PARANÁ
Além dos shows: ano começa com programação de férias e oficinas nos museus do Paraná
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10 de janeiro de 2025por
A agenda cultural desta semana traz uma programação diversa e inclusiva para todas as idades, em especial literatura e artes visuais. A programação de férias para crianças e, também para adultos, dá o tom à agenda. Em janeiro, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, o Museu Casa Alfredo Andersen, o Museu da Imagem e do Som, o Museu Paranaense e o Museu Oscar Niemeyer ofertam exposições, oficinas e visitas mediadas.
No Litoral, além dos shows nacionais, o Verão Maior Paraná integra shows, atividades especiais e o projeto “Bibliopraia”, promovido pela Biblioteca Pública do Paraná, com empréstimo de livros, contação de histórias e encontros temáticos.
O Teatro Guaíra abre as atividades de 2025 com a apresentação dos cantores e compositores Carlos Aupe e Evandro Rosa. O show de voz e violão com canções originais dos artistas será no Miniauditório, nesta sexta-feira (10), a partir das 20h.
Confira a programação completa:
Show do verão
Está tudo pronto para a maior programação de shows gratuitos do Brasil. Com os últimos testes nos palcos de Matinhos e Pontal do Paraná e um esquema de segurança robusto e integrado entre as forças estaduais, os veranistas que passarem pelo Litoral do Estado neste final de semana poderão acompanhar grandes shows nacionais. E quem não estiver nas praias paranaenses vai poder acompanhar tudo de casa, com transmissão ao vivo em quatro transmissoras de TV e duas de rádio.
10 de janeiro (sexta-feira), às 21h
Matinhos: Jota Quest
Pontal do Paraná: Péricles
11 de janeiro (sábado), às 22h
Matinhos: Péricles
Pontal do Paraná: Loubet
12 de janeiro (domingo), às 17h
Matinhos: Matheus e Kauan
Além disso, os shows dos Palcos Sunset continuam a todo vapor. Os fins de tarde têm sido de muita animação e música para os moradores, turistas e veranistas que passam o início de ano nas regiões do Litoral e Noroeste do Estado.
Caiobá
08/01 – Ochtop
09/01 – Denorex 80
14/01 – Namastê
15/01 – Terezzo
16/01 – Bia Socek
Guaratuba
10/01 – Relespública
11/01 – Black Maria
17/01 – Rúbia Divino
18/01 – Blindagem
Porto São José
10/01 – Inimigos do Ritmo
11/01 – Thiago Viola
17/01 – APK
18/01 – Orquestra Sanfônica
Porto Rico
10/01 – Irmãos Jovino
11/01 – João Vitor e Gabriel
17/01 – Jean e Júlio
18/01 – André di Barros
Biblioteca Pública do Paraná (BPP)
Jornal Cândido – O periódico online, edição 157, está disponível com um conteúdo especial sobre a língua portuguesa, que constrói a profundidade do idioma e da literatura brasileira, em reportagem assinada por Bianca Weiss. Ela conversou com linguistas, professores e comunicadores para entender a complexidade do idioma no Brasil. Na retranca, a redação selecionou algumas obras que demonstram a vivacidade linguística do português.
O escritor, tradutor e professor Caetano Galindo, autor de “Latim em Pó” (2023), concede uma entrevista ao jornalista Lucas de Lima, sobre questões do idioma dentro do espectro educacional, cultural e sociopolítico, ampliando o debate da reportagem principal. Dalton Trevisan, falecido dia 9 de dezembro, aos 99 anos, está na pensata de Luiz Felipe Leprevost, diretor da Biblioteca Pública do Paraná (BPP).
O jornal oferece outros conteúdos inéditos e exclusivos, como a última entrevista da série Mulheres contra a Ditadura, com Sueli Bellato, feita por Vivian Faria; o conto vencedor em primeiro lugar do VI Prêmio Luci Collin, promovido pela UFPR, de Aura Grube; as dicas de Francis Ford Coppola em sua visita a Curitiba sobre elaboração de roteiros, por Carlitos Marinho; um ensaio fotográfico de Kaype Abreu; ainda, a arte da capa por Ana Santucci.
