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“Bombardeio de Fios” marca o Dia Internacional da Pessoa Surdocega na BPP

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Para marcar o Dia Internacional da Pessoa Surdocega, 27 de junho, a Biblioteca Pública do Paraná (BPP), por meio da Seção Braille, organiza o Yarn Bombing (Bombardeio de Fios, em tradução livre). A ação acontece de terça a sexta-feira (25 a 28), no horário de funcionamento da Biblioteca, das 8h30 às 20h.

A ação terá vasos de plantas decorados com peças de crochê e tricô e intervenções que guiarão os usuários da rampa externa até o Hall Térreo, com o objetivo de promover e conscientizar sobre as iniciativas de inclusão no espaço público. Diversas pessoas participaram do projeto, voluntariamente, entre funcionários e o público espontâneo, que produziram durante alguns meses as peças que serão exibidas na BPP.

O movimento teve suas origens nos Estados Unidos, nos anos 2000, em Houston, Texas, como uma forma de arte urbana, em que fios coloridos de lã eram utilizados para revestir e decorar objetos públicos, como árvores, postes e bancos. Esse tipo de intervenção foi popularizado pelo coletivo Knitta Please, fundado pela artista Magda Sayeg. O Yarn Bombing se espalhou pelo mundo questionando e ampliando os limites do que é considerado arte de rua.

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Hoje, ele também é utilizado como uma “bandeira” para chamar a atenção para uma causa ou conscientização. No Brasil, o evento ganha destaque especial no Dia Internacional da Pessoa Surdocega e funciona como um símbolo dessa data. 

A Seção Braille comunicou seu interesse ao Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial, que organiza as ações no país. Após a inscrição, foram coletados por meio de doações quase 400 quadrados, com tamanho de 19 cm x 19 cm, feitos de fios tramados por meio das técnicas de crochê ou tricô. Além do Paraná, os materiais também vieram dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Eles irão envolver os vasos de plantas presentes na rampa de entrada da Biblioteca e seguirão até o Hall Térreo, onde haverá um painel em que o visitante poderá ler e ouvir sobre o projeto. Ao final da ação, os materiais serão transformados em cachecóis e doados para as comunidades do Rio Grande do Sul afetadas pelas enchentes, bem como para pessoas em situação de rua no Paraná.

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Serviço

“Bombardeio de Fios” em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa Surdocega

Data: 25 a 28 de junho, terça a sexta

Horário: das 8h30 às 20h

Biblioteca Pública do Paraná

Rua Cândido Lopes, 133 – Curitiba 

41 3221-4900

Horário de Atendimento

Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h

Sábados, das 8h30 às 13h

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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