meio do Departamento de Economia Rural (Deral). 

O trabalho mostra que, além das características físico-químicas do solo, há condicionantes ligadas a fatores econômicos, logísticos e geográficos que valorizam ou fazem decair os valores de uma mesma classe em regiões semelhantes. Entre essas variáveis estão as condições da malha rodoviária, a presença de entrepostos recebedores da produção ou a proximidade com grandes centros consumidores.

O caderno analisa o que tem acontecido em cada um dos Núcleos Regionais da Seab no Estado, divididos pelas Regiões Intermediárias de Cascavel, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Os dados de estudo são os de março de cada ano, que servem de referencial para a região.

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SERVIÇO – A Pesquisa de Preços de Terras Agrícolas é um serviço prestado desde 1998 pela Seab. Entre os objetivos está disponibilizar à sociedade um referencial para negócios. O trabalho leva em consideração as oito classes de capacidade de uso da terra, conforme disposto no Manual para Levantamento Utilitário e Classificação de Terras no Sistema de Capacidade de uso.

O Caderno Regional Agropecuário é de periodicidade trimestral, elaborado pelos Residentes Técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), contando com representantes dos 23 núcleos regionais da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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