BIBLIOPRAIA – Neste mês de janeiro, a programação da Biblioteca Pública do Paraná continua concentrada no Litoral do Paraná, na praia de Caiobá, com o projeto Bibliopraia. São diversas atividades para todas as idades, com empréstimos de livros, contação de histórias, encontros focados no público 60+, entre outras atrações. O projeto segue até dia 2 de fevereiro, das 8h às 12h e das 15h às 19h, no Condomínio Verão Maior, próximo ao Sesc.
SEÇÃO BRAILLE
Cine Inclusivo
Sessões de filmes com audiodescrição e janela de libras para pessoas com deficiência visual e auditiva.
Títulos disponíveis:
“Operação Babá” | Classificação: Livre | Duração: 1h 30 minutos
“A Família do Futuro”| Classificação: Livre | Duração: 1h 35 minutos
“Dom Quixote, adaptação de Cléia Regina Ramos” | Narrativa em libras | Duração: 30 minutos
Dias: 6 a 31 de janeiro
Horário: 8h30 às 18h — segunda a sexta-feira
O agendamento do Cine Inclusivo é feito pelo telefone (41) 3221-4985.
Museu de Arte Contemporânea (MAC Paraná)
Quarta Pública – No dia 15 de janeiro, a Quarta Pública do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) promove a oficina “StreetScript: Estilização de letras e criação de tags”, que explora o processo de criação das assinaturas no grafite. Mais do que um nome, tag é a identidade visual do artista, uma marca distintiva presente em suas obras. Nesta oficina, os participantes poderão conhecer técnicas de estilização de letras e desenvolver sua própria tag, contribuindo para um mural coletivo da oficina.
Exposição “Coletiva” – A mostra “Coletiva” na Sala Aberta do MAC Paraná segue em cartaz até 31 de janeiro de 2025. Desde abril, a sala 9 do Museu Oscar Niemeyer foi transformada em um espaço de criação, onde artistas convidados compartilham seu processo com o público. A exposição apresenta trabalhos de Akhan, Coletivo Brutas, Izadora Figueiredo, Luiz Moreira, Nicholas Steinmetz e Rimon Guimarães. Curadoria de Carolina Loch e Joanes Barauna.
Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)
Visitas guiadas em janeiro – As visitas acontecem todas as terças e quintas do mês de janeiro, das 14h às 15h30, com um grupo de até 15 pessoas. A participação será por ordem de chegada como forma de proporcionar uma experiência mais aprofundada para os visitantes do MCAA. As visitas guiadas são gratuitas e abertas para pessoas de todas as idades.
“Segredos da Cor” – A exibição da mostra “Segredo da Cor”, de Cecifrance Aquino, foi prorrogada até janeiro de 2015 na Sala Rotativa. Suas pinturas carregadas de significados, dialogam com o passado e presente, expondo questões racistas e xenofóbicas, ainda presentes no cotidiano, em pinturas cheias de brasilidade e cor. Entre as peças estão oito estandartes que desconstroem a herança colonial e oferecem um novo olhar sobre a sociedade brasileira. Cecifrance ressignifica esses emblemas, tornando-os instrumentos de luta antirracista. Entrada gratuita.
“Permanente” – Destinada a mostrar as obras de Alfredo Andersen, essa exposição contém quadros e desenhos que marcaram a vida e legado do pai da pintura paranaense. Entre retratos, paisagens e cenas de gênero, o público pode contemplar a produção artística do homem que dá nome ao nosso Museu Casa. Entrada gratuita.
Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)
“Desver” – “Desver” é uma instalação multissensorial de Ivana Cassuli e Marcelo Borges Eggers, do grupo Blanche Bois, que explora os ciclos de vida e a ressignificação das percepções visuais e sonoras. A mostra utiliza “glitch art”, “vídeo painting” e intervenções tecnológicas para criar novas formas de ver e ouvir o mundo. Entrada gratuita.
