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Avicultora do Oeste concretiza sonho de implementar sistema solar com apoio do Estado e BRDE

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O Paraná é líder na avicultura nacional, respondendo por um terço da produção das aves para consumo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre janeiro e setembro de 2022, foram quase 3,8 milhões de toneladas de carne de frango processadas. Parte desses números foi produzido por pequenos produtores agrícolas, como Catia Schneider, de Santa Helena, no Oeste.

A avicultura exige uma demanda energética grande, o que eleva os custos de produção. Pensando nisso, e com intuito de facilitar o processo de transformação da matriz energética, o Governo do Estado lançou, em 2021, o Banco do Agricultor Paranaense, um instrumento de subvenção econômica de juros para produtores rurais, cooperativas e agroindústrias familiares.

Ele é direcionado a projetos que utilizem fontes renováveis de geração de energia e modernização da produção com sistemas de irrigação, entre outros. O RenovaPR, outro programa estatal, que conta inclusive com acompanhamento técnico para projetos de energia sustentável, opera de maneira integrada ao Banco do Agricultor Paranaense.

Catia foi uma das agricultoras que tomaram crédito pelo projeto. Ele pode ser requisitado no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Banco do Brasil ou cooperativas de crédito conveniadas. A subvenção estatal ocorre com o apoio da Fomento Paraná.

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“Conheci o projeto pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná. Trabalhamos num ramo com alto consumo de energia, devido aos aviários, e para que a atividade se torne mais viável precisamos diminuir os custos. Pensamos, então, em reduzir os custos com energia, investindo no sistema solar”, contou.

“Além do incentivo, é um sonho realizado. Já pensávamos investir na questão da energia solar, mas fizemos até antes do que nós imaginávamos com esse apoio”, completou.

Desde 2021 já são R$ 168 milhões liberados pelo BRDE a 870 financiamentos contratados dentro do projeto, sendo que 695 delas foram destinadas à instalação de painéis solares, que são uma paisagem cada vez mais frequente no Interior. A maior soma de recursos foi utilizada no ano passado: 537 operações, somando quase R$ 127 milhões.

Para o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, o Estado acertou em cheio na criação do programa. Ele ajudou o banco a alcançar, em 2022, R$ 4,4 bilhões em investimentos para a região Sul do Brasil, sendo R$ 1,7 bilhão para o Paraná, e, dentro do Paraná, 28,6% para projetos da região Oeste.

“Fomos muito felizes ao estimular, através do subsídio, os investimentos na geração de energia renovável e solar, impactando principalmente na avicultura, que é tão importante para o Paraná e seus pequenos produtores”, comemorou. “Seguindo as diretrizes do Governo, buscamos estimular as boas iniciativas para aumentar a geração de renda por meio do crédito facilitado”.

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BANCO DO AGRICULTOR PARANAENSE – Somando as operações de todos os bancos, o Banco do Agricultor Paranaense já possibilitou o financiamento de R$ 301,7 milhões desde abril de 2021, quando começou a apoiar os produtores rurais do Estado com equalização da taxa de juros. Os recursos foram utilizados para viabilizar 2.075 projetos em diversas atividades do setor agropecuário.

Para garantir taxas de juros menores aos produtores e, em alguns casos, zerar a alíquota, até agora o Estado investiu mais de R$ 95,8 milhões.

O maior volume em financiamento refere-se à linha de energia renovável, que alcançou, até o início de dezembro, R$ 243 milhões. Foram beneficiados 1.447 projetos. Para incentivar a adoção de fonte energética mais sustentável, o governo decidiu assumir 100% dos juros nos projetos. Dessa forma, foram investidos R$ 85,8 milhões.

Confira todas as condições de financiamento, o passo a passo da adesão e os prazos no site oficial do programa.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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