NOVA AURORA

PARANÁ

BRDE consolida papel de Banco Verde ao integrar metodologia ligada à biodiversidade

Publicado em

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é o primeiro do País a integrar a Coalizão Life de Negócios e Biodiversidade. A iniciativa reúne empresas protagonistas da transformação dos modelos de negócio que reconhecem a biodiversidade como parte fundamental da agenda ESG (governança ambiental, social e corporativa).

A reunião de apresentação do BRDE como novo membro ocorreu na manhã desta terça-feira (18), de forma remota. Também integram o movimento o Grupo Boticário, Itaipu Binacional, Permian Global (empresa inglesa que tem a missão de recuperar florestas tropicais) e JTI (Japan Tobacco International), empresa do setor de tabaco, com sede na Suíça e representação no Brasil. Esse grupo foi criado em 15 de dezembro de 2022, durante a COP-15 de Biodiversidade da ONU, em Montreal, no Canadá.

A adesão às práticas da Life, com acesso às soluções práticas e métricas desenvolvidas para desempenho em biodiversidade, permitirão que o BRDE incorpore novidades a seus modelos de negócios e avalie as operações e programas para otimizar a tomada de decisões em investimentos que efetivamente contribuam para a conservação da biodiversidade.

“Adotar a metodologia da Life para regrar nossas ações de desenvolvimento sustentável, econômico e social, em consonância com o posicionamento do BRDE em ser um Banco Verde, com aderência de quase 80% de suas operações a algum Objetivo de Desenvolvimento Sustentável. Vamos tornar os negócios com nossos parceiros efetivamente atualizados, com o compromisso global de descarbonização, investimentos verdes, equidade e inclusão econômica e cidadã”, disse o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.

“Nossa intenção também é estimular nossos clientes a adotarem novas práticas e ter um atendimento customizado, com precificação diferenciada. Assim, o BRDE passa a desempenhar um papel de protagonista para transformar a sociedade, através de uma nova postura mais prática, e ser referência nacional e internacional na aplicação de indicadores de sustentabilidade”, concluiu.

Leia Também:  Associação de agrônomos de Lucas do Rio Verde recebe terreno para construir sua sede

De acordo com Regiane Borsato, diretora executiva da Life, a adesão do banco que tem a meta de ser o primeiro verde do Brasil à Coalizão de Negócios e Biodiversidade é um marco. “Contar com o engajamento do setor financeiro mobilizando positivamente a agenda ambiental no contexto ESG, a partir do uso de métricas de biodiversidade para a avaliação das operações, sinaliza que estamos no caminho certo”, afirmou.

A metodologia da Life oferece métricas de desempenho em biodiversidade por meio do software Life Key. Com ele, é possível obter eficácia dos investimentos destinados aos programas ambientais, redução em riscos relacionados à biodiversidade e geração de créditos de biodiversidade. As certificações da Life asseguram confiança, transparência e robustez na gestão corporativa. Dessa forma, o BRDE se torna agente transformador em modelos de negócios sustentáveis, pois essas ferramentas são concedidas por organismos internacionais.

BANCO VERDE – A associação do BRDE com a Coalizão Life é uma das diretrizes adotadas pela instituição para alcançar o objetivo de se tornar um Banco Verde. Com uma análise interna, a Coordenação de Responsabilidade Socioambiental do BRDE já identificou ações e mecanismos que o tornam mais ambientalmente correto.

Há um alinhamento de 79,5% em ao menos um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no crédito concedido pelo banco, o que representou, em 2022, R$ 3,5 bilhões dos R$ 4,4 bilhões em contratações feitas nos três estados do Sul. Além disso, 94% dos projetos apresentados foram enquadrados no ODS 13, que corresponde à ação climática – projetos de uso e reciclagem de resíduos e tratamento de resíduos industriais tiveram recursos da ordem de R$ 70,5 milhões, por exemplo.

Leia Também:  Em quatro anos, Banco da Mulher Paranaense apoiou negócios de 12,8 mil empreendedoras

O BRDE ainda implantou o Sistema de Riscos Socioambiental e Climático em suas operações; contratou uma startup para monitoramento climático dessas operações; e lançou um edital para o Fundo Verde e de Equidade, destinado ao apoio de iniciativas pautadas no desenvolvimento socioambiental, com recursos não reembolsáveis, em parceria com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná e Fundação Araucária.

PRESENÇAS – Também participaram da reunião, pelo BRDE, Anderson José Amâncio, chefe de Gabinete da Diretoria; o superintendente da agência paranaense; Paulo Cesar Starke Junior; a gerente de Planejamento e Novos Negócios, Lisiane Maldaner Astarita. Do Grupo Boticário,  Anke Manuela Salzmann, gerente de Projetos; Omar Duarte Rodrigues, gerente sênior de Engajamento, Comunicação e Relacionamento Institucional. Pela Permian Global, Fábio Olmos, diretor técnico e Flavio Von Zuben de Andrade Junior, Head of Business Development; Flávio Goulart, diretor de assuntos corporativos e comunicação da Japan Tobacco International – JTI no Brasil. E pelo Instituto Life, Cecília Brosig, da Comunicação e Relações Institucionais; Cristine Winters, da área de Gestão & Técnica; Regiane Salata, gerente de Sistemas & Certificações; Rosana Renner, gerente técnica, Victoria Nunes, de Comunicação e Marketing.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Pavimento da PR-151 cede em Jaguariaíva e tráfego está bloqueado

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Pelo 10º mês, Paraná lidera ranking de empregabilidade via Agências do Trabalhador

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA