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Aintec da UEL levará projetos de inovação ao pavilhão Smart Agro da ExpoLondrina

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Pela primeira vez, a equipe da Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da UEL participará com estande próprio na ExpoLondrina 2024, que acontece de 5 a 14 de abril, no parque Governador Ney Braga. A equipe foi convidada pela Sociedade Rural do Paraná (SRP) para expor projetos, resultados, atividades de inovação e as empresas incubadas no pavilhão Smart Agro.

No espaço haverá palestras técnicas, eventos e a 6ª maratona Hackathon, competição de inovação para o desenvolvimento de soluções para o agronegócio.

O diretor da Aintec, professor Edson Miura, destaca que o convite partiu do diretor de Inovação da SRP, Edson Salvador, que ofereceu um espaço para a montagem de um estande exclusivo da Agência. Diante do desafio, a equipe se organizou para participar ativamente dos 10 dias da feira.

“A ideia é aproveitar essa vitrine para demonstrar resultados, expor produtos licenciados e fazer contato com o público interessado em inovação, desde empresas e cooperativas a profissionais interessados no serviço da Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica, a Intuel” destaca Miura.

Todas as startups incubadas, mesmo as não ligadas à área do agronegócio, foram convidadas a participar do estande. “Vamos ter grande visibilidade porque estaremos dentro de um ambiente de inovação que deverá atrair empreendedores da região e de fora”, afirma o diretor da Aintec.

O assessor técnico da Aintec, Marinno Arthur, explica que a equipe participou do Show Rural Coopavel, em Cascavel, em fevereiro passado, onde fez contato com um público plural e interessado, desde empreendedores que buscam apoio para estruturar startups a empresas e parceiros que olham para a área de bioprodutos.

“A participação da Aintec demonstrará ao público da ExpoLondrina o que a UEL realiza na área da inovação. Abre ainda possibilidades concretas para as startups incubadas buscarem e captarem empreendedores interessados em parcerias. Amplia, também, o contato da Agência com empresas e órgãos governamentais”, ressaltou Marinno.

Das 16 startups incubadas, seis são da área do Agro:

Novaalga – Startup de base tecnológica com foco em biotecnologia de microalgas. Fundada por pesquisadores especialistas na área, trabalha para o desenvolvimento de bioinsumos para o setor agronômico. Seus produtos e pesquisas possuem diferencial inovador e bioprocesso otimizado utilizando as microalgas, assim como sua produção em maior escala.

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Fantus – Empresa voltada ao desenvolvimento de pesquisas para a criação de novos equipamentos na área agrícola. É uma spin off empresarial, resultado da necessidade de atendimento de mercado advindo de experiências da empresa Agribela, que defende a redução do consumo excessivo de insumos por meio de recomendações agronômicas eficientes.

Icrop – Empresa voltada para o desenvolvimento de serviços no agro, em específico quanto à criação e desenvolvimento de pivôs e sistemas de irrigação, com inovação tecnológica própria usando o geoprocessamento. Busca desenvolver pesquisas em conjunto com laboratórios e departamentos da UEL.

Gaia Agrosolutions – Empresa que pesquisa que desenvolve, registra e comercializa produtos para o agronegócio brasileiro. Ante o atual cenário de mudanças do agronegócio, tem o propósito de permitir o acesso de tecnologias eficientes e de baixa pegada de carbono para o mercado.

Bio3 – Com tríplice frente de atuação, sendo Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação voltada para o Agro. Os 3 Bs de expertise são: “Bioprospecção” de linhagens microbianas originais para desenvolvimento de produtos; “Bioprocessos” de bancada e industriais; e “Bioinformática”, para compreender o arcabouço genético dos princípios ativos microbianos. Spin-off acadêmica com modelo de negócio de uma startup nascida dentro do Laboratório de Biotecnologia Microbiana da UEL.

PHYTONOURISH SCIENCE – Startup dedicada a gerar inovação e tecnologia para as empresas fabricantes de bioinsumos, produtos para nutrição e fisiologia vegetal. Com a estratégia de aplicar tecnologia disruptiva sob o conceito de indústria 4G alavancando estruturas ágeis que contribuam para o crescimento orgânico dos negócios, promovendo tecnologias acordes a partir da redução de emissões de Carbono e de benefícios diretos ao consumidor.

As demais incubadas são de setores da saúde, biotecnologia e outras áreas:

Biotec – Idealizada para gerar produtos cosméticos sustentáveis com incorporação de ingredientes microbianos. Pioneira no desenvolvimento de produtos dermocosméticos com ativos microbianos, sustentáveis, atóxicos, veganos e ecologicamente corretos. A empresa tem hoje uma linha de produtos dermocosméticos chamada Biolevan®, com três produtos: Água Micelar, Loção Tônica e Sérum Hidratante e Primer Facial com adição da levana.

GRAL Bioativos – Startup de biotecnologia que tem a missão de desenvolver soluções antimicrobianas verdes com baixa toxicidade e prestar consultoria na criação de novos produtos.

Ecoleta – Explora tecnologia e metodologia com o grupo Ninter/UEL – Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Resíduos. Possui atuação na área de sustentabilidade, por lidar diretamente com a gestão de resíduos advindos de condomínios verticais, a princípio na região de Londrina e posteriormente com ampliação de território atendido.

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Cyclus Biotecnologia – Empresa de biotecnologia com foco no desenvolvimento de materiais biodegrádaveis e compostáveis. Atua por meio da economia circular, com foco na regeneração da natureza, visando a redução da produção de resíduos sólidos e fazendo com que os materiais circulem, aumentando seu tempo de vida útil.

Switch Soluções em IoT – Desenvolve aplicativos móveis e software web de Internet das Coisas para ajudar clientes a conectar e gerenciar seus dispositivos e tomar decisões baseadas em dados, reduzindo custos e aumentando a produção e eficiência de seus negócios com soluções de Internet das coisas.

BRTech Startup – Empresa de reciclagem de baterias, busca soluções para os problemas globais de reciclagem e recuperação de elementos tóxicos e valiosos. A missão é reciclar baterias íons de lítio (BIL’s) de maneira sustentável e eficiente, tornando o processo totalmente circular. Desenvolve processos de reciclagem para oferecer aos setores industriais como foco em diferentes empresas produtoras de baterias e entidades recicladoras de eletrônicos.

PRONASSU – Criada com o objetivo de desenvolver produtos sustentáveis, com qualidade, segurança e eficácia. Elabora produtos com finalidade nutracêutica, de maneira sustentável, visando o bem-estar dos consumidores e do ambiente.

CureCode – Vencedora do Hackathon HealthTech 2023, é uma startup dedicada a inovar no setor de saúde, fornecendo soluções sustentáveis. Desenvolve produtos e busca a otimização de processos e serviços para impulsionar a inovação. Os sócios são alunos de graduação e de pós-graduação da UEL e UEM.

OAZO – Empresa foi constituída com o intuito de levar à sociedade o know-how desenvolvido através de anos por pesquisadores da área de enfermagem voltado para a tratativa da sede de pacientes em pré e pós-operatório, queimados e críticos. É uma spin off acadêmica e que já possui contrato de transferência de tecnologia assinado com a UEL.

Poliverde – Transforma retalhos de tecido em pellets, pequenos tubos de plástico que constituem matéria prima para produzir tecidos novamente. A ideia é promover a economia circular, a economia justa e sustentável, fornecendo matéria prima com excelente relação custo x benefício.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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