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BRDE libera R$ 49 milhões para empresas de Maringá e região expandirem seus negócios

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) firmou nesta sexta-feira (12), na Expoingá, contratos com cooperativas, empresas e produtores rurais, que somam R$ 49 milhões em investimentos para Maringá e a região Noroeste, nas áreas de agronegócio, inovação e indústria. Eles foram assinados pelo presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski. O governador em exercício Darci Piana participou da solenidade. 

De 2019 a maio deste ano, o BRDE liberou cerca de R$ 195 milhões em créditos para Maringá e região. “Atualmente, o Estado é a quarta maior economia do País e, em 2022, liderou a geração de empregos na região Sul. Muito desse resultado é fruto de ações como essa”, disse Piana.

“Este volume de crédito promove um efeito muito grande, repercutindo em todos os segmentos da economia, porque o investimento feito por uma cooperativa do agronegócio, por exemplo, acaba circulando no comércio, na indústria e na produção de matéria-prima, gerando mais empregos e renda para a população de toda a região”, afirmou o governador em exercício.

Segundo o presidente do BRDE, o objetivo é fomentar cada vez mais a cadeia produtiva em diversos setores, para iniciativas de diferentes portes. Ele informou que a região de Maringá recebeu 30% do total investido no Paraná nos últimos anos. “São recursos para a indústria, agronegócio, comércio, serviços e para os municípios, atendendo do pequeno ao grande negócio, privilegiando aqueles que, além das garantias de crédito, têm projetos que ajudem no desenvolvimento econômico e social do Estado”, disse Lipski.

Boa parte das linhas de crédito beneficia empresas do agronegócio. Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, isso é uma demonstração do compromisso do Governo do Estado com a expansão de um dos setores mais importantes para a economia paranaense.

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“O BRDE é um importante operador de várias linhas de crédito para a agroindústria, cujos recursos são usados para investimentos que agregam em infraestrutura e modernização tecnológica. O Estado tem um histórico de fomento às cooperativas e também aos agricultores familiares, que através do Banco do Agricultor Paranaense têm acesso aos recursos necessários para melhorarem o seu desempenho”, declarou.

EMPRESAS BENEFICIADAS – O maior contrato foi assinado com a empresa Jaguá Fértil, para implantação de uma fábrica de adubos orgânicos peletizados em Jaguapitã. O valor total do investimento é de cerca de R$ 29 milhões, sendo R$ 14,9 milhões em crédito do BRDE com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e R$ 13,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). A planta industrial contará com 6.280 metros quadrados, com capacidade para produzir até 21 mil quilos de adubo peletizado por hora.

Do setor rural, o contrato mais robusto foi o do Grupo Walter Romero, totalizando R$ 19,9 milhões para a implantação de uma unidade de recebimento e armazenagem de grãos no município de Quinta do Sol.

De acordo com João Regiani, que atua como assessor do grupo, a receptividade da equipe técnica do BRDE foi fundamental para que o projeto finalmente saísse do papel. “Tivemos dificuldades de obter recursos do plano safra por meio de outras instituições financeiras e, ao apresentarmos a demanda, o projeto e os estudos necessários ao BRDE, fomos prontamente atendidos”, contou.

A produtora Ana Paula Peixoto, de Jandaia do Sul, assinou um contrato de R$ 68 mil para ampliar o plantio de amoreiras, usadas como alimento para as larvas do bicho-da-seda, atividade desenvolvida na propriedade da família. “A gente está há cinco anos nessa área e, em 2023, decidimos expandir a nossa atuação. Essa parceria com o BRDE facilitou muito o acesso ao crédito, que foi liberado rapidamente e vai permitir aplicar na propriedade, ainda neste ano, com um incremento de aproximadamente 30% na nossa produção”, informou a sericultora.

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Também foram beneficiadas uma empresa de sistemas de geração de energia fotovoltaica de Jandaia do Sul, que contratou R$ 450 mil em crédito, e outras duas de Maringá: a Amplitec Construções Civis (R$ 6,5 milhões), também para inovação, em uma linha de produção de painéis de concreto armado pré-moldados auxiliado por robôs em sistema de ciclo fechado tipo carrossel; e a Puro Boi Comércio de Alimentos de Maringá (R$ 635 mil), para incrementar a comercialização de cortes de origem bovina.

Em Marialva, a contemplada foi a empresa Embalapet (R$ 750 mil), para aquisição de equipamentos. Também contrataram créditos a Cooperativa Agropecuária Vitória de Paranacity (R$ 880 mil), para ampliação de produtos; e a Hidrogeron Tratamento de Água e Esgoto (R$ 5 milhões), em Arapongas, para recomposição de caixa de materiais industrializados e aquisição de insumos para o processo produtivo da empresa;

PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento o secretário estadual da Saúde, Beto Preto; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Alexandre Curi, Tiago Amaral, Maria Victoria, Evandro Araújo e Soldado Adriano José; e a presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclezia.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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