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Atenção no trânsito: Paraná sedia abertura internacional do Maio Amarelo 2024

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Mais de 700 pessoas se reuniram nesta segunda-feira (6) em Foz do Iguaçu para a cerimônia de abertura internacional do Maio Amarelo 2024, movimento em prol da conscientização sobre segurança no trânsito e redução dos sinistros nas estradas e vias urbanas. A solenidade ocorreu durante o 4º Seminário de Mobilidade Humana Segura e Sustentável, promovido pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), em parceria com o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR).

Este evento continua nesta terça (7) com a participação de representantes do Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai, Espanha, Bolívia e Portugal para debater temas sobre a segurança viária. A abertura não ocorreria no Brasil há 11 anos.

Simultaneamente, na terça, ocorre o 2° Seminário Estadual de Trânsito do Paraná, promovido Polícia Militar do Paraná. Será um fórum para compartilhar práticas, experiências e estratégias voltadas para a redução de sinistros e fatalidades no trânsito e busca reunir especialistas, autoridades, organizações e o público em geral para discutir e promover a conscientização sobre a segurança viária e mobilidade urbana sustentável.

O tema nacional da Campanha Maio Amarelo 2024 é “Paz no trânsito começa por você”, que envolve condutores, ciclistas e pedestres. No Paraná, a campanha estadual, lançada no domingo (5) pelo Detran-PR, tem como mote “No trânsito, qual é o seu rolê?”, que traz a mensagem de que cada um pode fazer a diferença nas ruas e nas estradas.

“Estamos realizando a primeira abertura internacional do Maio Amarelo no Brasil, com países participando de debates e ações concretas. É um evento importante para sintonizarmos as ações de segurança viária envolvendo a atenção de toda sociedade”, disse o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado.

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EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO – A Escola Pública de Trânsito do Detran-PR está promovendo diferentes ações de educação no 4° Seminário de Mobilidade Humana Segura e Sustentável e atividades por todo o Paraná. O objetivo de destacar a importância de um comportamento seguro no trânsito.

Entre elas, para maiores de 18 anos, é utilizado um carro que simula um capotamento. Há também orientações sobre o Detranzinho, em que crianças vivenciam um ambiente de trânsito fundamentado nos conceitos do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) e no Visão Zero, conceito de que a perda de vidas no trânsito não é aceitável e que todas as mortes e lesões graves são evitáveis por meio de ações e medidas apropriadas.

MAIO AMARELO – Maio foi escolhido para concentrar as ações de atenção no trânsito porque foi neste mês, em 2011, que a ONU propôs a Década de Ação para Segurança no Trânsito, visando conscientizar a sociedade sobre os altos índices de acidentes em ruas, estradas e rodovias.

Desde então, cidades do mundo todo promovem campanhas para incentivar técnicas de direção defensiva, o respeito ao próximo e às normas de trânsito. No Brasil, as campanhas acontecem desde 2014, sendo esta a décima edição do movimento, que conta com o apoio de órgãos públicos, empresas privadas e da sociedade em geral.

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O amarelo simboliza a atenção no trânsito e foi definida também por ser uma cor de advertência. Em 2020, a ONU estabeleceu o período entre 2021 e 2030 como a Segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito, com a meta de reduzir em 50% as lesões e mortes no trânsito no mundo.

PRESENÇAS – Estiveram presentes no evento o tenente-coronel Omar Bail, comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran); o comandante de Policiamento Especializado da Polícia Militar do Paraná, coronel Emídio Angelotti; o tenente-coronel Marcos Antônio Jahnke, secretário da Segurança Pública de Foz do Iguaçu; o superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Paraná, Fernando Oliveira; o tenente-coronel Alexsandro Rodrigo Rosinksi Lima, do Batalhão de Polícia Rodoviária do Paraná; a superintendente de Trânsito da Prefeitura de Curitiba, Rosangela Maria Battistella; a diretora de Segurança no Trânsito da Secretaria Nacional de Trânsito, Maria Alice Nascimento Souza; representando Portugal, Alan Areal, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa; representando a Espanha, José Antonio Mérida Fernandez, chefe Provincial da Direção Geral de Tráfego; representando a Argentina, Fabian Ponz, presidente Observatório Viário Latino-Americano; e representando o Paraguai, Luis Chris Jacobs, diretor executivo da Agência Nacional de Trânsito e Segurança Viária, entre outras autoridades.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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