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Boletim destaca início do plantio da 2ª safra de milho e aumento de 370% nas exportações do produto

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Os agricultores paranaenses plantaram 20 mil hectares da segunda safra de milho, de um total previsto de 2,65 milhões, até meados de janeiro deste ano. Tradicionalmente este plantio começa pela região Sul e Sudoeste do Estado e depois avança para Oeste, finalizando no Norte e Noroeste. O plantio de milho é um dos destaques do boletim agropecuário semanal da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, divulgado nesta quinta-feira (19).

A primeira safra de milho tem condições de campo estáveis comparadas à semana anterior. A colheita começou pontualmente pela região de Francisco Beltrão e deve ganhar ritmo no final deste mês, se as condições climáticas forem favoráveis.

No cenário externo, o Paraná exportou em 2022 um total de 2,5 milhões de toneladas de milho, alta de mais de 370% quando comparado a 2021. Já o Brasil exportou 43,3 milhões de toneladas, volume 112% maior que no ano anterior, sendo a maior exportação da história, superando o recorde anterior de 42,7 milhões atingido em 2019.

TRIGO – O boletim também analisa a cultura do trigo. Apesar de ser um grande produtor, o Paraná importa uma quantidade significativa do grão. Em 2022 a importação do cereal totalizou 452 mil toneladas, sendo 250 mil toneladas vindas do Paraguai e o restante da Argentina (202 mil). O volume é 9% inferior ao importado em 2021, redução motivada pelos altos preços internacionais, especialmente após a eclosão da guerra na Ucrânia, e também pela safra recorde brasileira.

Parte da safra nacional ainda está disponível para os moinhos e pode contribuir para uma nova diminuição das importações em 2023.

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Por outro lado, em 2022 foram retomadas as exportações paranaenses, com o produto sendo escoado para Israel (23,5 mil t) e Equador (21,5 mil t) entre janeiro e fevereiro, bem como para o Vietnã (32 mil t) em dezembro. Junto a destinos menores, as exportações paranaenses somaram 80 mil toneladas em 2022, em contraste com a ausência de exportações em 2020 e 2021.

HORTICULTURA – A comercialização de hortaliças, frutas, plantas, forragens e flores, além de granjeiros, grãos, cereais e produtos atípicos, nas cinco unidades das Centrais de Abastecimento do Estado do Paraná, foi de 1,3 milhão de toneladas em 2022, girando R$ 4,8 bilhões em negociações financeiras, a um preço médio de R$ 3,67/kg.

Os vinte principais itens em volumes negociados em ordem de importância foram batata, tomate, laranja, banana, repolho, melancia, cebola, abacaxi, maçã, tangerina, batata doce, manga, cenoura, mamão, limão, pepino, chuchu, beterraba, abobrinha e abóbora. Já em valores, a ordem começa com tomate, batata, maçã, banana, mamão, cebola, laranja, manga, alho, abacaxi, melancia, uva, tangerina, cenoura, repolho, ovo, pepino, limão, batata doce e morango.

FEIJÃO – A primeira safra de feijão de 2022/2023 tem uma área cultivada de 110 mil hectares e uma produção estimada de 200 mil toneladas. A cultura atravessa a fase de colheita, cujos trabalhos já alcançaram cerca de 38% da área em nosso Estado.

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Com relação à última safra, os trabalhos de colheita estão atrasados, uma vez que até meados de janeiro 70% estavam concluídos. Este atraso deve-se principalmente às condições climáticas desfavoráveis, com excesso de chuvas, a maioria dos produtores efetuou o plantio mais tarde.

O feijão colhido, até o momento, é de boa qualidade, porém a queixa dos produtores é com a baixa produtividade, principalmente nas lavouras dos meses de agosto e setembro. Segundo os técnicos do Estado, neste período houve excesso de chuvas e baixas temperaturas o que prejudicou o desenvolvimento normal das lavouras.

CADEIA ANIMAL – O boletim aponta que as exportações paranaenses de carne suína permaneceram estáveis no ano passado. O volume exportado chegou a 157 mil toneladas, ligeiramente maior que no ano anterior, com 155 mil toneladas. O principal comprador da carne suína paranaense foi Hong Kong, que importou 24% do total exportado. Em seguida ficou o Uruguai com participação de 16%.

Passadas as festas de fim de ano e o período de recesso, os abatedouros da bovinocultura voltaram a trabalhar normalmente. As escalas de abate permanecem confortáveis, enquanto o preço da arroba, que abriu a semana a R$ 287,00 (Cepea), continua em queda, atingindo R$ 279,50. A flutuação do dólar também é um ponto de atenção, com a moeda acumulando 6% de desvalorização nos últimos 15 dias, o que torna a carne brasileira menos competitiva no mercado externo.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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