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BRDE encerra o Labs PR 2022 no evento Atmosfera

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A matriz ESG, que representa sustentabilidade preocupação social e governança, não é modismo ou motivo para ser bem-vistos na sociedade, segundo o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Wilson Bley Lipski. “Temos que colocar isso em nossas práticas diárias. Além de planejamento estratégico, inovação e conhecimento, temos que ter muita dedicação no assunto”, declarou, durante o evento “Atmosfera: Conectando inovação e sustentabilidade a grandes negócios”, realizado pelo BRDE e Hotmilk – Ecossistema de Inovação da PUC/PR este mês.

No evento, foi encerrado o BRDE Labs PR 2022, em que o banco de desenvolvimento foi uma das empresas propositoras de desafios a serem solucionados pelas startups participantes.

O assunto do painel de abertura do “Atmosfera”, foi “Como utilizar a inovação para alavancar as práticas ESG”. Durante a conversa, Wilson Bley explicou que a prática sustentável é um tema a ser tratado com responsabilidade, por conta do seu propósito. “A inovação no meio ESG, vem do sentido de começar a direcionar as nossas motivações para o intuito sustentável. Inovação não é só tecnologia, mas novos comportamentos. Devemos entregar outros elementos, como o que estamos fazendo aqui, e como o que o BRDE Labs faz, com a motivação de ter boas âncoras, de construir a conectividade e ter novas ideias”, explicou Bley.

Além do presidente do banco, o painel contou com a presença da superintendente de sustentabilidade e governança da Copel, Luisa Nastari e a responsável corporate venture capital da Positivo Tecnologia, Graciete Lima. Os participantes discutiram sobre como entregar o produto oferecido pela empresa, sem considerar o valor à sociedade, não surte o mesmo efeito. É preciso levar em consideração as ações possíveis para que o impacto negativo no meio ambiente seja mínimo. A mediação da conversa, foi realizada pela consultora de sustentabilidade, Fernanda Paraná.

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LABS – Na terceira edição do programa BRDE Labs (PR e RS), o BRDE participou pela primeira vez, como empresa âncora do programa, e atuou como mentor das startups selecionadas para cada etapa do processo. 

O ESG é uma temática de grande importância para o banco, além de se relacionar com o objetivo do Banco Verde e as ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Assim, o BRDE Labs 2022 se tornou uma oportunidade para o BRDE incluir os seus próprios desafios na área. 

As empresas iniciantes que receberam a mentoria do banco na última fase do programa BRDE Labs PR, foram AKVO-ESG e Busca Terra, que solucionaram os desafios “Cálculo e compensação da emissão de gases de efeito estufa” e “Levantamento de dados e análise automatizada de imóveis rurais”, respectivamente.

“Após o desenvolvimento das soluções já discutidas durante o programa, nós esperamos que a parceria com as startups contratadas, traga novos produtos e linhas de financiamento, além de novas possibilidades para os nossos clientes, baseadas nas resoluções criadas.”, comentou a gerente de planejamento do BRDE, Lisiane Maldaner Astarita de Limas.

SUSTENTABILIDADE – Com o objetivo de desenvolvimento socioeconômico da região sul, o BRDE caminha para ser o primeiro banco verde do Brasil, visando a sustentabilidade. Até novembro de 2022, foram disponibilizados R$ 850,3 milhões em crédito para projetos sustentáveis, com 74,4%da carteira sendo para contratos com pelo menos um alinhamento ODS.

“Atuamos em nosso papel de desenvolvimento na região Sul, em projetos vinculados à sustentabilidade e proteção da água; prevenção e controle da poluição, proteção e restauração da biodiversidade; mitigações e adaptações às mudanças climáticas; transição para economia circular; agropecuária sustentável e equidade e inclusão econômica e cidadã”, informou o presidente do banco.

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NÚMEROS – Em nove meses de programa, foram realizadas cinco fases: Jornada de sensibilização; Universidade da inovação; Captação e seleção de startups; Imersão e apoio para implementação de POC’s (provas de conceito) e Aceleração.

A Jornada de sensibilização, teve nove lives com os principais atores do ecossistema de inovação e especialistas para falar do tema ESG. Em 16 horas ao vivo, ao todo, mais de 1400 pessoas participaram das transmissões.

A Universidade de inovação contou com mais de 100 participantes nos encontros, uma masterclass e workshop de POC’s e mais de 70 horas de aulas.

Após a seleção das nove empresas âncoras, realizada pelo BRDE, foi iniciada a captação de startups, que durou 45 dias (13/06 a 29/07). Foram inscritas 163 startups e 288 soluções, entre 15 estados brasileiros.

A etapa de pitches ao vivo teve mais de 10 horas de encontros, com 2 soluções apresentadas entre 71 startups. A partir dessa fase, prosseguiram 23 soluções, oferecidas por 19 sartups, que contemplaram 17 dos 26 desafios propostos.

A fase de Imersão durou três semanas e mais de 50 horas de reuniões, para aprofundamento entre empresas e pequenos negócios. Dez deles passaram para a última fase, de Aceleração.

A etapa final proporcionou dez horas de mentoria individualizada para cada startup, três horas de consultoria sobre POC para cada empresa e quatro workshops para as pequenas empresas participantes.

Fonte: Governo do Paraná

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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