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Ampliação de usinas da Copel no Rio Iguaçu garantirá energia limpa a 6 milhões de pessoas

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Ao completar 70 anos de existência, a Copel se prepara para ampliar o seu portfólio de geração de energia, que hoje já é um dos maiores do Brasil. A companhia está renovando com o governo federal a concessão, por mais 30 anos, das suas três maiores usinas. Com a concessão renovada, vai avançar também nos projetos para aumentar a produção de energia em duas delas: Foz do Areia (Governador Bento Munhoz da Rocha Netto) e Segredo (Governador Ney Braga), instaladas no Rio Iguaçu.

Hoje, a empresa opera um parque gerador de fontes 100% renováveis com 6,5 GW de potência instalada e vai chegar a 8,6 GW com a ampliação destas hidrelétricas. Os 2,1 GW adicionais correspondem ao consumo de 6 milhões de pessoas e devem proporcionar segurança energética para que o Paraná mantenha o ritmo acelerado de crescimento e as empresas possam expandir suas operações.

Em estágio mais avançado, o projeto de ampliação da usina Foz do Areia prevê que a potência instalada total da planta passará dos atuais 1.676 megawatts (MW) para 2.536 MW. A casa de força da usina, que possui quatro turbinas, já está totalmente preparada para a instalação de duas novas unidades geradoras, cada uma com 430 MW. Esse projeto fará com que a usina Foz do Areia se torne uma das dez maiores do Brasil.

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Mirando no futuro e no crescimento da demanda por energia, os engenheiros da Copel que projetaram a usina, na década de 1970, incluíram dois vãos adicionais na casa de força, além dos quatro que acomodariam turbinas e geradores instaladas à época. Essa estratégia do passado a coloca, hoje, em uma condição privilegiada para a ampliação. A necessidade de intervenção na estrutura é mínima e os trabalhos devem se concentrar na montagem de equipamentos, reduzindo custos. A conexão existente com a rede de transmissão também já comporta o aumento de produção de energia no local.

Para viabilizar esse projeto, a Copel aguarda a realização do próximo Leilão de Reserva de Capacidade na Forma de Potência pelo governo federal, previsto para ocorrer nos próximos meses. Neste leilão, os projetos com menor custo para a produção de energia serão autorizados a sair do papel.

Também está em estudo a ampliação da Usina Segredo, para participação em leilões de reserva de capacidade que virão a partir de 2025. Nesse projeto, estão previstas três novas unidades geradoras, cada uma com aproximadamente 422 MW. Assim, a hidrelétrica poderá ter a potência total dobrada, passando dos atuais 1.260 MW para cerca de 2.526 MW. Se contemplada em leilão, a obra, mais robusta do que a prevista para Foz do Areia, incluirá a construção de uma segunda casa de força para abrigar os novos conjuntos de turbinas e geradores.

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RENOVAÇÃO DAS CONCESSÕES – A transformação da Copel em uma corporação, em 2023, garantiu à companhia o direito de renovar a concessão federal das hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias (Gov. José Richa), que representam, juntas, 62% do parque gerador da empresa. A nova concessão dessas usinas terá prazo de 30 anos e foi viabilizada mediante o pagamento de um bônus de outorga no valor de R$ 3,7 bilhões.

Pela legislação vigente, as concessões de ativos de empresas estatais ou de economia mista não poderiam ser renovadas: iriam a leilão e, nesse processo, a Copel poderia perder o direito de operar as grandes hidrelétricas do Iguaçu.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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