Oficina “A árvore museu” – No domingo (12) das 11h às 14h, o Núcleo Educativo do MUPA promove a atividade “A árvore museu”, destinada a crianças de 6 a 12 anos. Sem necessidade de inscrição prévia, a iniciativa será aberta ao público espontâneo durante o horário previsto. Durante a atividade, será oferecido um desenho interativo para colorir, contendo informações sobre algumas peças do acervo do museu. A partir desse material, as crianças serão convidadas a realizar um percurso investigativo pelas exposições em cartaz, explorando obras que tenham relação com o tema das árvores.
Oficina “Xanrí, Jogé e Pirá visitam o museu” – Na terça-feira (14) das 14h30 às 16h, o MUPA apresenta a atividade “Xanrí, Jogé e Pirá visitam o museu”, voltada para crianças de 3 a 6 anos. Inspirada por contos indígenas, a atividade explora histórias permeadas por animais que habitam rios, mares e florestas, repletas de significados culturais. As crianças serão convidadas a se locomoverem de formas divertidas e experimentais pelos espaços do museu, imitando os movimentos dos animais Xanrí (ave), Jogé (caranguejo) e Pirá (peixe), vivendo uma experiência única e criativa para explorar o museu de um jeito totalmente diferente. As inscrições podem ser realizadas por meio deste link.
Oficina de confecção de máscaras – Na quarta-feira, 15 de janeiro, das 14h30 às 17h30, o artista Bruno Romã conduzirá a atividade “Confecção de máscaras”, destinada a crianças a partir de 6 anos e adultos. A atividade começa com uma breve apresentação sobre o uso de máscaras em diferentes culturas. Em seguida, os participantes serão convidados a explorar sua criatividade confeccionando máscaras com materiais de papelaria. O objetivo é estimular a imaginação e proporcionar momentos de diversão ao criar e experimentar o uso das máscaras. As inscrições podem ser realizadas AQUI.
Oficina “Autorretratos gigantes” – Na quinta-feira (16), das 14h30 às 16h30, o MUPA promove o primeiro de dois encontros da atividade “Autorretratos gigantes”, destinada a crianças e adolescentes de 6 a 16 anos. A atividade começa com uma visita às exposições do museu para observar retratos e autorretratos, estimulando os participantes a refletirem sobre formas de autorrepresentação. Em seguida, cada participante terá a oportunidade de se representar artisticamente, criando e pintando um autorretrato em grande escala. As inscrições podem ser realizadas AQUI.
Oficina “Teatro de fantoche de meia” – Na sexta-feira (10) o MON promove a oficina “Teatro de fantoche de meia” em duas sessões, a primeira às 10h30 e a segunda às 14h30 (com interpretação de libras). Na atividade, os participantes são convidados a criar seu próprio fantoche de meia e contar novas histórias por meio dessa oficina de teatro. Para participar, é preciso adquirir o ingresso do museu diretamente na bilheteria ou pelo site.
Mediação Ásia – Na sexta-feira (10), às 15h, o MON realiza uma visita mediada à mostra “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”, em exibição na sala 5. A exposição estabelece um diálogo entre obras milenares da coleção asiática do museu e trabalhos de artistas asiáticos contemporâneos. A atividade é livre para todos os públicos. Para participar, basta adquirir o ingresso de acesso na bilheteria física ou pelo site.
Ateliê de criação com giz – Na quarta-feira (15), a partir das 11h, com entrada permitida até as 15h30, os Ateliês de Criação estarão abertos, oferecendo um espaço cheio de propostas e ideias para explorar a criatividade ao máximo. A atividade é gratuita e recomendada para maiores de 3 anos. O ateliê tem capacidade para atender até 60 pessoas simultaneamente, com acesso por ordem de chegada, sem necessidade de inscrição prévia. Basta comparecer dentro do horário estabelecido para participar. A atividade conta com tradução em Libras.
