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Audiência pública da Fábrica de Ideias discute licitação para obras do futuro hub de inovação

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Mais de 100 pessoas participaram nesta quarta-feira (18) da audiência pública realizada pelo Governo do Estado para discutir a licitação da contratação de serviços especializados para as obras da Fábrica de Ideias. O espaço será o centro de tecnologia, inovação, lazer e cultura, s ser construído na antiga fábrica da Ambev, no bairro Rebouças, em Curitiba. O encontro teve como objetivo proporcionar uma oportunidade para que prestadores de serviços, cidadãos e a sociedade civil organizada pudessem discutir, apresentar sugestões e propostas sobre o tema.

O projeto da Fábrica de Ideias é uma ação coordenada em conjunto pelas secretarias estaduais da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI); Cidades (Secid); Planejamento (Sepl); Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti); Cultura (Seec); e Administração e Previdência (Seap), além da Invest Paraná.

O secretário da Inovação, Alex Canziani, ressaltou a união de diferentes órgãos para o desenvolvimento do futuro hub. “A audiência é mais um grande passo que damos para implantar um grande marco para a inovação do Paraná. Estamos todos unidos e empenhados para entregar esse projeto fantástico, que com certeza vai impulsionar o nosso Estado não só a nível nacional, como internacional também”, disse.

Localizada no Rebouças, antigo bairro industrial da Capital, a Fábrica de Ideia será um dos maiores hubs de inovação da América Latina. Reunindo empreendedorismo, cultura e lazer, o local será voltado para aceleração de empresas e startups, incubadora de negócios, economia criativa, qualificação profissional, desenvolvimento de pesquisas tecnológicas e de projetos de instituições de ensino. Também irá contar com laboratórios, gamificação, espaço coworking, além de um novo centro cultural e gastronômico.

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Para o secretário de Planejamento, Guto Silva, a Fábrica de Ideias será um ambiente de convivência que vai permitir que empresas, universidades e a comunidade possam dialogar e criar um espaço propício para a inovação e o desenvolvimento de novas ideias. “Quando criamos um ambiente assim, a inovação floresce. Inovação significa renda, significa oportunidade, significa novos empregos e esse é o Paraná que a gente está pensando”, afirmou.

A audiência pública aconteceu no auditório da Celepar e também foi transmitida de forma online. A secretária das Cidades, Camila Mileke Scucato destacou a importância da participação popular no projeto e apresentou os próximos passos do processo licitatório. “Fechando a ata técnica da audiência vamos encaminhar essa documentação para a PGE, que fará um parecer. A partir disso, a intenção é que em janeiro a gente já consiga lançar o edital de licitação e em março já tenhamos a empresa ganhadora para começar a tirar essa obra do papel”, afirmou.

O publicitário gaúcho João Ramos foi um dos participantes da audiência. Morador de Curitiba há um ano e co-fundador de um hub de inovação em Porto Alegre, Ramos frisou a importância da mobilização pública para ocupar o espaço da Fábrica de Ideias. “Junto do projeto de construção civil é preciso haver uma predisposição da comunidade, sociedade civil, empresários, governo, universidades, enfim todo ecossistema para que local ganhe vida e para que as pessoas comecem a se apossar, a se empoderar, a frequentar e a de fato usar o espaço”, disse.

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As respostas para os questionamentos, sugestões e propostas apresentados na audiência pública serão compilados na ata técnica que será disponibilizada no site da Secid em janeiro.

RETROFIT – A ideia do projeto é remodelar o terreno de mais de 50 mil metros quadrados no processo retrofit, mantendo as estruturas já existentes e a herança industrial da região, além de criar um conceito auto sustentável e ecológico. O espaço vai receber cerca de R$ 200 milhões em investimentos e terá 34 mil metros quadrados de área construída.

A Audi do Brasil está apoiando o projeto arquitetônico da Fábrica de Ideias investindo R$ 4,1 milhões como contrapartida pelos incentivos recebidos do programa Paraná Competitivo. A gestão da Fábrica de Ideias deve ser realizada pela iniciativa privada, através de um chamamento público, com governança colaborativa entre as lideranças do ecossistema de inovação da Capital.

Fonte: Governo PR

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Operação Integrare: Polícias do Paraná desarticulam quadrilha de roubos a bancos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) deflagraram, nesta quinta-feira (17), a segunda fase da Operação Integrare, dando continuidade à desarticulação de uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e a carros-forte. A ação ocorreu simultaneamente em Foz do Iguaçu e Matinhos, no Litoral do Estado.

Foram cumpridos um mandado de prisão e três mandados de busca e apreensão. Um homem foi preso em Foz do Iguaçu e foram apreendidos celulares e R$ 32,3 mil em espécie. O alvo é suspeito de integrar o grupo envolvido na tentativa de roubo de grandes proporções frustrada em janeiro deste ano, em Ponta Grossa. Ele também é investigado por participação no roubo à agência da Caixa Econômica Federal em Itaperuçu, em setembro de 2024.

Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a atuação conjunta entre as instituições tem sido decisiva no enfrentamento ao crime organizado “Estamos diante de mais um exemplo da eficiência da integração entre as forças policiais. Essa união estratégica permite respostas rápidas, investigações sólidas e ações cirúrgicas contra o crime organizado”, afirmou.

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As investigações foram conduzidas de forma integrada pelos setores de inteligência das duas instituições. Participaram da nova fase da operação os grupos TIGRE e Fera, especializado em combate ao tráfico de drogas e pertencente à Divisão Estadual de Narcóticas (Denarc), da PCPR. Pela Polícia Militar o Comando de Operações Especiais (COE) com o Batalhão Operações Policiais Especiais (Bope), o Batalhão de Polícias de Rondas Ostensivas, Companhia de Operação dom Cães e Diretoria de Inteligência. 

O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, destacou o trabalho contínuo da Polícia Civil para avançar nas investigações e identificar todos os envolvidos. “A cooperação entre as instituições foi essencial para chegar a esse resultado. Seguiremos firmes no compromisso de desarticular quadrilhas perigosas e impedir que crimes de grande impacto sejam executados”, disse.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 17 de janeiro deste ano, quando o grupo foi localizado em uma chácara na região de Ponta Grossa. Na ocasião, houve confronto armado que resultou na morte de seis suspeitos. As equipes apreenderam sete fuzis, uma metralhadora .50 — armamento de uso militar —, munições, coletes balísticos, explosivos e um veículo blindado clonado.

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O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, ressaltou a importância da ação integrada e da resposta preventiva das forças de segurança. “Essa operação demonstra a capacidade das polícias do Paraná em agir de forma coordenada e eficiente. O trabalho preventivo e a resposta imediata são fundamentais para proteger a população e garantir a ordem pública”, declarou.

O nome da operação reforça a integração entre as forças de segurança pública do Estado. As duas fases da Integrare demonstram o comprometimento do Paraná com uma atuação articulada, técnica e eficaz no combate ao crime organizado.

Fonte: Governo PR

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