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Banco de Alimentos da Ceasa Paraná conquista prêmio internacional

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O programa Banco de Alimentos-Comida Boa, da Ceasa Paraná, que distribui mais de 440 toneladas de alimentos por mês a centenas de instituições assistenciais, conquistou mais um reconhecimento. Dessa vez, internacional, de um dos principais prêmios empresariais do mundo, o Stevie® Awards, criado em 2002 para valorizar as contribuições de organizações do mundo todo.

O Banco de Alimentos conquistou o ouro na categoria de empresa do ano de alimentos e bebidas de médio porte no 21º Annual International Business Awards.

O prêmio, que reúne entidades públicas e privadas com e sem fins lucrativos, recebeu nesse ano 3,6 mil inscrições de organizações de 62 países. A Ceasa e os outros vencedores serão homenageados em cerimônia em Istambul, Turquia, no dia 11 de outubro.

Em suas avaliações, os juízes destacaram o serviço prestado pelo Banco de Alimentos a milhares de pessoas e organizações sociais no combate à fome e ao desperdício de alimentos. “Isso demonstra o comprometimento com o apoio e a sustentabilidade da comunidade, ao mesmo tempo em que lida com um aumento significativo no volume de alimentos coletados e distribuídos”, avaliou a organização do evento.

“O Banco de Alimentos-Comida Boa fez avanços significativos no combate ao desperdício de alimentos e na promoção da segurança alimentar, apresentando resultados impressionantes na coleta e distribuição de alimentos. O impacto do projeto na redução da insegurança alimentar no Paraná é notável, com volumes substanciais de alimentos distribuídos e milhões de pessoas beneficiadas”, prossegue a organização.

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A presidente do Stevie Awards, Maggie Miller, afirma que a competição deste ano esteve em um nível ainda mais elevado, o que destaca ainda mais o reconhecimento do programa da Ceasa. “Os vencedores demonstraram que suas organizações definiram e alcançaram metas elevadas. Nós os parabenizamos por suas conquistas reconhecidas e estamos ansiosos para celebrá-los no palco em Istambul em 11 de outubro.”

O PROGRAMA – o Banco de Alimentos-Comida Boa surgiu em abril de 2020, logo após a chegada da pandemia da Covid-19. Antes da iniciativa, cerca de 50 toneladas eram desperdiçadas por dia na Ceasa por não serem comercializadas.

A primeira destinação dos alimentos é para as entidades de assistência social. Quase metade deste volume passou a ser reaproveitado. Ao todo, mais de 440 toneladas são doadas por mês, o que representa um volume anual de 5,3 mil toneladas de alimentos.

Atualmente, mais de 330 entidades, como casas de longa permanência de idosos, hospitais públicos, casas de recuperação, projetos de contraturno escolar, abrigos, associações de moradores e famílias em situação de vulnerabilidade social, recebem os alimentos.

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A iniciativa também conta com a participação do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) para a ressocialização de pessoas privadas de liberdade. Elas trabalham no processamento dos alimentos e participam de atividades de capacitação em educação alimentar para, posteriormente, repassarem o conhecimento à comunidade.

A segunda destinação dos alimentos do programa atinge os criadouros de animais. Por meio de uma parceria que envolve o Instituto Água e Terra (IAT) e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), esse alimento, que já não atende mais aos padrões de comercialização e nem pode ser consumido por humanos, ajuda a matar a fome de diferentes espécies de animais silvestres, boa parte deles resgatados em situação de abandono ou maus-tratos.

São, em média, 29 toneladas viabilizadas por mês pelo programa do Governo do Estado para o Criadouro Conservacionista Onça Pintada, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, em uma parceria que completou um ano em setembro.

A alta capilaridade do programa, somada aos múltiplos benefícios propiciados, fez com que o programa Banco de Alimentos Comida Boa fosse apresentado na Organização das Nações Unidas (ONU) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior como um exemplo de iniciativa governamental.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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