Oficina “Cadáver Esquisito” – Na quinta-feira (16), às 14h30, com interpretação em Libras, acontece a atividade “Cadáver Esquisito”. Já ouviu falar desse jogo? Ele permite criar composições coletivas de forma divertida e inusitada. A atividade é voltada para crianças de 7 a 12 anos e está sujeita à lotação. Os ingressos, que dão direito à participação e à visita ao museu, podem ser adquiridos AQUI.
Mediação “Poty” – Na quinta-feira (16), às 15h, haverá visita guiada à exposição “Trilhos e Traços – Poty 100 anos”, que apresenta a trajetória de um dos maiores artistas do Paraná e do Brasil. A mostra reúne cerca de 500 obras, um recorte das 4 mil peças doadas pela família do artista ao museu em 2022. Para participar, é preciso adquirir o ingresso comum de acesso na bilheteira física ou no site.
Miniauditório
Carlos Aupe & Evandro Rosa – Nesta sexta-feira (10), a partir das 20h, o Teatro Guaíra abre as atividades de 2025 com a apresentação dos cantores e compositores Carlos Aupe e Evandro Rosa. O show de voz e violão com canções originais dos artistas acontece no auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório). Os ingressos custam R$ 50,00, mas é possível garantir o ingresso solidário, com 50% de desconto, ao doar 1 kg de alimento não perecível. As entradas estão disponíveis no site DeuBalada.
ENDEREÇOS:
Museu do Expedicionário
Rua Comendador Macedo, 655 – Alto da XV, Curitiba
Museu Oscar Niemeyer (MON)
Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
(41) 3350-4468 / 3350-4448
Museu Paranaense (MUPA)
Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba
(41) 3304-3300
Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)
Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba
(41) 3232-9113
Biblioteca Pública do Paraná (BPP)
Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba
(41) 3221-4951
Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)
Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba
(41) 3222-8262
Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)
Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9
Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
(41) 3323-5328 / 3222-5172
Sala Adalice Araújo
Rua Ébano Pereira, 240 – Centro, Curitiba
Canal da Música – Grande Auditório
Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba
(41) 3331-7579
Casa Gomm
Rua Bruno Filgueira, 850 – Batel
Centro Cultural Teatro Guaíra
Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo, 175 – Centro, Curitiba
Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba
Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório) – Rua Amintas de Barros, 70 – Centro, Curitiba
Teatro Zé Maria – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Sucesso no Verão Maior Paraná, Banda da PMPR levanta o público com hits e talento
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26 minutos agoon
10 de janeiro de 2025By
Patrimônio histórico, artístico e cultural do Paraná, a Banda de Música da Polícia Militar (PMPR) tem feito a alegria de moradores e veranistas do Litoral do Estado. Rompendo as fronteiras dos quartéis para as areias do Litoral e bombando nas redes sociais com postagens sobre as letras das músicas, as apresentações dentro do Verão Maior Paraná têm mostrado um lado até então desconhecido da Corporação à população.
Quem não pode acompanhar presencialmente as apresentações têm tido a chance de assistir pelas redes sociais em vídeos que, somados, têm mais de 16,5 mil curtidas e centenas de comentários. Entre eles está a apresentação de “Pelados em Santos”, dos Mamonas Assassinas, com o público tornando-se uma espécie de segunda voz da banda. O vídeo conta com mais de mil curtidas no Instagram e tem comentários como “show top”, “sou muito fã” e “espetáculo”.
“Essa é uma música que a gente interage mais com o público. Eles se divertem bastante e ali começam a se soltar, a dançar. Então a gente vê que está dando muito certo o nosso repertório deste ano”, explica o capitão Elizeu da Silva, que está no comando da batuta da unidade mais antiga da PMPR.
Em outros vídeos, é citado o lado mais humano da Polícia Militar, mostrando que a Corporação é amiga do cidadão. “Sempre enfatizamos isso aos pais, que ensinem e incentivem as crianças a cumprimentar o policial, dar um abraço, para que eles cresçam com essa mentalidade de que a Polícia Militar é amiga”, salienta o capitão.
