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BRDE Labs busca empresas que precisam de soluções em Inovação Verde e Equidade

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A conexão entre empresas consolidadas e soluções inovadoras de startups proporcionada pelo BRDE Labs tem como temática principal em 2023 Inovação Verde e Equidade. Nessa sexta-feira (17), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, a Hotmilk – Ecossistema de Inovação da PUC/PR e a AMCHAM Brasil – Câmara Americana de Comércio promoveram uma videoconferência para apresentar a iniciativa a representantes de empresas interessadas em se tornarem âncoras, como são chamadas as organizações que pretendem resolver desafios operacionais.

As inscrições estão abertas até dia 28 de fevereiro para empresas paranaenses ou com operações de pesquisa e desenvolvimento no Estado de todos os ramos de atividade. Nessa quarta edição, o BRDE busca companhias que podem investir para encontrar soluções relacionadas a Economia Circular, Eficiência Energética, Emissão de Carbono, Consumo Consciente, Energia Limpa, Direitos Humanos, Diversidade, Inclusão, entre outros aspectos relacionados ao tema principal. Para saber mais sobre acesse o site oficial.

Após a adesão das empresas há um período de definição dos desafios, em que os times do BRDE e da Hotmilk promovem workshops de mapeamento dos problemas que podem ser resolvidos no intercâmbio com uma startup. Nessa fase inicial também ocorrem as Trilhas de Conhecimento, nas quais os profissionais designados pelas empresas têm acesso à Universidade da Inovação, um ambiente com capacitações online e ao vivo em que são oferecidas aulas e workshops sobre Liderança para o Futuro, Captação de Recursos.

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Com os desafios mapeados, a fase seguinte é captar as startups que podem solucionar os problemas. Na sequência, elas apresentam pitches com suas propostas e são selecionadas pelas empresas âncoras. Nessa fase participam da imersão e aceleração, além de testar a solução.

As empresas e as startups selecionadas após os pitches participam da Comunidade BRDE Labs, que é formada por participantes das edições anteriores. As desafiantes e as solucionadoras passam a ter acesso a eventos e conteúdos exclusivos, acesso à base de contatos das startups participantes das edições anteriores e grupos para troca de informações. Outros benefícios são créditos mensais para utilização da estrutura da Hotmilk, onde há uma sala exclusiva do BRDE Labs, vantagens para aquisição de produtos da Hotmilk e da PUCPR, e, o Selo de Empresa Inovadora.

“O BRDE já é o mais importante financiador de inovação da região Sul, atuando nos pilares de crédito, sendo o maior repassador de recursos da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), além do aporte de recursos para a capitalização de negócios inovadores”, informou o presidente do banco, Wilson Bley Lipski. “O fomento ao ecossistema de inovação é o terceiro pilar que, com o BRDE Labs, todo ano traz soluções que beneficiam as empresas do Paraná”. 

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“O BRDE Labs é um instrumento totalmente patrocinado pelo banco para transformar o ambiente de inovação na região Sul, fomentando conexão entre desafios do mercado e soluções que podem ser testadas de forma controlada, sem apresentar riscos”, explicou a gerente de planejamento do BRDE, Lisiane Astarita, que coordena o programa. “Ele acontece em ciclos anuais, sempre apresentando uma temática diferente, com o intuito de gerar valor para os participantes e promover negócios”.

Durante o lançamento desta edição, durante o Show Rural, o diretor da aceleradora Hotmilk PUCPR, Fernando Luciano, apresentou dados da parceria. “Esse programa promove a cadeia de inovação tríplice hélice, universidade, setor produtivo e governo. Já foram impactadas 28 empresas âncoras e 692 startups de 22 estados, que se inscreverem e solucionaram 61 desafios apresentados”, declarou.

Fonte: Governo do Paraná

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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