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BRDE assina na COP28 pacto da ONU sobre sustentabilidade financeira global

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) tornou-se signatário oficial dos Princípios da ONU para a Responsabilidade Bancária. Essa é uma estrutura para o setor bancário sustentável desenvolvida por meio de uma colaboração entre bancos de todo o mundo e a Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP FI).

A assinatura oficial ocorreu neste domingo (3), durante a COP28, em Dubai. O banco é a primeira instituição regional de fomento do Brasil a aderir ao compromisso.

O presidente do BRDE, João Paulo Kleinübing, mencionou durante a cerimônia a importância desta adesão. “Estamos orgulhosos em assumir este compromisso na COP28, um palco global para os grandes atores e interesses da humanidade. É mais um passo rumo à descarbonização completa de nossa carteira de crédito e nossa contribuição para liderar este processo no setor público no Brasil”, disse.

Os Princípios da ONU garantem que a estratégia e a prática dos bancos estejam alinhadas com a visão que a sociedade estabeleceu para o futuro com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Acordo Climático de Paris. Os bancos que assinam os Princípios comprometem-se com a sustentabilidade, trabalhando para integrar e incorporar a visão verde nos negócios.

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De acordo com os Princípios, os bancos signatários devem identificar e medir o impacto ambiental e social resultante das suas atividades comerciais, além de implementar metas para medir o progresso. Os signatários também assumem um papel de liderança, demonstrando como os produtos, serviços e relacionamentos bancários podem apoiar e acelerar as mudanças necessárias na economia mundial.

Com esse movimento, o BRDE se junta à maior comunidade bancária global do mundo focada em finanças sustentáveis, compartilhando as melhores práticas e trabalhando em conjunto em orientações práticas e ferramentas pioneiras que beneficiam todo o setor.

“Esse é o reflexo do posicionamento do BRDE como o primeiro Banco Verde do País, com ações internas com redução da emissão de gases do efeito estufa, associações com entidades competentes que mensuram o crédito voltado à sustentabilidade, e aderência de 80% aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em suas operações”, afirmou o diretor financeiro do BRDE, Wilson Bley Lipski.

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Além disso, o BRDE tem mantido esforços em diversas frentes de apoio creditício, institucional e financeiro, por intermédio de uma Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (ESG). O banco integra a Alianza del Pastizal e a coalizão LIFE de Negócios e Biodiversidade.

As linhas de financiamento priorizam o atendimento aos temas ambientais mais relevantes, como energias limpas e renováveis, agricultura de baixo carbono, redução do impacto ambiental das cidades, gestão de resíduos, reciclagem e economia circular.

Nas questões sociais, o banco tem consolidado o apoio às organizações de microcrédito e a promoção de repasses para a agricultura familiar, com crédito aos micro e pequenos empreendedores, mulheres empreendedoras e inovação.  

“O BRDE tem a preocupação em conceder crédito a projetos que cada vez mais tenham propósitos ligados à economia e desenvolvimento sustentável de cidades”, acrescentou o diretor Administrativo do BRDE, João Biral Júnior.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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