São as redes sociais que têm contribuído para que mais pessoas conheçam esse outro lado da PMPR. Para isso, a banda tem brincado com as legendas dos vídeos publicados, com memes relacionados às músicas tocadas. O mais famoso até agora, com 5 mil curtidas, é o vídeo de “Seu Polícia”, música de Zé Neto e Cristiano, em que o personagem da letra conversa com um policial sobre a sofrência de uma desilusão amorosa.
Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Jefferson Silva, a iniciativa da banda demonstra que a atuação da PM vai muito além da segurança, promovendo cultura e entretenimento. “A banda é uma extensão do nosso compromisso com a sociedade. Esses momentos de lazer são fundamentais para reforçar a proximidade com a comunidade e proporcionar uma experiência inesquecível a todos os presentes”, explica.
É justamente isso que tem chamado a atenção de quem se depara com as apresentações na orla da praia e fica para assistir. Diferente de uma postura mais sisuda que compõe o imaginário popular, os policiais militares levam, de forma leve e descontraída, uma opção a mais de entretenimento para a população, reforçando a ideia de uma polícia amiga do cidadão por meio da música.
DESDE CRIANÇA — O maestro Silva está na PMPR desde 1991 e, na banda, desde 1995. Ele começou na música ainda pequeno. “Para ser um músico profissional você tem que iniciar ainda criança, que foi o que eu fiz, assim como a maioria dos músicos da PM. Comecei por volta dos 10 anos, na igreja”, recorda o capitão.
Estava traçado o caminho. Aos 12 anos, após entrar na Guarda Mirim, Silva passou a tocar na banda da instituição até seus 18 anos, quando entrou na Polícia Militar. “Fiz o concurso com o desejo de tocar na PM. Desde criança, quando meus pais me levavam para assistir os desfiles de 7 de setembro, lembro de ficar sentado no meio-fio e meus olhos brilhavam quando via as bandas militares passarem”, lembra. “Eu sentia esse desejo no meu coração de ser músico da Polícia Militar.”
A Banda de Música da PMPR foi criada apenas três anos depois da própria Corporação, em 1857, e hoje conta com 50 integrantes, dividida em banda de concerto, banda para desfile, quarteto de saxofones, quinteto de metais e, a mais recente delas, a banda show, criada pelo capitão Silva após assumir o posto de maestro, em 2021. É esse grupo, composto por oito militares, que tem se apresentado no Litoral do Estado, com um repertório que agrada a todo tipo de público.
“Tocamos vários estilos musicais para agradarmos a todos, para que ninguém vá para casa chateado por não ouvir o seu gosto musical preferido. Nós tocamos rock nacional, pagode, MPB e sertanejo, do universitário ao raiz”, destaca Silva.
Mas o que embala mesmo a galera é o sertanejo. “Nós começamos no sertanejo universitário, que são as mais modernas, que os adolescentes conhecem, e depois terminamos com o raiz, que as pessoas mais velhas curtem. Entretanto, hoje temos visto muitos adolescentes cantando ‘Boate Azul’, ‘Ainda Ontem Chorei de Saudade’, que são músicas mais antigas, e isso é muito legal”, celebra.
Para ele, que tem na música sertaneja seu estilo preferido, esse carinho tem um gosto especial. “Esse é o meu último ano. Me aposento em 2025 após 35 anos como policial e 30 anos na banda. Esse é um legado que ficará para a Polícia Militar e para os paranaenses”, finaliza.
AGENDA CHEIA — A banda já passou pelos Palcos Sunsets de Matinhos, Caiobá, Guaratuba e Praia de Leste, e está com a agenda cheia nesta temporada. Mais shows estão na rota, desta vez com apresentações em Pontal do Paraná: na sexta (10) no Palco Sunset de Ipanema; no sábado (11) no Centro de Exposições da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) em Shangri-lá; e no domingo (12) no Palco Sunset de Shangri-lá.
