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Após visita, empresários do Egito devem intensificar movimentação de fertilizantes pelo Paraná

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Com objetivo foi estreitar os laços para aumentar a movimentação dos adubos pelos portos paranaenses, uma comitiva de exportadores de fertilizantes egípcios, representantes da maior produtora de rocha fosfática do país, visitou nesta sexta-feira (27) a Portos do Paraná. O grupo foi recebido pelas equipes das diretorias de Operações e de Desenvolvimento Empresarial.

“O Egito é um importante exportador de fertilizantes para o Brasil e importador de grãos”, disse o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Junior. Segundo ele, o estreitamento dos laços é muito interessante para criar ainda mais solidez nessa relação. “Ainda mais quando esses usuários vêm conhecer a eficiência das nossas operações”.

Silva Junior ainda acrescenta que o Porto de Paranaguá tem grande expertise na descarga dos granéis sólidos de importação. “Temos operadores muito qualificados e infraestrutura marítima e terrestre, de primeira, além de oferecermos custos bastante competitivos”, disse.

Os portos paranaenses são as principais portas de entrada para os fertilizantes importados pelo Brasil: cerca de 27,5% de tudo o que chega de adubo do Exterior.

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ROTEIRO – O grupo chegou a Paranaguá por volta das 10h e foi recepcionado no edifício Dom Pedro II, sede operacional da Portos do Paraná. Depois de uma breve apresentação, visitou o cais comercial, principalmente os berços dedicados à descarga dos fertilizantes.

“As visitas empresariais, tanto de comitivas brasileiras quanto dos outros países, são sempre bem-vindas”, afirma o gerente de Desenvolvimento Empresarial, Luciano Rosina. Segundo ele, é uma oportunidade para o porto mostrar a qualidade dos serviços prestados, impulsionando novos negócios e prospectando cada vez mais novos clientes e usuários.

COMITIVA – No total, 11 pessoas, incluindo Giancarlo Rocco, diretor de Relações Internacionais e Institucionais na Invest Paraná, integravam a comitiva.

Dois brasileiros do grupo representam a Ourogran Fertilizantes, empresa com sede em Curitiba. Os outros oito pertencem à empresa egípcia Misr Phosphate, com sede no Cairo, maior produtora de rocha fosfática do Egito.

Segundo Claudemir Vulczak, da Ourogran Fertilizantes, a empresa egípcia opera com sucesso pelos Portos do Paraná. “Em outubro, trouxemos 11 mil toneladas de fertilizantes. E temos um navio em rota, com mais 29 mil toneladas, que vai descarregar em Antonina”, afirma. A meta é chegar a descarregar cerca de 200 mil toneladas em 2023.

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COMÉRCIO BILATERAL – O Egito é o 9º país de origem em volume de importações nos portos de Paranaguá e Antonina. Em 2022, do país, foram cerca de 500 mil toneladas de cargas, principalmente fertilizantes fosfatados.

Além de importante exportador de fertilizantes, o país também é relevante como importador de produtos brasileiros. É o 8º destino das exportações que saem pelo Porto de Paranaguá. Em 2022, para o país, foi embarcado quase 1 milhão de toneladas de carga. Entre elas, principalmente, milho, açúcar, carne (frango) e celulose.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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