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BRDE bate meta de R$ 1,7 bilhão em novos contratos no Paraná antes do prazo

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) superou a meta prevista para 2023 no Paraná e alcançou, já em novembro, R$ 1,7 bilhão em contratos de crédito. A estimativa para esse ano era, no mínimo, chegar ao mesmo volume do ano passado, de R$ 1,7 bilhão pela agência paranaense do banco, mas ao longo de doze meses. Até o final de dezembro deve ser batido um novo recorde em contratações, com aproximadamente R$ 2 bilhões.

“A diversificação de fundings praticadas pelo banco, a busca de novas parcerias e o posicionamento de se tornar um Banco Verde contribuem para alavancar esses resultados, que impactam na economia ativa da sociedade”, disse o diretor financeiro do BRDE, Wilson Bley Lipski.

Desde 2019, o BRDE no Paraná viabilizou em torno de R$ 6,5 bilhões em contratações, sendo R$ 2,2 bilhões em operações com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$ 1, 2 bilhão da Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos) e cerca de R$ 1,1 bilhão em fundings internacionais, como a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), além de outros recursos captados de fundos diversos. 

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Nesta segunda-feira (20), o vice-governador Darci Piana se reuniu com o diretor regional da AFD, Dominique Haubergue, no Palácio Iguaçu. O encontro fortaleceu as relações entre a instituição e os órgãos públicos, sinalizando investimentos futuros em projetos alinhados com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com destaque para a geração de energia de fontes renováveis e modernização dos sistemas de iluminação pública nas cidades.

O BRDE e a AFD realizaram há quase um ano uma operação de 100 milhões de euros destinados a novos financiamentos nos três estados do Sul, área de atuação do banco. “Os recursos da agência francesa operados pelo banco representam um leque de possibilidades para o desenvolvimento social e econômico do Sul, por meio de crédito voltado à sustentabilidade”, disse o diretor administrativo do BRDE, João Biral Junior.

Desde 2018, foram estabelecidas três parcerias entre as duas instituições num volume total de R$ 1,064 bilhão, nos três estados do Sul, sendo R$ 521,9 milhões operados pelo BRDE no Paraná. Os recursos captados são repassados em financiamentos voltados para energia renovável, água e saneamento, agricultura sustentável, gestão de resíduos sólidos, cidades sustentáveis, saúde e educação. 

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A Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) é uma instituição financeira pública que põe em prática a política de desenvolvimento da França. Atua para combater a pobreza e favorecer o desenvolvimento sustentável. Com presença na África, Ásia, Oriente Médio, América Latina, Caribe e no Ultramar francês, financia e acompanha projetos que melhoram as condições de vida das populações, apoiam o crescimento econômico e protegem o planeta. 

PRESENÇAS – Também estiveram presentes na reunião com a AFD o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; o superintendente Interino de Desenvolvimento Econômico e Social, Luís Mascarenhas; o assessor da Superintendência-Geral de Desempenho Econômico e Social, Filipi Braga Fahrhat; e o gerente de Projetos da AFD Brasil, Rogério Barbosa. 

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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