E quase não dá para atender a demanda. Em média, são cerca de 40 apresentações por mês durante o ano, desde cerimônias no Palácio Iguaçu e outros órgãos do Executivo Estadual, na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça e outras instituições públicas, mas também em ocasiões especiais, como a apresentação para as crianças internadas no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, no Dia das Crianças, em 12 de outubro.
“Tem vídeos que viralizaram na internet das crianças dentro do quarto cantando junto, dançando, e isso não tem preço, faz com que todo o esforço, todos os dias que estamos longe da nossa família, todo esse sacrifício valha a pena. Porque a gente vê que estamos contribuindo com outros seres humanos que têm necessidades muito maiores que as nossas”, explica o policial militar e saxofonista da banda, sargento Gabriel Castro.
Para ele, esse contato próximo da comunidade também serve de inspiração, sobretudo para os pequenos. “Eu mesmo já tive experiências de crianças virem falar comigo, me dizendo ‘agora eu tenho o sonho de ser policial, quero fazer o que vocês fazem’. Isso, para gente, não tem preço”, destaca o sargento.
“É maravilhoso porque conseguimos contribuir para a segurança pública de uma forma diferente. A cultura, principalmente a música, tem o poder de chegar onde nenhuma outra área humana chega”, acrescenta. “Isso faz com que o cidadão veja o policial militar com outros olhos. Vemos crianças que antes olhavam para nós de forma receosa e, depois que a gente se apresenta, elas têm muito mais naturalidade”, complementa.
Ele também lembra de uma situação, em uma edição passada do Verão Maior, que o marcou. “Teve o caso de uma menina que veio, me deu um abraço e o pai dela, muito emocionado, pediu para tirarmos uma foto. Depois ele me contou que ela é autista e sempre teve medo da polícia, e a banda simplesmente quebrou isso. Todo aquele medo, o receio que ela tinha, perdeu graças ao poder da música”, disse.
O sargento Raphael Barboza, também integrante da banda desde 2011, é uma das pessoas que dá voz ao octeto da banda show da PM. Além dele, o grupo é composto por baterista, guitarrista, baixista, trio de metais e mais um cantor. “Na banda eu sou classificado como saxofonista, porém no dia a dia quando a formação é de banda militar eu toco flauta, também toco teclado quando preciso e agora, de um ano para cá, estou cantando também”, afirma.
“Das experiências que eu tenho na banda em vários segmentos, cantar é a que surpreende mais, porque a sensação é de que a gente está com a cara mais amostra com o público, e a recepção deles parece que é muito diferente, é muito mais calorosa, mais especial, vamos dizer assim, para quem está ali cantando”, ressalta.
Ver policiais militares em um ambiente diferente do habitual, levando diversão por meio da música, é uma quebra de paradigma e de preconceitos, segundo ele. “A sociedade tem uma visão da polícia apenas repressiva, sendo que essa não é a nossa função principal. Ela é muito mais preventiva do que as pessoas pensam. E quando a gente coloca uma farda, sobe num palco para cantar, a gente causa estranheza num primeiro momento, mas depois de um tempo, todo mundo se surpreende”, acrescenta.
É o sargento Barboza quem faz a parte de produção musical da banda show, com a escolha do repertório a ser tocado nas apresentações. Os shows contam com cerca de 18 músicas, com uma hora e meia de duração. Mas as vezes é difícil encerrar.
“Domingo passado (05) nos apresentamos em Guaratuba e foi unanimidade na banda: foi a melhor apresentação que fizemos, tanto em qualidade musical quanto de receptividade do público, ao ponto de acabar o repertório e o povo pedindo mais uma, mais uma”, celebra o cantor. “Tivemos que pegar uma do repertório do ano passado para terminar, então foi uma situação bastante especial pra gente.”
A solução, agora, é deixar mais músicas na cartola para os próximos shows. “Antes não tínhamos essas extras, agora teremos. Estava preparando a sequência dos próximos shows e já deixei algumas músicas que, se precisar, estão na manga”, completa.
VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.
Fonte: Governo PR
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